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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Mídia tenta minimizar vitória de Lula no G20

Charge: Miguel Paiva/247
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

A presidência brasileira do G20, ao longo deste ano, e os resultados da reunião de cúpula realizada no Rio constituem inegável vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da diplomacia brasileira. Algumas vozes, como sempre, inventam argumentos para minimizar os méritos do presidente e desmerecer a efetividade do que foi pactuado.

O lançamento e o acolhimento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi uma espécie de medalha de ouro para Lula, que concebeu a iniciativa ainda no ano passado. Mas não só por isso o Brasil saiu maior do encontro, ampliando seu reconhecimento como ator relevante no cenário internacional, capaz de liderar, pelo diálogo, a busca de soluções e consensos sobre os grandes problemas do mundo.

Jornalões aliviam para emissário de Trump

Por Moisés Mendes, em seu blog:


Todos os jornalões brasileiros passam pano para a decisão do anarcocapitalista Javier Milei de esculhambar com a reunião e a declaração final da reunião do G20. Todos.

Todos ignoram a afronta do argentino às decisões de consenso sobre clima, igualdade de gênero e a aliança global de combate à fome e à miséria. Apenas registram o que chamam de impasse.

Não há nos jornais de hoje um editorial, um só, que condene as atitudes desrespeitosas do fascistão com todos os outros governantes presentes no Rio.

Por quê? Porque Milei é o emissário de Trump. Os jornalões se acovardaram, não diante de Milei, mas diante do chefe dele.

sábado, 16 de novembro de 2024

SBT inicia demissão de 400 profissionais

Foto: Divulgação SBT
Por Altamiro Borges


Segundo o site de entretenimento TV Pop, “o SBT iniciou na manhã desta quinta-feira (14) a maior demissão em massa de sua história. Em uma movimentação desesperada para tentar evitar um prejuízo de mais de R$ 100 milhões no final do ano, a emissora liderada por Daniela Beyruti deverá abrir mão de cerca de 400 colaboradores até o final do mês”. Imagine se não fossem “colaboradores”, mas trabalhadores. Não seria “abrir mão”, mas sim o cruel facão!

Ainda de acordo com a reportagem, os cortes atingirão todos os setores, sem exceção, e vão causar impacto direto no orçamento da emissora, já que todas as produções do canal tiveram seus orçamentos cortados em ao menos 20%. “O TV Pop apurou que a mudança mais visível para o público até o momento da publicação deste texto é o cancelamento do SBT News na TV. O noticioso, que estreou há quase dois anos, cederá seu espaço para um bloco de reapresentações de programas antigos da rede”.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Mídia reconstrói e projeta Bolsonaro. De novo

Charge: Toni
Por Eliara Santana, no site Viomundo:

Desde que Donald Trump foi eleito para um segundo mandato nos EUA, Jair Bolsonaro, aqui no Brasil, ficou ouriçadíssimo, em estado contínuo de gozo e alegria.

Voltou super atuante e otimista nas redes sociais, dando novas cores a questões antigas, ressignificando o discurso, projetando futuro, fazendo planos para o Brasil.

Até aí, tudo bem – essa euforia era esperada, todos sabemos das ligações da família Bolsonaro com Trump e o significado dessa eleição para o clã.

Mas, o ponto chocante nesse contexto é o espaço qualificado que a mídia corporativa está dando a Jair Bolsonaro no cenário político brasileiro, como alguém capaz de fazer análise (!) do cenário conjuntural mundial da eleição de Donald Trump, normalizando uma figura abjeta e que não titubeia em se insurgir contra a democracia.

Venezuela, a cobertura da mídia e a TeleSur

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Mídia ianque toma partido entre Trump e Kamala

Por Altamiro Borges


Diferentemente do Brasil, onde a mídia hegemônica finge ser neutra nas disputas eleitorais para enganar os incautos, nos EUA ela toma partido explicitamente em seus editoriais. Sempre sob a ótica dos interesses do império, ela assume qual seu candidato e as razões – e jura, o que também é uma falsidade – que isso não interfere na cobertura jornalística. Na acirrada disputa presidencial deste ano entre Kamala Harris e Donald Trump, a imprensa ianque voltou a se posicionar.

Um dos principais veículos ianques, porém, rompeu com sua tradição e optou pela “neutralidade” – o que gerou muitas suspeitas. Após várias décadas apoiando candidatos do Partido Democrata, o Washington Post anunciou a sua pretensa isenção. William Lewis, CEO do jornal, alegou que a decisão foi um retorno “às nossas raízes de não apoiar candidatos presidenciais”. Ele, porém, foi alvo de crítica dos jornalistas e dos leitores do próprio jornal.