sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Mídia: ONU recebe relato de violações

Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

Diversas entidades estiveram presentes em reunião com o o relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão da Organização das Nações Unidas, Frank de La Rue, no dia 13, em São Paulo, apresentando casos brasileiros de violação da liberdade de expressão, assim como obstáculos para o avanço da efetivação do direito à comunicação. Em visita ao Brasil a convite da campanha “Para expressar a liberdade”, o guatemalteco afirmou que deve produzir uma notificação a partir dos relatos ouvidos e dos documentos recebidos.

O financiamento da mídia alternativa

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) disse, ao abrir a audiência pública para discutir o financiamento dos meios de comunicação alternativos, que o debate exige uma reflexão sobre a comunicação de um modo geral. E disse que a democratização da comunicação é uma das reformas mais estruturantes dentro da sociedade brasileira.

Relator da ONU e o monopólio da mídia

Por Felipe Rousselet, na revista Fórum:

O relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão da ONU (Organização das Nações Unidas), Frank La Rue, afirmou nesta quinta feira, 12, que o monopólio dos meios de comunicação deve ser evitado por meio da regulação da distribuição de concessões de rádio e televisão.

Quando o controle remoto não resolve

Ilustração: Saad Murtadha

Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Jornais, revistas, o rádio e a televisão tratam de inúmeros assuntos, quase sem restrição. Apenas um assunto é tabu: eles mesmos.

Durante muito tempo a crítica da mídia esteve restrita às universidades e a alguns sindicatos de jornalistas ou radialistas. Hoje a internet tem um papel importante na ampliação desse debate.

Trabalho escravo, quando acaba?

http://fineartamerica.com
Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Em janeiro de 2004, três auditores fiscais do trabalho e um motorista foram assassinados em Unaí (MG) ao investigarem trabalho escravo em uma lavoura de feijão. Em janeiro próximo se completam 9 anos de impunidade. Até agora ninguém foi condenado pela chacina que tirou as vidas dos auditores Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva, e do motorista Ailton Pereira da Silva.

Connecticut e o controle de armas

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

As últimas notícias sobre o massacre numa escola infantil de Newtown, no estado de Connecticut, dão conta de que pelo menos 28 pessoas morreram, entre elas 20 crianças. O suspeito está morto numa sala de aula. Seu nome é Adam Lanza, 20 anos. Sua mãe, Nancy, que trabalhava na escola, também foi assassinada. Não está claro ainda se Adam foi abatido pela polícia ou se cometeu suicídio. Seu irmão Ryan, 24, está sendo interrogado.

Ibope: Dilma fica acima das crises

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A nova pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira mostra que a maneira de governar da presidente Dilma Rousseff bateu novo recorde, chegando a 78% de aprovação, o maior desde o início do seu mandato, em meio ao bombardeio da mídia contra o PT e seus principais dirigentes.

O manual do golpe de Estado

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Cúrzio Malaparte escreveu, em 1931, seu livro político mais importante, Técnica del colpo di Stato: envenenamento da opinião pública, organização de quadros, atos de provocação, terrorismo e intimidação, e, por fim, a conquista do poder. Malaparte escreveu sua obra quando os Estados Unidos ainda não haviam aprimorado os seus serviços especiais, como o FBI - fundado sete anos antes - nem criado a CIA, em 1947. De lá para cá, as coisas mudaram, e muito. Já há, no Brasil, elementos para a redação de um atualizado Manual do Golpe.

Estadão, Noblat e o relator da ONU

Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:

Não têm limites as táticas sujas da mídia dominante quando o assunto é regulação da mídia, quer dizer, quando a ideia é a manutenção de seu poder oligopólico/monopólico. O artifício mais comum é a distorção de conceitos, como “liberdade de imprensa”, “liberdade de expressão”, “mídia independente” e “censura”, mas também a omissão de informações e debates são formas recorrentes através das quais os conglomerados midiáticos procuram manter sua hegemonia em detrimento da democracia na comunicação.

A direita nativa e a Operação 2014

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

E reaparece meu pai, Giannino, e não diz “profetica anima mea”, alma minha profética. Confirma apenas “mala tempora currunt” e comenta como é elementar a tarefa do analista político nas nossas latitudes. Refere-se, está claro, ao jornalista honesto, habilitado a perceber a previsibilidade dos movimentos dos senhores da casa-grande.

Até o mundo mineral recorda os tempos precedentes ao golpe de 1964 e reencontra aquele tom de fúria nos jornalões dos últimos dias. Desfraldam manchetes dignas da eclosão da guerra atômica. Está em curso, de fato, uma operação na mira de 2014, articulada em duas frentes com o mesmo objetivo: a debacle final de quem ousasse preocupar-se com o destino do País todo, senzala incluída.

“Gripe da covardia” de Celso de Mello

Por Altamiro Borges

Uma “forte gripe” do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, protelou por mais alguns dias um golpe na Constituição. A decisão sobre a perda dos mandatos dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT) – já condenados no julgamento do chamado “mensalão” – seria definida ontem pelo plenário do STF, mas foi adiada pela ausência do juiz, que alegou estar “com uma forte gripe” e foi orientado por seus médicos a ficar em repouso.