domingo, 28 de abril de 2019

PSOE vence, mas fascistas avançam na Espanha

Por Altamiro Borges

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – o “chanceler paralelo” que humilha o babaca Ernesto Araújo e que recentemente participou de um convescote fascista na Europa – não deve ter gostado muito do resultado das eleições na Espanha neste domingo (28). A imprensa mundial especulou que a extrema-direita seria a grande vitoriosa no pleito, prevendo mais de 60 deputados do Vox, o que daria à sigla fascista um papel decisivo na escolha do primeiro-ministro da monarquia parlamentarista. Esse prognóstico, felizmente, não se confirmou!

1º de Maio unitário esquenta a greve geral

Por Altamiro Borges

Finalmente, as centrais sindicais brasileiras decidiram se unir para enfrentar a brutal ofensiva neofascista contra o trabalho e a democracia. Após mais de três décadas de cisão, os protestos do Dia Internacional dos Trabalhadores serão unitários neste 1º de Maio. O eixo das manifestações será a luta em defesa da aposentadoria, contra a “deforma” previdenciária do carrasco Jair Bolsonaro. Os atos em todo o país, convocados pelas 10 centrais – seis delas reconhecidas oficialmente –, servirão como um esquenta para a greve geral já marcada para 14 de junho.

Cristina Kirchner vai voltar na Argentina?

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Argentina viveu momentos de alta tensão. O dólar bateu novo recorde, a inflação deu sinais de total descontrole, o chamado “risco-país” disparou e as projeções para o crescimento da economia foram ainda mais frustrantes – com alta do desemprego, das falências e da miséria. Diante do caos, cresceu a boataria de que o presidente Mauricio Macri – o direitista paparicado pelo tucano-fake João Doria e pelos fascistinhas mirins do MBL – até poderia cair antes do final do seu mandato.

Bolsonaro confirma o medo que sente de Lula

Por Vinícius Segalla, no blog Diário do Centro do Mundo:

O presidente Jair Bolsonaro falou com a imprensa na manhã deste sábado (27), um dia após a primeira entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva desde que está encarcerado na Polícia Federal em Curitiba.

A entrevista do ex-presidente, que aliás liderava com folga as pesquisas eleitorais até ser encarcerado e proibido de abrir a boca, foi assunto na entrevista do presidente, que presidente é só porque prenderam Lula e o impediram de falar.

E o que acha, então, Jair Bolsonaro, da entrevista do encarcerado? Que deveriam continuar proibindo o Lula de falar.

A 'inteligência caolha' da família Bolsonaro

Por Maria Luíza Franco Busse, no site Outras Palavras:

Mais um acontecimento incrível, fantástico, extraordinário, veio da parte de Carlos Bolsonaro. O vereador e filho de Número 02 da família que está no poder apresentou no twitter a questão filosófica mais cara e permanente da existência: “Quem sou eu”, seguida do que originou a indagação: “Neste monte de gente estrelada?”.

“Quem sou eu neste monte de gente estrelada?” foi o desabafo em função de ter sido enquadrado depois de postar vídeo no canal de Youtube do pai em que militares foram duramente ofendidos e criticados pelo mentor que vive nos Estados Unidos.

Lula dá uma lição aos seus algozes

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Se alguém ainda tinha dúvidas, não restou mais nenhuma: está explicado por que a toga e a farda se uniram, com o apoio da grande mídia, para prender Lula e o deixar apodrecer na cadeia, como prometeu Jair Bolsonaro na campanha.

Deixar Lula livre é um perigo para os golpistas civis e militares que estão entregando e destruindo o Brasil.

Só agora consegui terminar de ler a entrevista histórica de Lula, em que ele rompeu o silêncio imposto pela Justiça morista, desde que foi preso, há mais de um ano.

Jornal Nacional ignora entrevista de Lula

Do blog Viomundo:

"Estamos em um momento histórico em que a liberdade de imprensa está sob ameaça. A TV Globo é um baluarte na defesa desta liberdade constitucional ao longo da história. A solidariedade aqui manifesta e apresentada é, principalmente, aos profissionais de imprensa que constituem esse meio de comunicação. É para homenagear a Rede Globo e seu papel de integração nacional, mas é também para a defesa desse valor fundamental presente na nossa Constituição" - Randolfe Rodrigues, senador da Rede, em beija mão a José Roberto Marinho na sessão do Senado que “comemorou” os 54 anos da emissora.

