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segunda-feira, 18 de novembro de 2024
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Renúncias fiscais x corte de gastos
Charge: Fraga/GHZ |
Todos nós sabemos que, antes de render-se à necessidade de fazer um duro corte de gastos para cumprir a regra fiscal, o ministro Fernando Haddad tentou fazer o ajuste pela receita, cortando parte dos subsídios bilionários concedidos a vários setores e empresas.
O Congresso não deixou: manteve a desoneração da folha de pagamentos e não acabou com o Perse.
Com o anúncio da Receita, de que a perda de receita com renúncias este ano chegou a R$ 97,7 bilhões até agosto, o ministro passou uma descompostura nos jornalistas que cobrem a Fazenda, por ter a mídia o acusado de inflar os números: “façam uma reflexão sobre a conduta que vocês tiveram no ano passado”, disse Haddad ao longo de sua reprimenda, cujo áudio virá ao final deste texto.
Os dados sobre as perdas tributárias da União foram disponibilizados pela Receita através da DIRB - Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária, ferramenta recém-criada para consolidar as informações sobre o que deixou de ser recolhido.
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Faria Lima e mídia agem como partidos
A operação sabotagem segue a pleno vapor: a moeda nacional é alvo de crescente movimento especulativo por parte da Faria Lima, jogando o valor do dólar para as alturas e criando um ambiente político propício para colocar o governo Lula na defensiva.
O objetivo é tentar obrigá-lo a aceitar um modelo de ajuste fiscal com base no sacrifício dos mais pobres, tesourando o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o seguro-desemprego e a política de valorização do salário mínimo.
Enquanto Lula resiste, os sanguessugas do mercado junto com a imprensa comercial, sua sócia na empreitada, aumentam a artilharia. Uma dia desses um comentarista econômico de televisão teve a desfaçatez de dizer que "o mercado perdeu a paciência e resolveu dar uma basta no governo", ou "é bom que o governo saiba que não é qualquer ajuste que vai satisfazer ao mercado".
A falácia do “equilíbrio” fiscal
Charge: Chen Xia/Global Times |
As pressões exercidas pelas forças vinculadas ao sistema financeiro sobre o conjunto da sociedade são gigantescas. Trata-se de um movimento já bastante conhecido por nós e que opera de forma bastante articulada entre os representantes diretos da banca privada, os grandes meios de comunicação e uma parcela nada confiável da alta tecnocracia da administração federal. Essa forma deveras peculiar de articulação das relações incestuosas entre o capital privado e o setor púbico ganha ainda maior relevância quando se trata de definir questões estratégicas e de longo prazo para o País.
terça-feira, 12 de novembro de 2024
domingo, 10 de novembro de 2024
A conspiração contra o povo brasileiro
Por Adilson Araújo, no site da CTB:
O crescimento da economia, do emprego e do bem estar social, corresponde aos interesses maiores da nação e do povo brasileiro.
Mas, há forças poderosas, abrigadas no mercado financeiro, que conspiram diuturnamente contra o desenvolvimento nacional.
Atuam hoje destacadamente em duas esferas interligadas do tripé macroeconômico: a política monetária e a política fiscal.
Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu aumentar novamente a taxa básica de juros (Selic), agora fixada em 11,25%, a segunda maior do mundo em termos reais (ou seja, depois de descontada a inflação).
sexta-feira, 8 de novembro de 2024
quinta-feira, 7 de novembro de 2024
BC eleva os juros e sabota a economia
Charge: Aroeira |
Em mais um ato de sabotagem contra a economia brasileira, o Banco Central aprovou nesta quarta-feira (6) uma nova alta da taxa básica de juros. Desta vez, o aumento foi ainda maior, de 0,5 ponto, fazendo com que a Selic atinja o índice obsceno de 11,25% ao ano – o segundo maior do planeta. A desculpa apresentada agora foi o das incertezas resultantes das eleições nos EUA. Balela! A única certeza é que os abutres financeiros saíram novamente ganhando!
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
terça-feira, 22 de outubro de 2024
Trabalhador paga mais imposto do que ricaço
Reprodução da internet |
Pressionado pelo “deus-mercado” a promover mais austericídio fiscal contra os pobres, o governo Lula estuda medidas para aumentar a taxação dos mais ricos. Segundo recente matéria da Folha, a ideia do Ministério da Fazenda é criar um imposto mínimo, entre 12% e 15%, sobre o rendimento dos 250 mil ricaços nativos que têm renda anual de mais de R$ 1 milhão. Essa cloaca burguesa paga oito vezes menos tributos do que um trabalhador.
