quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Avança a ofensiva militar contra as eleições
Charge: Geuvar |
Insisto na tese de que o Ministro da Defesa, general Braga Netto, está à frente da ofensiva bolsonarista, para colocar em dúvida as próximas eleições.
O avanço militar no país começou no governo Michel Temer.
Assumindo a presidência, por conta o impeachment, o governo Temer era frágil o suficiente para tentar se alicerçar em algum poder. Optou-se pelo poder militar.
Coube ao comandante do Exército, general Villas Boas, indicar o general Sérgio Etchgoyen para o Gabinete de Segurança Institucional GSI).
Etchgoyen era camarada, amigo e homem de confiança de Villas Boas.
E politicamente muito mais atrevido.
Começa ali a saga militar.
De galo de briga a galinha choca
Charge: Nando Motta |
Ainda não se sabe ao certo – eu, pelo menos, ainda não cheguei a nenhuma conclusão – quais os resultados concretos da visita de Jair Messias à Rússia.
Bem, ele conseguiu a tal foto ao lado de Putin, para dizer aos seus seguidores mais fanáticos que tem trânsito livre e é respeitado no cenário internacional. Os do chiqueirinho da Alvorada vão adorar, aplaudir e agradecer aos céus.
Um dado, porém, me impactou e confirmou que, como todo falastrão metido a macho muito macho, quando é enfrentado Jair Messias fica mansinho, mansinho. Num instante o galo de briga vira galinha choca.
Aqui, ele odeia o comunismo, causador de todos os males da espécie humana.
Representatividade e legitimidade da Conclat
Por João Guilherme Vargas Netto
Quero ser lido hoje pelos dirigentes e ativistas sindicais preocupados com o sucesso da Conclat-2022.
A representatividade e a legitimidade são dois critérios que se entrelaçam para garantir a relevância desta Conclat e devem ser atendidos.
Como as direções das centrais sindicais convocaram a reunião para o dia 7 de abril, não a precedendo de instâncias decisórias de baixo para cima para a escolha de delegados e aprovação de propostas, a própria comissão organizadora deverá garantir aqueles dois atributos à reunião, exigência para o sucesso da elaboração da pauta nacional da classe trabalhadora.
Quero ser lido hoje pelos dirigentes e ativistas sindicais preocupados com o sucesso da Conclat-2022.
A representatividade e a legitimidade são dois critérios que se entrelaçam para garantir a relevância desta Conclat e devem ser atendidos.
Como as direções das centrais sindicais convocaram a reunião para o dia 7 de abril, não a precedendo de instâncias decisórias de baixo para cima para a escolha de delegados e aprovação de propostas, a própria comissão organizadora deverá garantir aqueles dois atributos à reunião, exigência para o sucesso da elaboração da pauta nacional da classe trabalhadora.
A armadilha dos generais da urna
Charge: Milton César |
A notícia mais importante do dia para o processo eleitoral foi a desistência do general Fernando Azevedo e Silva em ocupar o cargo de diretor geral do Tribunal Superior Eleitoral.
Com todo o respeito às suas justificativas de ordem pessoal (seriam alegados problemas de saúde, corre nos bastidores), o seu exercício naquele cargo seria, numa palavra, uma amoralidade, no mínimo.
O general foi, durante 26 meses, ministro do governo Jair Bolsonaro, condição que deveria fazer qualquer pessoa dar-se ou ser tida como impedida de gerir um processo eleitoral onde o mesmo presidente a quem serviu como ministro está disputando o pleito e, ainda pior, disputando no exercício do cargo que lhe dá o comando supremo das Forças Armadas, às quais, ainda que na reserva, Azevedo e Silva ainda pertence.
Com todo o respeito às suas justificativas de ordem pessoal (seriam alegados problemas de saúde, corre nos bastidores), o seu exercício naquele cargo seria, numa palavra, uma amoralidade, no mínimo.
O general foi, durante 26 meses, ministro do governo Jair Bolsonaro, condição que deveria fazer qualquer pessoa dar-se ou ser tida como impedida de gerir um processo eleitoral onde o mesmo presidente a quem serviu como ministro está disputando o pleito e, ainda pior, disputando no exercício do cargo que lhe dá o comando supremo das Forças Armadas, às quais, ainda que na reserva, Azevedo e Silva ainda pertence.
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