sexta-feira, 26 de abril de 2019

Governador Rui Costa fala aos blogueiros

Filosofia e Sociologia incomodam Bolsonaro

Por Ana Luíza Basílio, na revista CartaCapital:

O presidente Jair Bolsonaro iniciou a sexta-feira, 26, alarmando a sociedade. Algo que já tem se tornado frequente na gestão do capitão. O foco? A educação, área que tem sido palco de preocupantes investidas governamentais. Em um tweet publicado no início da manhã, o presidente anunciou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, estuda descentralizar investimentos em faculdades de Filosofia e Sociologia.


Ativistas digitais se reúnem em Campinas

Lula e a masmorra de Curitiba

Por Bepe Damasco, em seu blog:

1) Lula, como diz o consagrado linguista Noam Chomsky, é o preso político mais importante do mundo; 2) O sistema de justiça brasileiro, com as exceções que confirmam a regra, foi engolfado pelo conceito fascista do “direito penal do inimigo”; 3) Porções amplamente majoritárias das estruturas do poder judiciário rezam na cartilha do “partido da Lava Jato” e são capazes das maiores atrocidades jurídicas para fortalecer o protagonismo político de seus colegas de Curitiba; 4) Como postei no meu perfil do facebook, "redução de pena é o cacete. Lula não cometeu nenhum crime e os processos contra ele são todos fraudulentos."

Argentina desce ao abismo e assusta Bolsonaro

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Se o leitor ou a leitora teve a oportunidade de ir à bela Buenos Aires, tempos atrás, e se acostumou ao câmbio de 2,5 pesos por real, vai entender o que digo com uma única informação: o nosso real, mesmo baqueado em dólar, está comprando, neste momento, quase que 12 pesos!

O país está entrando em colapso: em um ano, o risco país mais que dobrou – de 400 para mais de 900 pontos – e já ninguém acredita que, mesmo com o semicongelamento de preços, a inflação do ano fique abaixo de 50%. Isto por enquanto.

As agências que fazem seguro de risco já consideram que o país terá de decretar moratória – chamada no mercado de default – quando estiver para vencer o crédito de emergência obtido junto ao FMI.

"Moro é indigno, medíocre e lamentável"

O Brasil e o mergulho no atraso

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Segundo The Economist, a vetusta e conservadora revista britânica, algo como mensageiro oficial do capitalismo, a China decidiu responder à guerra comercial que lhe movem os EUA aumentando os investimentos em infraestrutura, educação, ciência e tecnologia, fórmula simples e clássica de ativar a economia. Ao lado das grandes obras, aplica recursos crescentes em educação e em pesquisa básica e na formação de mão-de-obra especializada, qualificada e qualificadíssima, e na pesquisa de ponta, em áreas como cibernética, exploração espacial (já chegou ao lado escuro da Lua), e inteligência artificial. Resultado óbvio: seu PIB cresceu 6,4% no primeiro trimestre deste ano. A China é hoje a segunda maior economia do mundo, caminhando para, em menos de uma década, superar os EUA, tanto como economia, quanto em desenvolvimento científico e tecnológico, com todas as implicações daí decorrentes para a geopolítica e as estratégias de segurança e hegemonia que transitam da atual unipolaridade (herança da Guerra Fria) para uma multipolaridade cujos contornos ainda não podem ser definidos.

Mobilidade urbana piora com uberização

Por Wagner de Alcântara Aragão, no site Brasil Debate:

Já tem até meme na rede social: “Sou de Dubai: Dubairro onde o Urber cancela a viagem”. Entre os usuários também já se ouvem queixas frequentes: “Quando chove, fica mais caro”; “Para deslocamento perto, fica complicado encontrar motorista”.

Aos poucos, o povo vai se dando conta da falácia que os aplicativos de transporte, na lógica atual de seguir unicamente as leis de mercado, representam para a mobilidade urbana.

A balinha, o tratamento cortês em relação aos táxis e ônibus, nada disso mais doura a pílula. Afinal, quando mais se precisa de ubers, 99 e afins, é justamente quando mais dificuldade se tem para contar com essa opção de transporte.

Indústria revela precipício bolsonarista

Editorial do site Vermelho:

Um abismo chama outro. O axioma explica bem o declínio da indústria brasileira, que poderia estar em outra situação se o governo atuasse para libertar a vasta área de consumo que padece com a falta de renda. Sem renda, não há consumo. Sem consumo, a produção trava. Sem essa dinâmica, o desenvolvimento do país não se realiza.

No 1º bimestre do ano, 54% da indústria apresentou queda, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). A situação mais grave é a do setor de bens intermediários (bens produzidos e utilizados na produção de outros bens), considerado o “coração” da indústria.

Brasil é governado por um bando de malucos