quarta-feira, 17 de maio de 2017
Temer deve cair e Aécio tem que ser preso
Por Renato Rovai, em seu blog:
O governo Temer acabou, mas mais do que isso, Aécio tem que sair do Senado algemado. Há provas contundentes de corrupção denunciadas pelo donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista, realizadas nesta quarta-feira, 17, diretamente ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
Os empresários disseram ter gravações de Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e deputado cassado, hoje condenado e preso.
O governo Temer acabou, mas mais do que isso, Aécio tem que sair do Senado algemado. Há provas contundentes de corrupção denunciadas pelo donos da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista, realizadas nesta quarta-feira, 17, diretamente ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
Os empresários disseram ter gravações de Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e deputado cassado, hoje condenado e preso.
Temer, Cantanhêde e a babá do Michelzinho
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Se Michelzinho pode ter uma babá paga com dinheiro público, por que não o pai dele?
Viralizou nesta semana a série de fotos de Eliane Cantanhêde confraternizando com Michel Temer numa “entrevista”.
A legenda do DCM virou meme (no alto).
A imagem da jornalista do Estadão e da GloboNews com seu entrevistado é um escárnio, um epitáfio jornalístico. A glória da sabujice.
Se Michelzinho pode ter uma babá paga com dinheiro público, por que não o pai dele?
Viralizou nesta semana a série de fotos de Eliane Cantanhêde confraternizando com Michel Temer numa “entrevista”.
A legenda do DCM virou meme (no alto).
A imagem da jornalista do Estadão e da GloboNews com seu entrevistado é um escárnio, um epitáfio jornalístico. A glória da sabujice.
Geração de empregos: mídia e Temer mentem!
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
A manchete do Jornal O Globo de hoje, porta-voz do governo Temer, é sobre a geração de empregos. O próprio governo passou o dia usando suas redes sociais alardeando a geração de 60 mil postos de trabalho.
Num país com mais de 14 milhões de desempregados, é um tanto ridículo comemorara a geração de 60 mil empregos.
Então eu fui conferir os dados do Caged e confirmei o que eu já desconfiava.
Trata-se de uma ilusão de ótica estatística.
A manchete do Jornal O Globo de hoje, porta-voz do governo Temer, é sobre a geração de empregos. O próprio governo passou o dia usando suas redes sociais alardeando a geração de 60 mil postos de trabalho.
Num país com mais de 14 milhões de desempregados, é um tanto ridículo comemorara a geração de 60 mil empregos.
Então eu fui conferir os dados do Caged e confirmei o que eu já desconfiava.
Trata-se de uma ilusão de ótica estatística.
12 retrocessos em 12 meses de Temer
Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:
Na última semana completou-se um ano da consumação do golpe parlamentar no Brasil. Foi tempo suficiente para as máscaras caírem. Eduardo Cunha, o comandante da operação, está preso há mais de seis meses em Curitiba. Uma leva de ministros caiu por denúncias de corrupção, a começar por Jucá, o homem que foi gravado explicando o passo a passo das transações que levaram Temer ao poder. Outros oito estão sendo investigados. Temer, que não é réu apenas pela prerrogativa constitucional, amarga uma aprovação inferior a 10%.
Mas um ano foi também tempo suficiente para o golpe mostrar a que veio. O que está em jogo é a aplicação de um programa que não foi eleito pelo povo brasileiro. Mais ainda, que jamais o seria. A única forma de uma agenda regressiva como a de Temer chegar ao poder seria burlando o voto popular. Ela não cabe na democracia. A sustentação do governo não está no voto nem no apoio popular, mas na garantia dos interesses da banca e do grande empresariado.
Na última semana completou-se um ano da consumação do golpe parlamentar no Brasil. Foi tempo suficiente para as máscaras caírem. Eduardo Cunha, o comandante da operação, está preso há mais de seis meses em Curitiba. Uma leva de ministros caiu por denúncias de corrupção, a começar por Jucá, o homem que foi gravado explicando o passo a passo das transações que levaram Temer ao poder. Outros oito estão sendo investigados. Temer, que não é réu apenas pela prerrogativa constitucional, amarga uma aprovação inferior a 10%.
