sexta-feira, 31 de março de 2023

Piquet esconde joias ilegais de Bolsonaro

Bolsonaro produz o fracasso de um retornado

Charge: Zepa
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Bolsonaro tenta chamar Lula para a briga, logo na chegada, para tentar compensar o fiasco retumbante da volta, com meia dúzia de manés no aeroporto e na sede do PL.

É o maior fracasso de um retornado em toda a história de fugas (o caso dele) e exílios forçados, voluntários e assemelhados.

Nunca antes um ex-presidente retornou ao próprio país e teve uma recepção tão constrangedora. Nunca. Não há outro exemplo de fracasso com essa dimensão.

A recepção ao elemento é a primeira demonstração de que ele está morto politicamente e apenas será arrastado de um lado para outro por Valdemar Costa Neto, até ser abandonado.

O Plano Haddad e o futuro

Foto: Diogo Zacarias
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


O marco fiscal apresentado pelo ministro Fernando Haddad e equipe ditará o futuro da economia brasileira nos próximos quatro anos (logo, o de tods nós), e por decorrência o futuro do governo Lula e o destino político do próprio Haddad. Afora a consistência técnica, a costura política prévia foi bem feita, aplainando o caminho para a aprovação no Congresso.

A proposta conseguiu atender à demanda fiscalista, de regras para equilibrar as contas federais e controlar a evolução da dívida pública, e também à exigência, digamos, social-desenvolvimentista do presidente Lula, ao garantir espaço para o investimento e o crescimento, e também para as políticas sociais. Haddad chegou o mais próximo possível do desafio por ele mesmo definido como "agradar de Campos Neto a Gleisi Hoffmann". Nem o presidente do BC nem a presidente do PT soltaram fogos mas também não a atacaram.

Banco Central, bunker da oposição

Charge: Pelicano
Por Jeferson Miola, em seu blog:

É uma grande balela dizer que como o Banco Central [BC] é independente, é natural que tome decisões sobre a taxa de juros com total autonomia em relação ao governo soberanamente eleito.

A alegada independência do Banco Central é mero subterfúgio para camuflar o aparelhamento ideológico do órgão por agentes bolsonaristas e ultraliberais e por tecnocratas das finanças.

Na realidade, o Banco Central funciona como um bunker da oposição ao governo Lula. Suas decisões não se sustentam, em absoluto, em fundamentações técnico-econômicas razoáveis; são escolhas de natureza político-partidária.

O BC é, ao mesmo tempo, um mecanismo de rapinagem e roubo do orçamento público por meio de taxas estratosféricas de juros; e, também, uma arma de sabotagem e terrorismo financeiro para causar recessão econômica e, com isso, asfixiar e debilitar o governo Lula.

Ação contundente do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

Em uma semana tumultuada e preocupante a vitória dos metroviários e das metroviárias de São Paulo é o ponto alto da conjuntura.

Reivindicando o pagamento de um abono devido e outras vantagens postergadas o sindicato soube unificar a categoria e conduzi-la de maneira efetiva em uma greve de dois dias que provocou um bate-cabeças entre o governador e a direção do Metrô.

Ambos, o governador e a direção, não se entenderam sobre uma orientação de liberar as catracas, com idas e vindas contraditórias, enquanto o sindicato e os trabalhadores em greve prepararam-se para garantir os melhores procedimentos operacionais em quaisquer das situações.