Diante da tragédia ainda não explicada que causou a morte de Teori Zavascki, inúmeras declarações têm sido publicadas em solidariedade à família e com eloquentes elogios à sua atuação no Supremo Tribunal Federal. Algumas são enigmáticas. É o caso da escorregada de Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil do covil golpista: "A morte, por certo, vai fazer com que a gente tenha, em relação à Lava-Jato, um pouco mais de tempo para que as chamadas delações sejam homologadas ou não", afirmou um dos citados na lista de propina da Odebrecht.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Teori Zavascki e o cinismo do MBL
Doria loteia a prefeitura e faz negócios
Por Altamiro Borges
O ricaço João Doria – também apelidado de João Dólar – elegeu-se prefeito de São Paulo com o discurso matreiro de que não era político, mas sim um “gestor moderno”. Jurou aos seus ingênuos eleitores que não nomearia políticos para a gestão, mas apenas “técnicos capacitados”. Disse também que repassaria seu salário às entidades assistenciais. Muita gente acreditou nestas bravatas – tanto que o demagogo foi eleito no primeiro turno, surfando na onda conservadora da negação da política tão insuflada pela mídia falsamente moralista. Em menos de um mês de administração, porém, João Doria já tirou totalmente a fantasia – agora ele prefere enganar os inocentes travestindo-se de “gari”.
O ricaço João Doria – também apelidado de João Dólar – elegeu-se prefeito de São Paulo com o discurso matreiro de que não era político, mas sim um “gestor moderno”. Jurou aos seus ingênuos eleitores que não nomearia políticos para a gestão, mas apenas “técnicos capacitados”. Disse também que repassaria seu salário às entidades assistenciais. Muita gente acreditou nestas bravatas – tanto que o demagogo foi eleito no primeiro turno, surfando na onda conservadora da negação da política tão insuflada pela mídia falsamente moralista. Em menos de um mês de administração, porém, João Doria já tirou totalmente a fantasia – agora ele prefere enganar os inocentes travestindo-se de “gari”.
Blairo Maggi já desbloqueou seus bens?
Por Altamiro Borges
É impressionante como as denúncias contra integrantes do covil golpista de Michel Temer somem rapidamente das páginas dos jornalões e da telinha da televisão. Deve ser gratidão pelo aumento vertiginoso das verbas publicitárias e por outras dádivas sinistras. Na semana passada, a imprensa informou que a Justiça do Mato Grosso havia determinado o bloqueio de R$ 4 milhões em bens do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e de outras oito pessoas. O grupo foi acusado de usar dinheiro público para comprar uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) para beneficiar o ex-deputado estadual Sérgio Ricardo, que também é réu na ação. A denúncia, bastante grave, simplesmente já desapareceu do noticiário.
É impressionante como as denúncias contra integrantes do covil golpista de Michel Temer somem rapidamente das páginas dos jornalões e da telinha da televisão. Deve ser gratidão pelo aumento vertiginoso das verbas publicitárias e por outras dádivas sinistras. Na semana passada, a imprensa informou que a Justiça do Mato Grosso havia determinado o bloqueio de R$ 4 milhões em bens do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e de outras oito pessoas. O grupo foi acusado de usar dinheiro público para comprar uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) para beneficiar o ex-deputado estadual Sérgio Ricardo, que também é réu na ação. A denúncia, bastante grave, simplesmente já desapareceu do noticiário.
Até a "Forbes" já prevê a queda de Temer
Por Altamiro Borges
A revista ianque ‘Forbes’, dedicada aos ricaços do planeta, parece que não bota muito fé nas bravatas otimistas da mídia chapa-branca do Brasil. Em artigo postado nesta quarta-feira (18), em pleno convescote dos empresários no Fórum Econômico Mundial em Davos, ela previu a queda iminente do Judas Michel Temer e o agravamento da crise política no país. “‘Os homens fecham suas portas contra um sol poente’, escreveu Shakespeare em Atenas. É uma regra apropriada para os governos que se aproximam do fim de seus termos ou que se tornam patos coxos. O presidente do Brasil, Michel Temer, está em uma situação semelhante agora, e recentemente viu três sinais claros de seu apoio diminuir com outra crise interna atingindo em cheio seu governo”, afirma um dos trechos da matéria.
A revista ianque ‘Forbes’, dedicada aos ricaços do planeta, parece que não bota muito fé nas bravatas otimistas da mídia chapa-branca do Brasil. Em artigo postado nesta quarta-feira (18), em pleno convescote dos empresários no Fórum Econômico Mundial em Davos, ela previu a queda iminente do Judas Michel Temer e o agravamento da crise política no país. “‘Os homens fecham suas portas contra um sol poente’, escreveu Shakespeare em Atenas. É uma regra apropriada para os governos que se aproximam do fim de seus termos ou que se tornam patos coxos. O presidente do Brasil, Michel Temer, está em uma situação semelhante agora, e recentemente viu três sinais claros de seu apoio diminuir com outra crise interna atingindo em cheio seu governo”, afirma um dos trechos da matéria.