Mas um ano foi também tempo suficiente para o golpe mostrar a que veio. O que está em jogo é a aplicação de um programa que não foi eleito pelo povo brasileiro. Mais ainda, que jamais o seria. A única forma de uma agenda regressiva como a de Temer chegar ao poder seria burlando o voto popular. Ela não cabe na democracia. A sustentação do governo não está no voto nem no apoio popular, mas na garantia dos interesses da banca e do grande empresariado.
A confissão de Armínio Fraga
Editorial do site Vermelho:
Quando o golpe de Estado que tirou a presidenta Dilma Rousseff do poder estava sendo gestado a maior promessa dos golpistas era a de que o Brasil voltaria a crescer. Alguns incautos caíram na conversa e acreditaram que o mesmo grupo que havia levado o Brasil à lona tantas vezes cumpriria essa promessa.
Passado um ano a situação econômica do Brasil é desoladora. O desemprego bate recordes, cada vez mais famílias habitam as ruas das grandes cidades, a desesperança só cresce. A tentativa patética da grande mídia de achar alguma réstia de recuperação econômica só demostra que o golpe nos levou ao fundo do poço.
Quando o golpe de Estado que tirou a presidenta Dilma Rousseff do poder estava sendo gestado a maior promessa dos golpistas era a de que o Brasil voltaria a crescer. Alguns incautos caíram na conversa e acreditaram que o mesmo grupo que havia levado o Brasil à lona tantas vezes cumpriria essa promessa.
Passado um ano a situação econômica do Brasil é desoladora. O desemprego bate recordes, cada vez mais famílias habitam as ruas das grandes cidades, a desesperança só cresce. A tentativa patética da grande mídia de achar alguma réstia de recuperação econômica só demostra que o golpe nos levou ao fundo do poço.
Alckmin “liberou a cavalaria” contra Doria
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O PSDB deveria mudar seu nome para PT, Partido da Traição.
Aécio traiu Serra, que traiu Alckmin – em 2006 e com Gilberto Kassab, na prefeitura, em 2008.
Agora, Alckmin, traído por Doria, diz a Folha, “liberou a cavalaria” contra o sujeito que inventou para a Prefeitura de São Paulo.
A senha foi sua entrevista se dizendo “amadurecido e preparado” para ser candidato e que, na sua avaliação, Lula não tem chances no segundo turno.
O PSDB deveria mudar seu nome para PT, Partido da Traição.
Aécio traiu Serra, que traiu Alckmin – em 2006 e com Gilberto Kassab, na prefeitura, em 2008.
Agora, Alckmin, traído por Doria, diz a Folha, “liberou a cavalaria” contra o sujeito que inventou para a Prefeitura de São Paulo.
A senha foi sua entrevista se dizendo “amadurecido e preparado” para ser candidato e que, na sua avaliação, Lula não tem chances no segundo turno.
Bolsonaro e o fascínio da mediocridade
Por Matheus Pichonelli, no site The Intercept-Brasil:
“A imaturidade é de um profissional que deveria estar dedicado ao seu aprimoramento militar, através do adestramento, leitura e estudos, e não aventurar-se em conseguir riquezas.”
A avaliação consta de um documento do Conselho de Justificação do Exército sobre condutas – digamos – heterodoxas do hoje deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em seu tempo de militar. Resultado de um processo sigiloso obtido pelo repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, a análise ajuda a entender a mentalidade de um pré-candidato à Presidência que vem enfileirando fãs e admiradores como quem coleciona curtidas nas redes sociais.
“A imaturidade é de um profissional que deveria estar dedicado ao seu aprimoramento militar, através do adestramento, leitura e estudos, e não aventurar-se em conseguir riquezas.”
A avaliação consta de um documento do Conselho de Justificação do Exército sobre condutas – digamos – heterodoxas do hoje deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) em seu tempo de militar. Resultado de um processo sigiloso obtido pelo repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, a análise ajuda a entender a mentalidade de um pré-candidato à Presidência que vem enfileirando fãs e admiradores como quem coleciona curtidas nas redes sociais.
Lojas Marisa multiplicam a intolerância
Por Juliana Nóbrega, no blog Viomundo:
Como não encontrei nenhum espaço adequado para tal tipo de mensagem no site da loja e, por escolha pessoal, não faço parte de nenhuma rede social, busquei outros espaços para deixar presente minha insatisfação com o departamento de marketing da loja “de mulher para mulher”, como diversos outros já se colocaram nestes últimos dias.
Sou (era?) uma cliente, digamos, compromissada, com a loja, já que boa parte de meu guarda-roupas está repleto de peças com seu nome, mas não posso ficar indiferente a infeliz e desprezível campanha deste dia das mães.
