Reproduzo artigo de Brizola Neto, publicado no blog Tijolaço:
Fico espantado com a superficialidade com que se está tratando esta tragédia na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo. O rapaz enlouquecido que fez essa monstruosidade é apresentado de todas as formas preconceituosas possíveis, como portador de HIV ou religioso islâmico e acusado de “passar o dia na internet”. Ora, nenhuma destas três coisas explica coisa alguma sobre o ataque psicótico que o levou a atacar e matar crianças em uma escola.
Se explicassem, haveria milhares de tragédias assim, pois há milhões de soropositivos, de islâmicos e de nerds.
Só reforça esteriótipos e preconceitos, porque nem Aids, nem fé muçulmana ou internet fabricam este tipo de loucura.
A tão falada carta do homicida a cada hora é usada para achar uma “lógica” num ato ilógico, louco, transtornado. Uma exploração irresponsável, discriminatória e cheia de ódios. Afinal, a carta apareceu e não faz referência a nada do que se falou na imprensa, irresponsavelmente.
E ficaram falando em “fundamentalismo islâmico”. Que vergonha!
Aliás, não é só a mídia que está agindo com leviandade. O Senador José Sarney perdeu uma boa oportunidade de ficar calado. Suas declarações de que o ato foi “terrorismo” e de que era preciso colocar “segurança pública” (o que seria isso, artes marciais, defesa pessoal, ou o que?) no currículo das escolas são lamentáveis.
Como eu disse antes, o colégio era tranquilo, nunca tinha registrado incidentes de violência e até tinha um bom sistema de segurança. ora, ninguém está livre de deixar entrar um louco sob a aparência mais cândida do mundo.
Não é hora de histeria. Todos vocês lembram dos demagogos que prometiam -parece que se mancaram – colocar um guarda em cada esquina, como se um guarda próximo fosse evitar este massacre. Não evitaria, até porque, casualmente, havia policiais perto e eles agiram rapidamente. A presença de um policial sentado dentro da escola só ia, provavelmente, fazer com que um louco disposto a chacinar começasse por ele, de surpresa.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Capitão Bolsonaro, a história esquecida
Reproduzo artigo de Luiz Egypto, publicado no Observatório da Imprensa:
Na barulhenta cobertura da mídia sobre as declarações racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, ficou esquecido, no fundo de um arquivo qualquer, um episódio de 24 anos atrás, também protagonizado pelo agora deputado federal, e que tocou em um dos fundamentos da atividade jornalística – qual seja, as declarações off the records, isto é, aquelas informações utilizadas pelo jornalista sob o compromisso de resguardar o anonimato de sua fonte.
A história é a seguinte. No segundo semestre de 1987, finda a ditadura e já sob o governo civil de José Sarney, a economia estava combalida em razão do fracasso do Plano Cruzado. A inflação era alta, tendendo a índices estratosféricos, e grassava forte insatisfação nos quartéis devido à política de reajustes dos soldos dos militares – além, é claro, do incômodo, sobretudo entre a oficialidade média, pela perda do poder político que gozaram por 21 anos seguidos.
Jair Bolsonaro era então capitão do Exército, da ativa, cursava a Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) e morava na Vila Militar, na Zona Norte do Rio. Em setembro de 1986, ele assinara um artigo na revista Veja no qual protestava contra os baixos vencimentos dos militares. Por isso ele foi preso e, na época, sua punição provocou protestos de mulheres de oficiais da ativa – que, ao contrário dos maridos, podiam sair em passeata sem correr o risco de serem presas.
"Só para assustar"
Bolsonaro tornou-se fonte da revista. Em meados de outubro 1987, a prisão de outro militar, capitão Saldon Pereira Filho, pelo mesmo motivo, levou à Vila Militar a repórter Cassia Maria, de Veja, destacada para repercutir o ocorrido. Ali ela conversou com Jair Bolsonaro, que estava acompanhado de outro capitão e da mulher deste.
Sob condição de sigilo, a mulher do militar contou à repórter – e depois Bolsonaro e seu colega confirmaram – que estava sendo preparado um plano batizado de "Beco sem saída". O objetivo era explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar de Agulhas Negras, em Resende (RJ), e em alguns quartéis. A intenção era não machucar ninguém, mas deixar clara a insatisfação da oficialidade com o índice de reajuste salarial que seria anunciado dali a poucos dias. E com a política para a tropa do então ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves – que teria sua autoridade seriamente arranhada com os atentados.
"Serão apenas explosões pequenas, para assustar o ministro. Só o suficiente para o presidente José Sarney entender que o Leônidas não exerce nenhum controle sobre a tropa", ouviu a repórter de Ligia, mulher do colega de Bolsonaro, identificado com o codinome de "Xerife".
Frase isolada
A repórter havia apurado uma bomba, no sentido literal e no figurado. Veja não respeitou o off – no que fez muito bem, neste caso, pois do contrário estaria acobertando atos terroristas – e quebrou o pacto de sigilo com a fonte. A história toda foi contada nas páginas 40 e 41 da edição 999 (de 27/10/1987) da revista. A repórter Cassia Maria anotou em seu relato:
"‘Temos um ministro incompetente e até racista’, disse Bolsonaro a certa altura. ‘Ele disse em Manaus que os militares são a classe de vagabundos mais bem remunerada que existe no país. Só concordamos em que ele está realmente criando vagabundos, pois hoje em dia o soldado fica o ano inteiro pintando de branco o meio-fio dos quartéis, esperando a visita dos generais, fazendo faxina ou dando plantão’. Perguntei, então, se eles pretendiam realizar alguma operação maior nos quartéis. ‘Só a explosão de algumas espoletas’, brincou Bolsonaro. Depois, sérios, confirmaram a operação que Lígia chamara de Beco sem Saída. ‘Falamos, falamos, e eles não resolvem nada’, disseram. ‘Agora o pessoal está pensando em explorar alguns pontos sensíveis.’
Sem o menor constrangimento, o capitão Bolsonaro deu uma detalhada explicação sobre como construir uma bomba-relógio. O explosivo seria o trinitrotolueno, o TNT, a popular dinamite. O plano dos oficiais foi feito para que não houvesse vítimas. A intenção era demonstrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas.
(...)
Nervoso, Bolsonaro advertiu-me mais uma vez para não publicar nada sobre nossas conversas. ‘Você sabe em que terreno está entrando, não sabe?’, perguntou. E eu respondi: ‘Você não pode esquecer que sou uma profissional’."
Com esses antecedentes, não deixa de ser curioso que agora, quando o personagem volta à baila, a cobertura da edição (nº 2211, com data de capa de 6/4/2011) desta semana de Veja sobre o explosivo episódio de racismo, que suscitou tanta repercussão, resuma-se a uma mísera frase de Bolsonaro reproduzida na seção "Veja Essa".
Faltou um curioso da Redação para examinar o arquivo digital da revista. Faria um gol.
Na barulhenta cobertura da mídia sobre as declarações racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) ao programa CQC, da Rede Bandeirantes, ficou esquecido, no fundo de um arquivo qualquer, um episódio de 24 anos atrás, também protagonizado pelo agora deputado federal, e que tocou em um dos fundamentos da atividade jornalística – qual seja, as declarações off the records, isto é, aquelas informações utilizadas pelo jornalista sob o compromisso de resguardar o anonimato de sua fonte.
A história é a seguinte. No segundo semestre de 1987, finda a ditadura e já sob o governo civil de José Sarney, a economia estava combalida em razão do fracasso do Plano Cruzado. A inflação era alta, tendendo a índices estratosféricos, e grassava forte insatisfação nos quartéis devido à política de reajustes dos soldos dos militares – além, é claro, do incômodo, sobretudo entre a oficialidade média, pela perda do poder político que gozaram por 21 anos seguidos.
Jair Bolsonaro era então capitão do Exército, da ativa, cursava a Escola Superior de Aperfeiçoamento de Oficiais (ESAO) e morava na Vila Militar, na Zona Norte do Rio. Em setembro de 1986, ele assinara um artigo na revista Veja no qual protestava contra os baixos vencimentos dos militares. Por isso ele foi preso e, na época, sua punição provocou protestos de mulheres de oficiais da ativa – que, ao contrário dos maridos, podiam sair em passeata sem correr o risco de serem presas.
"Só para assustar"
Bolsonaro tornou-se fonte da revista. Em meados de outubro 1987, a prisão de outro militar, capitão Saldon Pereira Filho, pelo mesmo motivo, levou à Vila Militar a repórter Cassia Maria, de Veja, destacada para repercutir o ocorrido. Ali ela conversou com Jair Bolsonaro, que estava acompanhado de outro capitão e da mulher deste.
Sob condição de sigilo, a mulher do militar contou à repórter – e depois Bolsonaro e seu colega confirmaram – que estava sendo preparado um plano batizado de "Beco sem saída". O objetivo era explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar de Agulhas Negras, em Resende (RJ), e em alguns quartéis. A intenção era não machucar ninguém, mas deixar clara a insatisfação da oficialidade com o índice de reajuste salarial que seria anunciado dali a poucos dias. E com a política para a tropa do então ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves – que teria sua autoridade seriamente arranhada com os atentados.