"O jornalismo da emissora é referência nacional e internacional. Reconhecido pelo respeito, pela verdade, pela seriedade, pela visão crítica e pelo comprometimento de seus profissionais com o dever principal da imprensa, o dever de informar" - Davi Alcolumbre, presidente do Senado.


Luta democrática e o abuso de autoridade

Por Ronald Freitas, no site Vermelho:

A crise multilateral que o país vive agrava-se dia a dia. Além da persistente crise estrutural e sistêmica na política, na economia e no ambiente social, que tanto sofrimento impõe ao povo e desestrutura a Nação, as confusões, a falta de rumo, as disputas internas e o reacionarismo do governo Bolsonaro têm agravado de forma exponencial essa situação.

Doria acelera a elitização da cultura

Por Isa Penna e Fernanda Azevedo, na revista CartaCapital:

Depois de duas semanas de polêmica sobre os cortes no orçamento da cultura paulista, o governador João Doria e seu secretário da área, o ex-ministro de Temer Sérgio Sá Leitão, anunciaram, dia 15/4, uma nova composição do Conselho Estadual da Cultura. Com 30 componentes, dos quais apenas três mulheres, o Conselho tem 15 representantes do governo e – diz a grande mídia – 15 da “sociedade civil”. Detalhes: desses ilustres homens da civilíssima sociedade frequentada por João Dória, pelo menos 11 são empresários do setor de cultura, de eventos ou de entidades empresariais.

Lula e a indignação do inocente

Por Marcelo Uchôa, no site da Fundação Perseu Abramo:

Conta-se que questionado por correligionário sobre discurso de Orestes Quércia refutando cometimento de atos de corrupção, Ulisses Guimarães teria dito: “foi um belo discurso, mas faltou a indignação do inocente”. Na entrevista do ex-presidente Lula da Silva, na última sexta-feira (26/04), concedida ao El País e à Folha de São Paulo, no desenlace de longos meses de batalha judicial, viu-se claramente o sentido da expressão formulada por Ulisses Guimarães.

Extrema-direita bolsonarista mira no STF

Bolsonaro é o produto tosco das elites

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É preciso certa condescendência com Jair Bolsonaro, embora não a suficiente para absolvê-lo do fato de ser o executor de uma política de destruição do país, da mesma forma que não se pode achar que o pistoleiro é o grande culpado pela morte encomendada.

Bolsonaro, a rigor, foi o produto possível de um processo de destruição política do Brasil que pouco tem a ver com ele próprio.

Não passaria, em outras circunstâncias, de um apresentador de tevê ou rádio vespertino, destes de programas onde se derramam hemorragias do “mundo cão”, ou de um policial-parlamentar de baixa extração, como tivemos aqui no Rio o “Sivuca”, o delegado que veio da turma dos formadores do Esquadrão da Morte e criador, em 1986, do slogan “bandido bom é bandido morto”.

Num país disperso, Lula aponta rumo da luta

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país em busca de um caminho para enfrentar a catástrofe em curso, a entrevista de Lula a Mônica Bergamo e Florestan Fernandes Jr é o ponto de partida para a reconstrução de uma nação em escombros, dominada por um governo que em apenas 100 dias confirmou a disposição de destruir séculos de progresso histórico.

Quebrando uma censura de um ano e três semanas, de grande utilidade para a consolidação de uma ordem política contrária aos interesses da nação e a vontade da maioria de seu povo, o depoimento de Lula é a grande carta de navegação para o país enfrentar as tempestades e turbulências do próximo período. Deve ser revisto, debatido, lembrado mais de uma vez, tamanha a força de seus argumentos, a urgência de suas idéias.

Previdência e a catástrofe dos argumentos

Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:

Tive a honra de ser convidado, integrando um pequeno grupo de seis juristas, para participar da audiência pública promovida pela CCJ – Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, da Câmara dos Deputados. A ideia era apresentar a minha opinião sobre a constitucionalidade da PEC 06/19, apresentada pelo governante atual e que trata na Reforma da Previdência e outros assuntos “jabutis”. Não querendo desmerecer o charmoso réptil, “jabuti” é o jargão político utilizado quando se tenta incluir em uma norma em debate regras estranhas ao tema principal, aprovando-as sem grande aprofundamento.