A renovação da privataria tucana
Charge: Amorim |
No dia 20 de junho passado o governo publicou o Decreto nº 12.068 para a renovação antecipada das concessões de distribuição de energia elétrica. De acordo com a Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, existem 19 concessionárias de distribuição com contratos a vencer entre 2025 e 2031.
Tais concessões foram feitas há quase 30 anos, no marco do processo escandaloso e corrupto de privatizações e de entrega do patrimônio público que ficou conhecido como a “privataria tucana”.
O Decreto permite a prorrogação das atuais concessões por mais trinta anos, ainda que a gestão privada se mostrou desastrosa e colocou em risco a segurança elétrica do Brasil.
domingo, 20 de outubro de 2024
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Austeridade e popularidade
Fernando Haddad |
A proximidade do processo das eleições municipais acabou por deixar um pouco à margem nos grandes meios de comunicação o debate a respeito da perda de popularidade do presidente Lula e da avaliação de seu governo. É compreensível que a emergência e a polarização do pleito nas mais de 5.700 cidades terminem por colocar essa questão em segundo plano na agenda política. No entanto, como haverá segundo turno em menos de 100 destes locais, é provável que o debate a respeito da contradição entre a realidade exibida pelas estatísticas oficiais de economia e a popularidade em queda passe a merecer mais espaço na imprensa.
quinta-feira, 3 de outubro de 2024
Trilhões, bilhões, juros e o pente fino
Charge: Kap/Cartoon Movement |
A reiterada obsessão manifestada – dia sim, outro também – pelo Ministro Fernando Haddad com a implementação da austeridade fiscal extremista vai criando um conjunto amplo de problemas para a agenda governamental. A adesão unilateral aos diagnósticos e às propostas do campo do financismo provocam consequências sérias e danosas para qualquer programa de natureza desenvolvimentista do governo. Afinal esta era uma das grandes esperanças depositadas pela maioria da população brasileira ao confiar um terceiro mandato para o Presidente Lula em outubro de 2022.
segunda-feira, 23 de setembro de 2024
sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Aumento dos juros é absurdo e criminoso
Por Altamiro Borges
Em mais um ato de sabotagem contra o crescimento da economia brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovou nesta quarta-feira (18) o aumento de 0,25% na já pornográfica taxa básica de juros do país, a Selic. Presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, também apelidado de Bob Fields Neto em lembrança ao papel entreguista do seu avô como ministro da ditadura militar, a instituição volta a servir aos interesses dos banqueiros e rentistas.
Por ironia ou pura provocação, o aumento da Selic se deu no mesmo dia em que o Banco Central dos EUA, o Fed, aprovou o primeiro corte nos juros no país em quatro anos, de 0,5%. No império, a taxa caiu para a faixa de 5% a 4,75% ao ano. Já no Brasil, ela subiu de 10,50% para 10,75%. Foi a primeira alta desde agosto de 2022, ainda no covil de Jair Bolsonaro. O aumento gerou protestos em vários setores da sociedade, do setor industrial às centrais sindicais de trabalhadores.
Em mais um ato de sabotagem contra o crescimento da economia brasileira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aprovou nesta quarta-feira (18) o aumento de 0,25% na já pornográfica taxa básica de juros do país, a Selic. Presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, também apelidado de Bob Fields Neto em lembrança ao papel entreguista do seu avô como ministro da ditadura militar, a instituição volta a servir aos interesses dos banqueiros e rentistas.
Por ironia ou pura provocação, o aumento da Selic se deu no mesmo dia em que o Banco Central dos EUA, o Fed, aprovou o primeiro corte nos juros no país em quatro anos, de 0,5%. No império, a taxa caiu para a faixa de 5% a 4,75% ao ano. Já no Brasil, ela subiu de 10,50% para 10,75%. Foi a primeira alta desde agosto de 2022, ainda no covil de Jair Bolsonaro. O aumento gerou protestos em vários setores da sociedade, do setor industrial às centrais sindicais de trabalhadores.
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Aumento de juros 'é uma sem-vergonhice'
Charge: Bira Dantas |
O economista Ladislau Dowbor, autor de vasta obra acadêmica sobre economia e economia política, não faz volteios e interpreta de maneira didática o significado real de conceitos econômicos adotados pelos tecnocratas do rentismo que enrolam a população enquanto saqueiam o orçamento público.
É dele a melhor explicação técnica sobre o aumento de juros: – “é uma sem-vergonhice!”, explicou em entrevista ao programa Painel do Brasil247 [17/9].
“Eu vejo a farsa que isso tudo representa, com que cara de pau, com gravata e tudo esses caras dizem essas coisas assim”, disse Ladislau.
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