"Serão apenas explosões pequenas, para assustar o ministro. Só o suficiente para o presidente José Sarney entender que o Leônidas não exerce nenhum controle sobre a tropa", ouviu a repórter de Ligia, mulher do colega de Bolsonaro, identificado com o codinome de "Xerife".
Frase isolada
A repórter havia apurado uma bomba, no sentido literal e no figurado. Veja não respeitou o off – no que fez muito bem, neste caso, pois do contrário estaria acobertando atos terroristas – e quebrou o pacto de sigilo com a fonte. A história toda foi contada nas páginas 40 e 41 da edição 999 (de 27/10/1987) da revista. A repórter Cassia Maria anotou em seu relato:
"‘Temos um ministro incompetente e até racista’, disse Bolsonaro a certa altura. ‘Ele disse em Manaus que os militares são a classe de vagabundos mais bem remunerada que existe no país. Só concordamos em que ele está realmente criando vagabundos, pois hoje em dia o soldado fica o ano inteiro pintando de branco o meio-fio dos quartéis, esperando a visita dos generais, fazendo faxina ou dando plantão’. Perguntei, então, se eles pretendiam realizar alguma operação maior nos quartéis. ‘Só a explosão de algumas espoletas’, brincou Bolsonaro. Depois, sérios, confirmaram a operação que Lígia chamara de Beco sem Saída. ‘Falamos, falamos, e eles não resolvem nada’, disseram. ‘Agora o pessoal está pensando em explorar alguns pontos sensíveis.’
Sem o menor constrangimento, o capitão Bolsonaro deu uma detalhada explicação sobre como construir uma bomba-relógio. O explosivo seria o trinitrotolueno, o TNT, a popular dinamite. O plano dos oficiais foi feito para que não houvesse vítimas. A intenção era demonstrar a insatisfação com os salários e criar problemas para o ministro Leônidas.
(...)
Nervoso, Bolsonaro advertiu-me mais uma vez para não publicar nada sobre nossas conversas. ‘Você sabe em que terreno está entrando, não sabe?’, perguntou. E eu respondi: ‘Você não pode esquecer que sou uma profissional’."
Com esses antecedentes, não deixa de ser curioso que agora, quando o personagem volta à baila, a cobertura da edição (nº 2211, com data de capa de 6/4/2011) desta semana de Veja sobre o explosivo episódio de racismo, que suscitou tanta repercussão, resuma-se a uma mísera frase de Bolsonaro reproduzida na seção "Veja Essa".
Faltou um curioso da Redação para examinar o arquivo digital da revista. Faria um gol.
Os serristas mandam no PSD de Kassab?
Por Altamiro Borges
No programa Roda Viva, apresentado pela TV Cultura nesta segunda-feira (4), o prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, mentor do recém-criado Partido Social-Democrático (PSD), voltou a lançar dúvidas sobre o futuro desta legenda. Numa das respostas, ele foi taxativo: “Se o Serra for candidato a prefeito, eu o apóio; a governador, eu o apóio; a presidente da República, eu o apóio”.
Um dia antes, o ex-vice de José Serra na disputa presidencial de 2010, Índio da Costa, também anunciou sua saída do DEM e ingresso no PSD. Alegou problemas locais para justificar a punhalada nos demos, acusando o ex-prefeito carioca, César Maia, e seu filhote Rodrigo de terem transformado a legenda num “cartório”. A mudança de partido teria como pretensão a disputa da prefeitura local em 2012. O índio quer virar cacique!
No programa Roda Viva, apresentado pela TV Cultura nesta segunda-feira (4), o prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, mentor do recém-criado Partido Social-Democrático (PSD), voltou a lançar dúvidas sobre o futuro desta legenda. Numa das respostas, ele foi taxativo: “Se o Serra for candidato a prefeito, eu o apóio; a governador, eu o apóio; a presidente da República, eu o apóio”.
Um dia antes, o ex-vice de José Serra na disputa presidencial de 2010, Índio da Costa, também anunciou sua saída do DEM e ingresso no PSD. Alegou problemas locais para justificar a punhalada nos demos, acusando o ex-prefeito carioca, César Maia, e seu filhote Rodrigo de terem transformado a legenda num “cartório”. A mudança de partido teria como pretensão a disputa da prefeitura local em 2012. O índio quer virar cacique!
De líder da oposição a papagaio de pirata
Reproduzo artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog:
Não há inauguração de obras por Geraldo Alckmin que José Serra não esteja presente. Tirou do beijoqueiro o título de papagaio mor do Brasil.
Ontem, no evento que oficializou Aécio Neves como o novo líder de direito do PSDB, o impassível Serra, empoleirado nas costas de Aécio, querendo aparecer na foto.
