terça-feira, 20 de março de 2012

Globo e Folha têm medo da verdade

Ilustração do blog PIG Imprensa Golpista
Por Altamiro Borges

Em editoriais ontem (19), que até parecem combinados, O Globo e Folha criticaram os setores de sociedade que pretendem, com a instalação da Comissão da Verdade, apurar os crimes da ditadura militar. Na avaliação dos dois jornais, que deram apoio ao golpe de 1964 e às barbáries do regime, não cabe analisar o passado – seja discutindo a Lei da Anistia ou a chacina no Araguaia.

Valdemiro, Macedo e a guerra religiosa

Por Altamiro Borges

O “Domingo Espetacular” do final de semana passado dedicou mais de 25 minutos para exibir “os segredos do apóstolo Valdemiro Santiago”, o chefão da Igreja Mundial do Poder de Deus. A reportagem em tom sensacionalista, produzida por Marcelo Rezende, revela as maracutaias deste tele-evangelista, rival de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, dona da TV Record.

Sem querer, Fantástico cutuca Serra

Por Altamiro Borges

Na sua edição de domingo, o Fantástico exibiu longa reportagem sobre a corrupção no Brasil. Sempre atento ao que sai na TV Globo, nesta terça-feira (20) o Ministério da Saúde baixou uma portaria que determina a apuração rigorosa das denúncias envolvendo três hospitais públicos, que teriam sido alvos de tentativas de suborno por parte de empresários corruptos.

A mansão e a crise na RedeTV!

Por Altamiro Borges

Em reportagem de três páginas inteiras, a revista Exame desta semana confirmou que a crise da RedeTV! é muito grave e decorre, principalmente, da prática predatória dos seus proprietários. A publicação da Editora Abril, talvez por interesses mesquinhos, questiona a própria continuidade da emissora, que passa pelo momento mais difícil desde a sua criação, ocorrida 13 anos atrás.

Para Serra, promessa é “um papelzinho”

Por Altamiro Borges

Em entrevista à rádio Capital, nesta segunda-feira (19), o tucano José Serra confirmou que a sua palavra não vale nada. Sobre o documento que assinou durante sabatina da Folha, em 14 de setembro de 2004, em que prometeu “cumprir os quatro anos de mandato na íntegra, sem renunciar à prefeitura para me candidatar a nenhum outro cargo eletivo”, o eterno candidato afirmou:

Classificação indicativa não é censura



TV Cultura: nova privataria em curso

Por Joaquim Ernesto Palhares, no sítio Carta Maior:

A ninguém mais é dado o direito de supor que o colapso da ordem neoliberal conduzirá, mecanicamente, à redenção da esfera pública na vida da sociedade. O que se verifica em muitos países, sobretudo na Europa, é que o pior pode acontecer. A imensa reconstrução a ser enfrentada ainda espera por seus protagonistas históricos. Em muitos casos, sequer existe o que recuperar. A crise realçou carências antigas; respostas nunca antes contempladas de fato, aguardam uma equação inovadora.

Um marco esquecido na história

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

No ainda inédito e valioso depoimento que escreveu sob o título Anos setenta: a UnB e a definição das políticas de comunicação no Brasil (a ser publicado pela Editora da UnB), o professor Marco Antonio Rodrigues Dias – ex-professor, chefe do antigo Departamento de Comunicação (COM), decano de Extensão e vice-reitor – lembra: