domingo, 18 de novembro de 2018

Magno Malta e o caso de pedofilia

Por Altamiro Borges

Só mesmo o cupincha Jair Bolsonaro para salvar a “alma” de Magno Malta, o pastor que atravessa um inferno astral. Nas eleições de outubro, o charlatão preconceituoso foi derrotado na sua tentativa de reeleição para o Senado no Espirito Santo. Por ironia da história, o estado recordista em número de evangélicos elegeu Fabiano Contarato (Rede), o primeiro senador assumidamente gay da história do país. Para piorar o seu martírio, uma das vítimas do seu ódio entrou na Justiça exigindo reparação por danos morais. Luiz Alves de Lima, ex-cobrador de ônibus, sofreu nas mãos do endiabrado Magno Malta. Vale o relato da jornalista Anna Virginia Balloussier, em reportagem publicada na Folha de S.Paulo na quinta-feira (15).

Merval Pereira culpa os médicos cubanos

Foto: Araquém Alcântara
Por Rafael Duarte, no blog Saiba Mais:

O jornalista Merval Pereira não surpreende. Na coluna deste sábado (17), publicada no jornal O Globo, o funcionário nº 1 da família Marinho culpou o governo cubano pela pane no programa Mais Médicos provocada pela saída de mais de 8 mil cubanos que devem deixar aproximadamente 24 milhões de brasileiros pobres sem atendimento médico em todo o país.

- A crise que pode afetar milhões de brasileiros com a saída imediata dos médicos cubanos deve ser atribuída, em primeiro lugar, ao governo de Cuba, que decidiu usar os carentes brasileiros para retaliar um governo de direita que venceu a eleição presidencial com críticas ao programa e a Cuba”, diz.

As sete pragas para o Brasil

Por Lucas Figueiredo, no blog Nocaute:

Pela montagem do novo ministério, está cada vez mais claro que, no governo Bolsonaro, o poder de fato vai acabar caindo no colo das Forças Armadas. Repare:

1 – Onyx Lorenzoni (Casa Civil) ganhou alguma notoriedade na CPI dos Correios, mas sempre foi um deputado de 2ª linha. O homem que deverá ser a principal referência, perante o Congresso, nas muitas e complexas reformas pretendidas pelo novo governo não gosta e não domina da difícil arte da coordenação política. Antes mesmo de assumir, está sendo fritado por Bolsonaro;

Os desafios atuais do sindicalismo

Por Nivaldo Santana, no site da CTB:

O movimento sindical brasileiro vive um período de grandes dificuldades. Seguramente, é o pior momento desde o fim do regime militar. Recessão, desemprego, precarização do trabalho, arrocho salarial, enfraquecimento sindical e outras mazelas compõem a agenda regressiva contra o sindicalismo. Para usar um termo muito em voga, uma tempestade perfeita se abate sobre os trabalhadores e a organização sindical no país.

Bolsonaro acaba com o "Mais Médicos"

Foto; Araquém Alcântara
Por Kjeld Jakobsen, no site da Fundação Perseu Abramo:

Em mais uma demonstração de que não gosta de pobres e apesar da renovação do acordo Brasil-Cuba do Programa Mais Médicos em 2016, Bolsonaro condicionou a sua continuidade à uma série de exigências que se chocam com o conteúdo do acordo e que são inaceitáveis para o governo cubano, bem como para os próprios médicos.

Estas exigências são a aplicação de testes de capacidade para os profissionais cubanos, pagamento integral dos salários e a vinda de suas famílias para o Brasil. A única resposta possível do governo cubano a essas exigências absurdas seria sua retirada do acordo. Tirante a conotação eminentemente ideológica das condicionalidades impostas por Bolsonaro, o caráter econômico do acordo é de venda de prestação de serviços de saúde para o Brasil e que será interrompido.

O desastre que nos espera

Por Eugênio Aragão, no blog Diário do Centro do Mundo:

O governo do capitão da reserva Jair Bolsonaro parece ser, aos olhos de nós, pobres mortais, de uma improvisação catastrófica. Digo que “parece ser”, porque não é compreensível, dentro de minhas limitações, que um sujeito que conseguiu chegar lá por meio de sofisticadíssimo estratagema de impulsionamento global de mensagens mentirosas, com capacidade de iludir massas, esteja construindo um governo tão barbaramente desqualificado, sem que haja propósito nisso!

