sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Prisão de Steve Bannon abate o bolsonarismo

Plano de Flávio Dino e abismo de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

O Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado lançado pelo governador do estado do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) representa um forte contraste com a política econômica do governo Bolsonaro. Ao todo, serão investidos R$ 558 milhões em obras e compras públicas, com investimentos que serão realizados entre os meses de agosto a dezembro deste ano. Uma das principais metas, segundo o governo maranhense, é a manutenção do número de empregos criados no mesmo período de 2019, que foi de 62.927 admissões.

Os liberais não quebraram seus santos

Por Fernando Brito, em seu blog:

O Valor traz hoje em sua capa a manchete que afirma que o ministro da Economia Paulo Guedes assume Pró-Brasil e amplia o programa para criar empregos.

E você já leu em inúmeros lugares e declarações que Jair Bolsonaro, com o “Renda Brasil”, vai dobrar o Bolsa Família, em valor e alcance.

Tudo muito bom, desde que você esqueça o que realmente pensa esta gente que cansou de apontar o Bolsa Família como um programa populista, que estava tornando os brasileiros vagabundos que não queriam trabalhar, mas viver do auxílio e de que era melhor emprego sem direito do que direitos sem emprego.

O que houve? Uma epifania? Uma conversão milagrosa destas mentes à ideia de que o progresso econômico se funda na elevação do poder de compra da população e dos seus níveis de bem-estar?

Bolsonaro, o sujeito histórico do fascismo

Por Jeferson Miola, em seu blog:                     

1.

No 1º turno da eleição de 2018, Bolsonaro obteve 49,2 milhões de votos – 33,5% do total de 147,3 milhões de eleitores alistados. Considerando-se apenas os 107 milhões de votos válidos; ou seja, descontando-se os votos em branco, nulos e as abstenções, teve 46%.

As séries de pesquisas de opinião realizadas por distintos institutos desde o início do governo Bolsonaro mostram, com variações sutis, que o pior índice de aprovação dele em todo este período nunca foi inferior a 25%, em maio/2020.

Com este desempenho Bolsonaro – um sociopata genocida que deveria estar preso, se as instituições de fato estivessem funcionando normalmente – nunca deixou de ser um polo eleitoral competitivo da extrema-direita. Mais: ele é, hoje, o fator político em torno do qual a oligarquia dominante, em todos seus matizes, do centro-direita à extrema-direita, gravita.

O teto de gastos asfixia a democracia

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Antes de entrar propriamente dito no argumento central que proponho nessa reflexão, a saber: que o teto de gastos fere e asfixia democracia – quero tecer alguns comentários de ordem mais geral.

O primeiro deles é que a aprovação da Emenda Constitucional nº 95, em 2016, partiu de uma premissa equivocada.

Se é certo que desde 2014 o Brasil passou a incorrer em desequilíbrio fiscal – ou seja, a gente passou a gastar mais do que a gente arrecadava – é certo, também, que para solucionar esse desequilíbrio a gente teria, pelo menos, dois caminhos.

No entanto, depois de marteladas tantas vezes na nossa cabeça, a ideia de que o Estado não pode gastar mais do que arrecada, a gente achou – por óbvio – que o ajuste desse desequilíbrio teria que ser feito, necessariamente, cortando gastos.

Moro e a "delação mentirosa" de Palocci

Volta às aulas na pandemia é crime!

Manifesto pelo fim do teto de gastos

Por César Locatelli

“Para fazer frente aos desafios do Século 21, é preciso repensar a atuação do Estado, o que necessariamente passa por uma revisão daquilo que sabemos que já não funciona.” E revisar o que não funciona passa, especialmente, pela extinção do teto de gastos que comprime as políticas sociais de saúde, educação e assistência e os investimentos da União.

Essa é a mensagem central do documento “Teto de gastos, a âncora da estagnação brasileira e da crise social”, organizado pela ABED – Associação Brasileira de Economistas pela Democracia e que recebeu a assinatura de 380 economistas. Além da extinção do teto de gastos, o documento exige um pacto social mais harmônico e uma reforma tributária progressiva.

O canto de guerra dos Kayapós

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Num Brasil silenciado pela pandemia, em que boa parte da população fecha os olhos para a negligência sanitária e a incompetência econômica do governo, graças ao auxílio emergencial providenciado pelo Congresso e apropriado por Bolsonaro, o som de resistência que se ouve vem dos índios.

Desde ontem um grupo de Kayapós mantém o bloqueio da rodovia 163, na altura de Novo Progresso, no Pará.

Entoando cantos de guerra, e batendo com seus varões no asfalto, eles queimaram uma carta da Funai que não atendeu à principal reivindicação deles – a renovação do Plano Básico Ambiental-Indigena (PBA-I), que consiste no financiamento de projetos que compensem os impactos da construção da rodovia que cortou as terras deles.

Maia salva Bolsonaro no golpe aos servidores

Por Altamiro Borges

Mais uma vez o 'rentista' Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara Federal, salvou o "capetão" na sua agenda ultraneoliberal na economia. Em sessão na noite desta quinta-feira (20), os deputados mantiveram o projeto de Bolsonaro/Guedes de congelamento dos salários dos servidores públicos de estados e municípios.

A mídia rentista, que espinafrou o Senado que um dia antes havia rejeitado a proposta de arrocho do governo, novamente é só elogios à “seriedade" e à "responsabilidade fiscal” do presidente da Câmara. O incompetente Jair Bolsonaro, que temia a traição do próprio Centrão, deve mais uma ao seu “fiel” aliado na pauta econômica regressiva e destrutiva.

Centrão “jantou” o general Augusto Heleno

Por Altamiro Borges

Os bolsominions são otários e acreditam em fake news. Em maio de 2018, o general Augusto Heleno cantarolou na convenção do PSL que homologou a candidatura de Jair Bolsonaro: "Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão". Já nesta quarta-feira (19), o milico velhaco estava todo faceiro em uma comilança com os fisiológicos do Centrão.

Segundo a Folha, o almoço no Palácio do Planalto reuniu 22 deputados e sete ministros - incluindo o general canastrão. O evento serviu para "coroar a aliança com o Centrão na tentativa de montar uma base mínima de apoio no Congresso" para evitar qualquer chance de abertura de processo de impeachment.