A despedida vergonhosa de Barack Obomba
O fim do mandato de Barack Obama tem sido motivo para repetidos balanços de sua gestão, fartos na mídia, quase todos coincidindo num olhar benevolente sobre o seu período, como que a contrastar com o mandato de Donald Trump que se inicia, para o qual a grande mídia oligopolizada, derrotada em seu intento de eleger Clinton para dar continuidade a uma política que favorecia a industria da guerra e ao rentismo, já tem plena autorização até para debochar do empresário eleito presidente. Nunca um presidente norte-americano foi tratado com tamanho deboche e achincalhe como o que os meios de comunicação, até mesmo nas semi-colônias, como aqui se vê pela linha editorial da Globo, foi tão crítica, mordaz e aparentemente “independente”, como agora em relação a Trump.
A face do imperialismo no século XXI
Ilustração: Stephanie McMillan |
Há tempos circula uma convincente história sobre a relação entre países ricos e pobres. Diz a história que as nações ricas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) doam generosamente parte de sua riqueza para as nações mais pobres do Sul global, para ajudá-las a erradicar a pobreza e impulsioná-las na escada do desenvolvimento. Sim, durante o colonialismo as potências ocidentais podem ter enriquecido extraindo recursos naturais e trabalho escravo de suas colônias – mas isso tudo seria passado… Atualmente, elas doam mais de US$ 125 bilhões (cerca de R$ 400 bilhões) por ano – uma sólida evidência de boa vontade.
A perspectiva é de aprofundamento da crise
Por Roberto Amaral, em seu blog:
A deposição da presidente Dilma Rousseff foi a panaceia receitada em prosa e verso para todas as nossas mazelas. Consumado o golpe parlamentar, empossados o presidente e seus áulicos (Jucá, Geddel, Padilha, Moreira et caterva), ao invés do céu na terra, a realidade dos primeiros oito meses do mandarinato de Michel Temer aponta para um rotundo fracasso, representado pelo agravamento da crise brasileira sob todos os ângulos segundo os quais a examinemos.
A começar pelo ponto de vista ético (o presidente é acusado na Operação Lava Jato como receptador de propina) e do ponto de vista político, em face de sua irrecuperável ilegitimidade, legal, política e popular.
A começar pelo ponto de vista ético (o presidente é acusado na Operação Lava Jato como receptador de propina) e do ponto de vista político, em face de sua irrecuperável ilegitimidade, legal, política e popular.
Temer lança o programa "menos médicos"
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
O ministro da Saúde do governo Temer, Ricardo Barros, mais uma vez com a desculpa de fazer economia, abre o saco de maldades contra a população de baixa renda, ao criar uma regra que diminui o número mínimo exigido de médicos a serem contratados para atuar em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Tais equipamentos públicos recebem resolver grande parte das urgências e emergências da população, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e outras.
O que a CIA dizia sobre Lula nos anos 1980
Por Tory Oliveira, na revista CartaCapital:
Não é mais teoria da conspiração. A liberação para consulta na Internet de mais de 800 mil documentos produzidos pela CIA entre 1940 e 1990 mostra como a agência de espionagem norte-americana acompanhou de perto a emergência de movimentos organizados de trabalhadores ao final da década de 1970 e início de 1980 no País. Um personagem, em particular, chamava bastante a atenção dos analistas dedicados a produzir relatórios sobre o Brasil: Lula.
Não é mais teoria da conspiração. A liberação para consulta na Internet de mais de 800 mil documentos produzidos pela CIA entre 1940 e 1990 mostra como a agência de espionagem norte-americana acompanhou de perto a emergência de movimentos organizados de trabalhadores ao final da década de 1970 e início de 1980 no País. Um personagem, em particular, chamava bastante a atenção dos analistas dedicados a produzir relatórios sobre o Brasil: Lula.
A falência da previdência privada
Por Osvaldo Bertolino, no site da Fundação Maurício Grabois:
Poucos trabalhadores podem pensar em uma poupança para a aposentadoria. Uma pesquisa do governo de 2006 mostrou um retrato alarmante — apenas 1% dos trabalhadores consegue manter uma renda satisfatória com a aposentadoria. A maioria sobrevivia com ajuda de parentes e amigos ou precisava continuar trabalhando de alguma forma. Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria Target, de São Paulo, 4,4% da população ganham hoje na ativa acima de trinta salários mínimos. No entanto, cerca de 90% dos aposentados pelo INSS recebem até dois salários mínimos mensais. Os outros 10% recebem de três a dez. É fácil imaginar o que aconteceu com o nível de vida dos aposentados que pertenciam à faixa de maior poder aquisitivo quando estavam na ativa.
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