domingo, 18 de fevereiro de 2024

Bolsonaristas apagam 1,5 mil vídeos do Youtube

Por Altamiro Borges


Mesmo agindo em total liberdade na terra sem lei das plataformas digitais, as milícias bolsonaristas estão preocupadas. Na semana passada, após a megaoperação da Polícia Federal que cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão contra Jair Bolsonaro e seus aliados golpistas, os internautas que espalharam mentiras sobre a derrota eleitoral do “mito” trataram de apagar as suas postagens mentirosas, as suas fakes news.

Segundo levantamento feito pela consultoria Novelo Data, instituto que monitora os movimentos da extrema direita nas redes sociais, os canais do YouTube que integram o esgoto bolsonarista retiraram do ar mais de 1,5 mil vídeos logo nas primeiras 48 horas após a ação da PF – em 8 de fevereiro. A remoção do conteúdo partiu dos proprietários dos perfis e não foi motivada por determinação judicial ou por decisão do YouTube.

Sikêra é punido por atacar motorista da Uber

Por Altamiro Borges


O raivoso bolsonarista Sikêra Jr., ex-apresentador da RedeTV!, segue colecionando derrotas judiciais. O jornalista Rogério Gentile informa no site UOL que o picareta “foi condenado em primeira instância pela Justiça de São Paulo a pagar indenização de R$ 20 mil a um motorista do aplicativo Uber que foi chamado de “vagabundo” e “estuprador” durante o programa Alerta Nacional, em 2022”.

Naquele ano, após ser acusado levianamente por uma passageira, o trabalhador foi levado à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado. A investigação do Ministério Público logo concluiu que não houve qualquer conduta ilícita. Mas o sensacionalista Sikêra Jr. nem esperou o resultado do inquérito para fuzilar o injustiçado. O assassino de reputações exibiu a imagem do motorista e disparou: ‘Imagine um vagabundo com um carro na mão com uma cliente atrás, celular bom, bolsa, a mulher bonita dentro da jaulinha dele... Chegou de carro todo apagado, isso é carro de bandido, de assaltante, de estuprador. Vai estuprar, matar, fazer o que quiser”.

Abin de Bolsonaro atentou contra a soberania

Charge: Latuff/247
Por Altamiro Borges


A Polícia Federal divulgou na semana passada que pedirá, no âmbito do inquérito que apura espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o indiciamento de milicianos do governo Bolsonaro por cometerem crime contra a soberania nacional. O delito está previsto na Lei nº 14.197, sancionada em 2021, que tipifica os crimes contra o Estado Democrático de Direito.

Segundo matéria do site Metrópoles, “fontes a par da investigação relataram que o crime teria se configurado pelo uso do software espião FirstMile. Adquirido pela Abin por R$ 5,7 milhões ainda no governo Temer, o dispositivo israelense foi usado para monitorar a geolocalização de autoridades, adversários e aliados de Bolsonaro durante a gestão passada”.

STF abre inquérito contra Nikolas Ferreira

Zema vai ter que se explicar para o Xandão

Os militares que não barraram o golpe

Influência sionista nos meios de comunicação