domingo, 1 de junho de 2014

A guerra dos demos Agripino e Rosalba

Por Altamiro Borges

Com o título “Agripino e Rosalba travam guerra”, a coluna de fofocas de Felipe Patury, na revista Época, postou uma nota curiosa neste sábado: “Os dois principais nomes do DEM são seu presidente, senador Agripino Maia, e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, que ele ajudou a eleger. Agora, os dois estão em campos opostos. Agripino quer evitar que Rosalba tente a reeleição. Na próxima reunião do DEM, dirá que a popularidade de Rosalba está no subsolo e que ela corre o risco de se tornar inelegível em razão de processos na Justiça Eleitoral. Rosalba acusará Agripino de afundar o DEM, já que é ela a única governadora do partido”.

Folha politiza até o horóscopo

Por Altamiro Borges

A Folha tucana não sabe mais o que inventar para sabotar a reeleição de Dilma Rousseff no pleito presidencial de outubro próximo. O jornal, que sempre detestou os movimentos sociais, chegou a criar um “protestômetro” para estimular manifestações contra a Copa do Mundo. Tudo o que ocorre no país, de passeatas por moradia a greves por melhores salários, é tratado como prova do desgaste do governo “lulopetista”. Nesta quarta-feira (28), porém, o diário extrapolou e caiu no ridículo. A astróloga Barbara Abramo fez uma estranha previsão na seção de horóscopos do jornalão: "Lua nova em Gêmeos sinaliza crescimento das oposições ao governo Dilma nos próximos dias”.

O repúdio aos escravocratas da Ellus

Por Altamiro Borges

A marca de grife Ellus até que merecia irreverentes protestos com o slogan: “Ellus: trabalho escravo é atrasado”. Daria para confeccionar adesivos e produzir camisetas bonitinhas, que seriam usados em singelos “desfiles” nas lojas que comercializam os seus produtos. Seria uma forma de escrachar a empresa que, durante a “São Paulo Fashion Week” na semana passada, exibiu uma camisa escrota com a estampa: “Abaixo este Brasil atrasado”. Seria também uma forma de lembrar aos mais tapados que a Ellus já foi acusada de explorar trabalho escravo no Brasil – a exemplo de várias outras marcas da moda, como Zara, Gregory, M.Officer, Collins, Marisa, Pernambucanas e C&A.

Contraponto debate Copa do Mundo


O Globo tem medo da democracia

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira (26), a presidenta Dilma Rousseff assinou decreto que torna obrigatória a realização de consultas públicas para ouvir a sociedade sobre temas decisivos para os rumos do país. A medida, que faz parte da intitulada “Política Nacional de Participação Social (PNPS)”, é um passo importante para ampliar os mecanismos de democracia participativa no Brasil. De imediato, a oposição direitista rechaçou a iniciativa. Coube, porém, ao jornal O Globo – o mesmo que apoiou o golpe militar e a sanguinária ditadura – a crítica mais raivosa à medida democratizante. Em editorial publicado neste sábado, o diário afirma, na maior caradura, que o “decreto agride a democracia representativa”.

Quem ganha com a regulação da mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Um dos públicos mais desinformados do país é o dos proprietários de veículos de mídia. E sobre um tema que bate diretamente nos seus interesses e no seu caixa: regulação da mídia..

Já escrevi em outras oportunidades sobre o extraordinário poder da Globo - a mais competente estrategista de seus próprios interesses. Através de um belo corpo de colunistas, ela conseguiu transformar um tema que interessa exclusivamente a ela - a regulação dos monopólios de mídia - em bandeira de todos os veículos de mídia que só teriam a ganhar com uma Lei dos Meios.

Resposta à calúnia da revista IstoÉ

IstoÉ e a corrupção midiática

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A IstoÉ presta um serviço sujo aos interesses políticos do PSDB e tenta manchar, com uma matéria ridícula em todos os sentidos, a reputação da revista Fórum, e de seu editor, Renato Rovai, e do blogueiro Eduardo Guimarães.

É uma matéria covarde porque se insere na estratégia maquiavélica de tentar asfixiar financeiramente uma blogosfera que nunca viveu de verbas públicas (ao contrário da grande mídia), e sempre conviveu com enormes dificuldades financeiras.