Esse oportunismo ineficaz é intrigante. Oportunismo, sim. Mas com uma falta de amor próprio e de senso político que não é normal, nem mesmo em alguém reconhecidamente inabilidoso e mal educado como Serra. É visível o desconforto que causa em todos de quem se aproxima. É como a visita indesejada, o bicão de festa, o inimigo que tenta mostrar intimidade em público, atrás de migalhas de holofotes.
Ele não dispõe mais dos canhões da velha mídia, nem dos trabalhos especiais de Marcelo Itagiba. Não consegue mais ameaçar jornalistas com pedidos de demissão, nem adversários com divulgação de dossiês, nem se valer de assassinos profissionais em veículos de grande circulação.
Os sargentos que amealhou na campanha se sentem traídos. A prova de lealdade exigida por Serra era a de cometerem atos vis em defesa do chefe, um estilo terrível de marcar em sangue a adesão. Pensadores, políticos com bom potencial, estrategistas, todos foram obrigados a sacrificar sua imagem, reduzidos a meros sargentos, gladiadores violentos, de baixo nível, comprometendo biografias exemplares.
Dia desses cruzei com o ex-Eduardo Graeff numa esquina perto de casa. Fomos amigos por bom tempo. Sujeito doce, aparentemente manso. Na campanha se transformou em um pitbull comandando o exército de trolls contratados por Serra. Dançou quando passei a fazer cruzamentos dos seguidores dos trolls no Twitter com os nomes cadastrados na Redepsdb. A trama foi desmascarada. Graeff caiu e o trabalho sujo assumido por Soninha, a ex-doce Soninha que se transformou totalmente, liquidando com uma das imagens mais simpática entre a juventude.
Hoje em dia o que resta de Serra são as aparições em eventos de terceiros e meia dúzia de remanescentes na Internet - alguns ainda provavelmente empregados no governo Alckmin - providenciando ataques de baixo nível contra críticos adversários. E também contra Alckmin e Aécio, em defesa de Kassab.
Sob os holofotes, Serra nega apoio ao PSD. Mas apoia com o que lhe resta: colocando seus trolls para atacar os líderes maiores do PSDB. Como se, com o tanto de impressões digitais que deixou pela Internet, ainda fosse possível esse duplo jogo de luzes e sombras.
Não há inauguração de obras por Geraldo Alckmin que José Serra não esteja presente. Tirou do beijoqueiro o título de papagaio mor do Brasil.
Ontem, no evento que oficializou Aécio Neves como o novo líder de direito do PSDB, o impassível Serra, empoleirado nas costas de Aécio, querendo aparecer na foto.
Esse oportunismo ineficaz é intrigante. Oportunismo, sim. Mas com uma falta de amor próprio e de senso político que não é normal, nem mesmo em alguém reconhecidamente inabilidoso e mal educado como Serra. É visível o desconforto que causa em todos de quem se aproxima. É como a visita indesejada, o bicão de festa, o inimigo que tenta mostrar intimidade em público, atrás de migalhas de holofotes.
Ele não dispõe mais dos canhões da velha mídia, nem dos trabalhos especiais de Marcelo Itagiba. Não consegue mais ameaçar jornalistas com pedidos de demissão, nem adversários com divulgação de dossiês, nem se valer de assassinos profissionais em veículos de grande circulação.
Os sargentos que amealhou na campanha se sentem traídos. A prova de lealdade exigida por Serra era a de cometerem atos vis em defesa do chefe, um estilo terrível de marcar em sangue a adesão. Pensadores, políticos com bom potencial, estrategistas, todos foram obrigados a sacrificar sua imagem, reduzidos a meros sargentos, gladiadores violentos, de baixo nível, comprometendo biografias exemplares.
Dia desses cruzei com o ex-Eduardo Graeff numa esquina perto de casa. Fomos amigos por bom tempo. Sujeito doce, aparentemente manso. Na campanha se transformou em um pitbull comandando o exército de trolls contratados por Serra. Dançou quando passei a fazer cruzamentos dos seguidores dos trolls no Twitter com os nomes cadastrados na Redepsdb. A trama foi desmascarada. Graeff caiu e o trabalho sujo assumido por Soninha, a ex-doce Soninha que se transformou totalmente, liquidando com uma das imagens mais simpática entre a juventude.
Hoje em dia o que resta de Serra são as aparições em eventos de terceiros e meia dúzia de remanescentes na Internet - alguns ainda provavelmente empregados no governo Alckmin - providenciando ataques de baixo nível contra críticos adversários. E também contra Alckmin e Aécio, em defesa de Kassab.
Sob os holofotes, Serra nega apoio ao PSD. Mas apoia com o que lhe resta: colocando seus trolls para atacar os líderes maiores do PSDB. Como se, com o tanto de impressões digitais que deixou pela Internet, ainda fosse possível esse duplo jogo de luzes e sombras.
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