Ariel Palacios, articulista do Estadão e comentarista da TV
Globo, nunca gostou de Cristina Kirchner, a quem rotula de “populista”, “autoritária”,
“demagoga” e outros adjetivos tão comuns contra os governantes que não seguem a
cartilha dos EUA na América Latina. Mas hoje ele mesmo foi obrigado a reconhecer que a
reestatização da petrolífera YPF conquistou o amplo apoio da população do país vizinho.
domingo, 22 de abril de 2012
A falta de ética da revista Veja
Policarpo Jr., o editor da Veja que mantinha perigosas ligações
com o mafioso Carlinhos Cachoeira, ainda pode dormir sossegado. É o que sugere
o artigo do seu chefe, Eurípedes Alcântara, publicado no sítio da revista. O
texto, que estranhamente não saiu na edição impressa, é um arrazoado teórico sobre a “ética
no jornalismo”. Ele visa unicamente limpar a barra da Veja, acusada de se associar ao crime
organizado.
Todos somos argentinos
Por Mauro Santayana, em seu blog:
O Brasil e a Argentina, sendo os dois maiores países da
América do Sul, têm sido alvos preferenciais do domínio euro-americano em nosso
continente. A Argentina, sob Cristina Kirchner, depois de anos desastrados de
ditadura militar, e do governo caricato e neoliberal de Menen, se confronta com
Madri, ao retomar o controle de suas jazidas de petróleo que estava com a
Repsol. Quando um governo entrega, de forma aviltante, os bens nacionais ao
estrangeiro, como também ocorreu no Brasil, procede como quem oferece seu corpo
no mercado da prostituição. Assim, as medidas de Cristina buscam reparar a
abjeção de Menem.
Sobre Arthur Virgílio e Lula
Por Evando Peixoto, no blog Viomundo:
Esse Arthur Virgílio tem credibilidade tanto quando Demóstenes, o grande vestal da República. Não teve voto para se reeleger, mas mantém-se empedernido na tagarelice, com o discurso tucano para lá de desgastado.
Mas vamos ver aqui algumas coisinhas sobre o que ele diz. Afirma que “se Lula agisse de boa fé, não mentiria dizendo que nunca houve mensalão. Afinal, ele mesmo, à época do escândalo, foi à televisão pedir desculpas à nação”.
Esse Arthur Virgílio tem credibilidade tanto quando Demóstenes, o grande vestal da República. Não teve voto para se reeleger, mas mantém-se empedernido na tagarelice, com o discurso tucano para lá de desgastado.
Mas vamos ver aqui algumas coisinhas sobre o que ele diz. Afirma que “se Lula agisse de boa fé, não mentiria dizendo que nunca houve mensalão. Afinal, ele mesmo, à época do escândalo, foi à televisão pedir desculpas à nação”.
Capo da Veja terá como fugir da lei?
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Apesar da afetação de arrogância de seus paus-mandados, o italiano Roberto Civita, dono da revista Veja, está perdendo noites de sono com a disposição de cerca de metade do Congresso Nacional de convocá-lo a dar explicações na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que terá início na semana que entra.
STF: Os juízes e o juízo da história
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
Quando os políticos falam como juízes a democracia se eclipsa; quando os juízes falam pelos políticos, ela se desmoraliza. Nos dois casos o Judiciário deixa de ser o que promete.
Quando os políticos falam como juízes a democracia se eclipsa; quando os juízes falam pelos políticos, ela se desmoraliza. Nos dois casos o Judiciário deixa de ser o que promete.
No Estado de Direito a Justiça figura, teoricamente, como o abrigo dos compromissos e valores compartilhados de um ciclo histórico;a Constituição é a expressão máxima desse período e o Supremo Tribunal Federal sua extensão mediadora nas pendências e conflitos que as demais instâncias da lei e do Direito não puderam solucionar.
Uma CPI para a revista Veja
Por Luis Nassif, em seu blog:
O delegado Paulo Lacerda tinha tudo para ser um ícone do funcionalismo público. Funcionário exemplar, foi responsável pela transformação da Polícia Federal em uma organização eficiente e peça chave na luta contra a corrupção e o crime organizado.
Datafolha e o desespero demotucano
Por Altamiro Borges
A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (22) representou uma
ducha de água fria nas pretensões da oposição demotucana, que vive o seu inferno
astral e teme pela extinção. Apesar da artilharia midiática da operação “derruba-ministro”,
a presidenta Dilma Rousseff bate recordes de popularidade e, pior para a
direita, o ex-presidente Lula confirma sua posição de liderança inconteste.
Editor da Veja no comando de Serra
Sem maior estardalhaço – talvez para não apimentar ainda
mais a CPI do Cachoeira, que poderá desnudar as promíscuas relações da mídia no
país –, a Folha noticiou nesta semana que o editor de Brasil da Veja, Fábio
Portela, deixou o seu régio cargo para integrar o comando de campanha de José Serra
à prefeitura paulistana. Ele assumirá a coordenação de imprensa do candidato
tucano.
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