quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Jornalismo-camelô é o que vende notícia falsa
Por Fernando Brito, em seu blog:
É inacreditável como um jornal que se pretende sério, como a Folha de S. Paulo, não tem vergonha de publicar uma “reportagem” dizendo que “Camelôs vendem vacina falsa contra Covid-19 por R$ 50 no Rio“.
O jornal assume o papelão de fake news absolutamente irresponsáveis sobre a vacina contra a Covid publicando, com base apenas num personagem autodenominado Jones MFjay, aparentemente o típico carioca gozador, que conta ao jornal a história de que, no popularíssimo Viaduto de Madureira, um camelô vende a vacina chinesa Sinovac a R$ 50.
“Mesmo sendo nascido e criado na região durante seus 58 anos, porém, Jones teve que colocar os óculos nesta segunda (21) para acreditar no que viu. “Na minha mão é galo, na minha mão é galo, é a cura da Covid!”, escutou enquanto passava pela passarela que fica em frente à escola Império Serrano e leva à estação de trem.
O jornal assume o papelão de fake news absolutamente irresponsáveis sobre a vacina contra a Covid publicando, com base apenas num personagem autodenominado Jones MFjay, aparentemente o típico carioca gozador, que conta ao jornal a história de que, no popularíssimo Viaduto de Madureira, um camelô vende a vacina chinesa Sinovac a R$ 50.
“Mesmo sendo nascido e criado na região durante seus 58 anos, porém, Jones teve que colocar os óculos nesta segunda (21) para acreditar no que viu. “Na minha mão é galo, na minha mão é galo, é a cura da Covid!”, escutou enquanto passava pela passarela que fica em frente à escola Império Serrano e leva à estação de trem.
Um agente da CIA no coração do golpe de 1964
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
Os generais, no governo Goulart, tinham pressa. E uma certeza: se não tomassem a iniciativa, o presidente e seu cunhado, Leonel Brizola, dariam um golpe. Não importava que fosse uma fantasia, acreditavam nisso. Para eles, a situação chegara a uma etapa essencialmente militar. Uma voz determinada, segura, no entanto, advertiu-os, quase ordenou, “tenham calma”:
– Ainda falta muito por fazer. Falta organizar detalhes, garantir posições na opinião pública, trabalhar as reações do povo.
– É necessário inculcar no povo a ideia de que irá perder tudo o que acumulou na vida: a propriedade privada, a guarda e a educação dos filhos, a crença em Jesus Cristo e em Deus, a liberdade de pensar e agir. Tudo, tudo! Até os liquidificadores e automóveis que, a partir de 1959-1960, começam a incorporar-se ao patrimônio doméstico dos brasileiros.
Os generais, no governo Goulart, tinham pressa. E uma certeza: se não tomassem a iniciativa, o presidente e seu cunhado, Leonel Brizola, dariam um golpe. Não importava que fosse uma fantasia, acreditavam nisso. Para eles, a situação chegara a uma etapa essencialmente militar. Uma voz determinada, segura, no entanto, advertiu-os, quase ordenou, “tenham calma”:
– Ainda falta muito por fazer. Falta organizar detalhes, garantir posições na opinião pública, trabalhar as reações do povo.
– É necessário inculcar no povo a ideia de que irá perder tudo o que acumulou na vida: a propriedade privada, a guarda e a educação dos filhos, a crença em Jesus Cristo e em Deus, a liberdade de pensar e agir. Tudo, tudo! Até os liquidificadores e automóveis que, a partir de 1959-1960, começam a incorporar-se ao patrimônio doméstico dos brasileiros.
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