Como não encontrei nenhum espaço adequado para tal tipo de mensagem no site da loja e, por escolha pessoal, não faço parte de nenhuma rede social, busquei outros espaços para deixar presente minha insatisfação com o departamento de marketing da loja “de mulher para mulher”, como diversos outros já se colocaram nestes últimos dias.
Sou (era?) uma cliente, digamos, compromissada, com a loja, já que boa parte de meu guarda-roupas está repleto de peças com seu nome, mas não posso ficar indiferente a infeliz e desprezível campanha deste dia das mães.
Antonio Candido, o professor dos professores
Por Sheila Jacob, no jornal Brasil de Fato:
Na semana passada, ficamos tristes com a notícia do falecimento do professor Antonio Candido. Sociólogo e crítico literário, suas ricas análises teóricas eram feitas de forma simples e objetiva, já que falar para todos era uma de suas principais preocupações. É o que percebemos em algumas de suas obras fundamentais, como Formação da literatura brasileira e as coletâneas de ensaios Literatura e sociedade e Educação pela noite.
Na semana passada, ficamos tristes com a notícia do falecimento do professor Antonio Candido. Sociólogo e crítico literário, suas ricas análises teóricas eram feitas de forma simples e objetiva, já que falar para todos era uma de suas principais preocupações. É o que percebemos em algumas de suas obras fundamentais, como Formação da literatura brasileira e as coletâneas de ensaios Literatura e sociedade e Educação pela noite.
A violência contra jornalistas no México
Do site Opera Mundi:
Jornalistas e profissionais da comunicação realizaram protestos em várias cidades do México nesta terça-feira (16/05) em repúdio à violência contra a categoria no país. As manifestações se dão após os assassinatos de dois jornalistas em menos de 24 horas no país. Javier Valdez, colaborador do jornal nacional La Jornada e fundador da publicação local Riodoce, foi morto a tiros nesta segunda-feira (15/05)em Culiacán, capital do Estado de Sinaloa. Ele dirigia seu carro quando foi interceptado e alvejado, à luz do dia.
Horas antes, Jonathan Rodríguez, de 26 anos, havia sido assassinado em Autlán, no Estado de Jalisco, também num ataque a tiros. Ele era repórter de um semanário que era propriedade de seu pai. A mãe dele, Sonia Córdova, subdiretora do jornal, ficou ferida no ataque e está em estado grave.
Jornalistas e profissionais da comunicação realizaram protestos em várias cidades do México nesta terça-feira (16/05) em repúdio à violência contra a categoria no país. As manifestações se dão após os assassinatos de dois jornalistas em menos de 24 horas no país. Javier Valdez, colaborador do jornal nacional La Jornada e fundador da publicação local Riodoce, foi morto a tiros nesta segunda-feira (15/05)em Culiacán, capital do Estado de Sinaloa. Ele dirigia seu carro quando foi interceptado e alvejado, à luz do dia.
Horas antes, Jonathan Rodríguez, de 26 anos, havia sido assassinado em Autlán, no Estado de Jalisco, também num ataque a tiros. Ele era repórter de um semanário que era propriedade de seu pai. A mãe dele, Sonia Córdova, subdiretora do jornal, ficou ferida no ataque e está em estado grave.
'Veja' de Marisa é pior do que na ditadura
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Comecei a trabalhar na 'Veja" como repórter, para uma estadia em duas fases distintas que somaram 17 anos. Fui editor executivo, correspondente internacional em Paris, redator-chefe. Fora da revista desde outubro de 1999, apoio integralmente o ato de repúdio marcado para hoje, em frente a editora Abril, dona da Veja.
A razão é simples. Não se trata de um protesto contra o jornalismo mas a denúncia de uma política perversa, que se vale do jornalismo para comprometer os valores da democracia.
Comecei a trabalhar na 'Veja" como repórter, para uma estadia em duas fases distintas que somaram 17 anos. Fui editor executivo, correspondente internacional em Paris, redator-chefe. Fora da revista desde outubro de 1999, apoio integralmente o ato de repúdio marcado para hoje, em frente a editora Abril, dona da Veja.
A razão é simples. Não se trata de um protesto contra o jornalismo mas a denúncia de uma política perversa, que se vale do jornalismo para comprometer os valores da democracia.
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