quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Cadê o otimismo da mídia com a economia?

Neoliberalismo e o fim da sociedade salarial

Por Marcio Pochmann, no site da Fundação Maurício Grabois:

Na geração líquida de 644 mil novos empregos assalariados formais em 2019 foi um alento frente ao mar do desemprego e subocupação que transborda no País desde 2015. Ao mesmo tempo, confirma o sentido geral pelo qual o mundo do trabalho encontra-se submetido pelo contexto mais geral imposto pela recessão econômica associada ao processo de desregulamentação das relações entre o capital e o trabalho.

O capitão do mato e os índios

Por Fernando Brito, em seu blog:

Estarrecedora a reportagem do Estadão sobre a proibição da Funai a que seus próprios funcionários visitem áreas indígenas ainda não demarcadas.

Pior ainda a justificativa de que métodos “marxistas” e “trotskistas” estariam sendo usados para a “retomada” de terras pelos índios.

Pior até do que fazia o ditador admirado por Bolsonaro, o General Emílio Médici, que, em 1973, sancionou lei dizendo que cabia à Funai assistir indígenas independente de que suas áreas de terra fossem homologadas ou não.

Lei, aliás, em pleno vigor.

Quem se enganou com Pedro Bial?

Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:

Pedro Bial arrebatou corações e mentes (inclusive das esquerdas) por algum tempo, até ser considerado traidor do jornalismo ao assumir o comando do Big Brother e fazer poesia de quinta categoria para exaltar um monte de machos enjaulados que ele chamava de nossos guerreiros.

Agora tem gente indignada porque Bial esculhambou com o documentário que vai representar o Brasil no Oscar e ainda tirou sarro de Pietra Costa porque seria açucarada demais.

Um cara que nos últimos anos se sustentou da pieguice não pode acusar ninguém de ser piegas.

Bernie Sanders e o segredo da esfinge

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

À medida que Bernie Sanders cresce nas prévias do Partido Democrata dos Estados Unidos, volta a esquentar o debate em torno da chamada MMT (na sigla em inglês: moderna teoria monetária).

Mas, antes que você vire a página ou clique em outra aba, modestamente me proponho a apresentar os principais aspectos desse importantíssimo debate, aparentemente abstrato e esdrúxulo, mas que não deve e não precisa ficar restrito à gente que se dedica a escarafunchar os meandros da economia. Em pouquíssimas palavras, eu resumiria o assunto da MMT da seguinte maneira:

Os números da tragédia social brasileira

Editorial do site Vermelho:

O panorama da economia brasileira, com dados que contam efetivamente sobre a realidade do país, é desolador. São quase 30 milhões de trabalhadores ganhando no máximo um salário mínimo, a indústria, em declínio já há tempo, segue em queda livre e o trabalho precário assume proporções assustadoras. Não há como vislumbrar o desenvolvimento do país com esses indicadores.

As causas desse trágico cenário é a ascensão da ideologia que interage com a herança escravocrata brasileira. Nesse projeto de poder, ela sequer retoma aquela ideia de que é preciso crescer para depois distribuir os frutos do desenvolvimento.

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