domingo, 25 de agosto de 2019

Bolsonaro acua Merval Pereira. Ingrato!

Por Altamiro Borges

O “capetão” Jair Bolsonaro desembestou de vez. Ou se acha o Messias, o ungido por Deus, ou está desesperado. Com mania de perseguição, ele dispara o seu “piriri verborrágico” contra tudo e todos, dia sim e outro também. Ninguém é poupado – do presidente francês Emmanuel Macron ao humilhado “marreco de Maringá”, o miliciano Sergio Moro. O mais recente alvo do seu ódio é o Merval Pereira, o “imortal” da Globo. Uma baita ingratidão contra o jornalista global que tanto lhe ajudou, direta e indiretamente, a chegar à presidência do Brasil.

Amazônia ativa impeachment de Bolsonaro

Por Renato Rovai, em seu blog:

A destruição da Amazônia provocada pelas ações do governo Bolsonaro e da nova política, que tem como ministro do Meio Ambiente um dos quadros mais importantes do Partido Novo, o advogado Ricardo Salles, tem todos os ingredientes para levar o Brasil a uma crise sem precedentes.

O grito de Macron pedindo a convocação em caráter de urgência de uma reunião do G7 não é nada mais do que uma ação oportunista de um governante que aprendeu a interpretar os sinais das ruas depois de viver uma crise que quase o derrubou.

A Europa foi tomada ontem por imagens de uma floresta em chamas, de animais queimados, de fumaça cobrindo cidades, de relatos catastróficos, porém realistas, do que ocorre por essas paragens.

Liberalismo arcaico e autoritarismo tosco

Por Roberto Amaral, em seu blog:

É preciso repetir sempre: ninguém pode se dizer enganado pelo capitão, que de tudo pode ser acusado, menos de estelionato eleitoral. O que seria sua presença no Planalto foi antecipado pela folha corrida de mau militar (qualificação que deve ao general Ernesto Geisel) e pela gritante mediocridade de seus 30 anos de vida parlamentar. Eleito, empossado, reiterou seus compromissos com o atraso em reunião com representantes da ultradireita dos EUA, quando anunciou o projeto de desconstrução do país. É esta sua faina, e dela já colhe frutos, com o colapso da economia, a desmontagem do Estado nacional desenvolvimentista, o achincalhe da política externa e a derruição da educação pública – esses, apenas os pontos mais destacáveis de sua razia contra os interesses nacionais, que abrange ainda ciência, tecnologia e inovação, a cultura de um modo geral, o meio ambiente e, pari passu, a montagem de um Estado autoritário presidido de forma autocrática e personalista. Trata-se de governo cuja sustentação depende da continuidade da “Pauta Guedes”, de que depende a continuidade do apoio do “mercado”, mais especificamente dos rentistas da Avenida Paulista que se reúnem em torno da FIESP, outrora uma casa de industriais, hoje habitada por suicidas a médio prazo.

Foi o Bolsonaro que tocou fogo na floresta?

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Ao contrário das fake news que Bolsonaro e suas milícias digitais divulgaram durante a semana, não foram as ONGs internacionais, a imprensa mundial nem os comunistas da União Européia que tocaram fogo na floresta.

Trata-se, como veremos abaixo, de uma política de governo.

Bolsonaro já disse que “antes de construir um novo Brasil, precisamos destruir tudo isso que está aí”. Está apenas cumprindo a promessa.

Durante a campanha eleitoral e desde seu primeiro dia de governo, o ex-capitão declarou guerra à Amazônia e liberou os “agrotrogloditas”, na perfeita definição de Elio Gaspari, a mandar brasa.

A turma protegida pela Lava-Jato

Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:

A Lava-Jato foi muito bem sucedida em vender a imagem de imparcial e implacável contra a corrupção. Os procuradores e o ex-juiz Sergio Moro se empenharam para manter a opinião pública acreditando nisso, como ficou claro pelas publicações da Vaza Jato. Hoje, sabemos que a operação não era nem tão imparcial, nem tão implacável contra a corrupção assim. Alguns políticos e setores econômicos contaram com a leniência dos procuradores.

O Brasil é o país da impunidade?

Dallagnol embolsou R$580 mil com palestras

Bolsonaro precisa de aula de democracia

Bolsonaro e a guerra ambiental

Por que Lula é uma ameaça?