Sergio Moro, o rei nu

Por Joana Mortagua, no site Mídia Ninja:

“Não, jamais. Jamais. Sou um homem de Justiça e, sem qualquer demérito, não sou um homem da política”, disse Sérgio Moro em 2016 quando foi questionado sobre as suas motivações e ambições políticas.

Agora o super-juiz da Lava Jato aceitou o convite de Jair Bolsonaro para ser o próximo ministro da justiça do Brasil. Aliás, namorou o lugar durante a campanha, negociou-o assim que o ultra conservador foi eleito, e até este momento ainda não renunciou à magistratura, limitou-se a tirar férias.

Borges e os labirintos do fascismo

Por Tarso Genro, no site Sul-21:

Jorge Luis Borges (1889-1986) foi um grande escritor e um escritor original. Nem todo o grande escritor é original e grande, como foram Dostoiewski, Shakespeare e Machado. E um grande escritor nem sempre é original, como Philip Roth, Jorge Amado ou Sholokhow. Mas o que vejo de original e genial em Borges é que nem sempre – quando a gente o lê – sabe-se se estamos perante um conto escrito por ele, um ensaio literário, o prefácio de um livro imaginário ou um pequena lição de filosofia da estética. Borges parece que nos trata como dementes incompletos à espera de uma razão imaginária, mas, se entramos no seu jogo verbal saímos mais lúcidos, pois aprendemos a separar a demência da arte, o desequilíbrio das emoções que ele mesmo nos causa, da forte tensão cultural que revela nos seus textos.

Reforma da Previdência e a farsa do governo

Por Franci Brito, no site Jornalistas Livres:

Você provavelmente já ouviu falar se nada for feito a previdência irá quebrar e não terá como pagar aposentadorias daqui a algum tempo. Porém, distintos especialistas afirmam que o déficit da Previdência é uma farsa e que o Governo mente quando diz que a Previdência está quebrada.

Maria Cecília Trópia, advogada e pós-graduada em Direito Previdenciário, explica que todos trabalhadores contribuem por meio de folhas de pagamento ou individuais, mas, desse montante, o governo retira 30 por cento para outros fins e não repassa para a Previdência. 

Governo à imagem e semelhança de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

As indicações do presidente eleito Jair Bolsonaro para compor o seu governo conferem um nítido perfil de uma equipe à imagem e semelhança do seu discurso e do seu pensamento, sobretudo no período da campanha eleitoral. Começa pela presença de três generais do Exército (Hamilton Mourão, Augusto Heleno e Fernando Azevedo e Silva) e do tenente-coronel e astronauta Marcos Pontes, indicado ministro da Ciência e Tecnologia.

Mais Médicos e a popularidade de Bolsonaro

Foto: Araquém Alcântara
Por Renato Rovai, em seu blog:

Nos setores populares discurso não enche barriga. E muito menos resolve o problema do atendimento no Pronto Socorro. Por este motivo, o fim do acordo de cooperação com Cuba no Mais Médicos pode levar o governo Bolsonaro a perder boa parte da sua base popular.

As pessoas que conhecem a área de saúde brasileira já previam grandes problemas com a limitação imposta pela lei do teto de gastos. Já que na saúde, com o aumento da expectativa de vida e dos custos de tratamentos, é praticamente impossível gerenciar o sistema com a mesma quantidade de recursos.

Uma tragédia para 30 milhões de brasileiros

Foto: Araquém Alcântara
Por Arthur Chioro, no Blog do Renato:

Um caos para a organização do SUS, que depende da atenção básica para coordenar o acesso às redes regionais e garantir a universalidade e a integralidade da saúde.

Colapso no sistema de saúde nas 2.885 prefeituras que participam do programa e contam com médicos cubanos, em particular em 1.575 municípios, a maioria com menos de 20 mil habitantes, distribuídos em todas as regiões do país e que dependem exclusivamente dos médicos do Programa Mais Médicos (PMM).

Um vexame internacional que abala a relação do país com a Organização Pan-Americana de Saúde (OMS) e que desencadeará um cenário de desconfiança generalizada nas relações com outros países, parceiros do Brasil em inúmeros projetos na área da saúde.