terça-feira, 2 de maio de 2023
A hostilidade da mídia contra o sindicalismo
Monopolizada por meia dúzia de famílias burguesas, a mídia hegemônica em nosso país está em campanha contra o financiamento e o fortalecimento das organizações sindicais.
Os jornalões (Globo, Folha, Estadão e Valor) publicaram editoriais e inúmeras artigos e notícias criticando os votos de ministros do Supremo Tribunal Federal favoráveis a que a contribuição assistencial aprovada democraticamente em assembleia geral seja paga pelo conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras representadas pelos sindicatos, e não apenas pelos sócios, preservando-se o direito individual à oposição. Em temas desta natureza, não há espaço para o contraditório nesses veículos. Querem impor ao distinto público um pensamento único.
Os jornalões (Globo, Folha, Estadão e Valor) publicaram editoriais e inúmeras artigos e notícias criticando os votos de ministros do Supremo Tribunal Federal favoráveis a que a contribuição assistencial aprovada democraticamente em assembleia geral seja paga pelo conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras representadas pelos sindicatos, e não apenas pelos sócios, preservando-se o direito individual à oposição. Em temas desta natureza, não há espaço para o contraditório nesses veículos. Querem impor ao distinto público um pensamento único.
O que não se diz sobre o Google e a PL-2630
Charge: Nando Motta |
A primeira coisa que precisamos refletir é que a disputa que se trava em torno do PL 2630/20, cujo relator é o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), não é entre a Globo e o Google. Não se trata apenas de “briga de cachorro grande”, como alegam alguns. Se são “cachorros”, o Google é um dogue alemão e aquela uma cadela chihuahua. Com todo respeito à raça canina.
O Google detém 96,27% do faturamento de publicidade na Internet no Brasil (fonte: Engine Market Share, abril 2023). Segundo publicação do UOL de 8 de novembro de 2021, sua proprietária, a Alphabet, ultrapassou a barreira de 2 trilhões de dólares, correspondentes na época, em valor de mercado, a 11,1 trilhões de reais, bem superior ao PIB do Brasil, que encerrou 2022, um ano depois, com 9,9 trilhões de reais (ibge.gov.br/explica/pib.php).
Terra de Deus, terra para poucos
Foto: MST |
Nas últimas semanas jornais, blogs e sites de política têm noticiado o anúncio feito pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, da criação da CPI do MST. É objetivo da CPI “investigar a onda de invasões de terras pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), grupos de indígenas, entre outros”. Em alguns estados CPIs similares estão sendo instaladas.
O pedido para a criação da CPI foi assinado por 172 parlamentares, cuja leitura permite identificar delegados, pastores, sargentos, capitães, coronéis, bem como um conjunto significativo de parlamentares que formam as Frentes Parlamentares Evangélica e Católica Apostólica Romana.
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