Por Altamiro Borges
Anderson Torres, o ministro da Justiça do fascista Jair Bolsonaro, já virou motivo de chacota nos corredores do poder em Brasília. O sujeito é um bajulador pegajoso do presidente e só faz e fala besteiras. Alguns analistas chegam a dizer que o panaca é mais patético do que o ex-ministro da Saúde, o incompetente general Eduardo Pazuello – aquele do “ele manda e eu obedeço”.
No seu puxa-saquismo, ele chega a cometer crimes explícitos. Na semana passada, por exemplo, o oportunista participou de atividades com o “capetão” em Orlando, nos EUA, que tiveram a presença do blogueiro Allan dos Santos, que está foragido do Brasil desde outubro do ano passado por seus crimes contra as instituições democráticas.
domingo, 19 de junho de 2022
O capacho Nunes Marques curte tour em Paris
Charge: Duke |
Só dá figura sinistra no entorno/esgoto de Jair Bolsonaro – deve ser a tal “gente do bem”. O site Metrópoles revela que “o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, fez uma viagem bate-e-volta de Brasília a Paris no fim do mês passado para assistir à final da Champions League e um jogo do torneio de tênis de Roland Garros”.
“O tour incluiu, ainda, o GP de Mônaco de Fórmula 1, disputado naquele mesmo fim de semana. Kassio fez a viagem na companhia de um de seus filhos. O jatinho usado pelo ministro é um luxuoso Citation X. O custo da viagem foi de, pelo menos, R$250 mil”. Mais escabroso, porém, é que o passeio do capacho bolsonarista no STF foi bancado por uma pessoa suspeita.
Os protestos contra a carestia... no Equador
Foto do Twitter: Paro Nacional |
O presidente do Equador, o megaempresário Guillermo Lasso, decretou nesta sexta-feira (17) estado de emergência em três províncias do país - inclusive a da capital, Quito. A medida do governo de extrema-direita ocorre após uma onda de protestos contra o aumento do preço dos combustíveis e da carestia. As manifestações foram deflagradas por grupos indígenas que reclamam da acelerada deterioração das condições de vida na nação latino-americana.
Assange: A próxima vítima pode ser você!
Charge: Latuff |
Não é difícil compreender o que está em jogo na perseguição inclemente do governo dos Estados Unidos a Julian Assange, que já completa mais de dez anos, numa ação de Estado, que une republicanos e democratas num mesmo processo.
"Que crime Assange cometeu?", perguntou Luiz Inácio Lula da Silva, ontem, durante um evento em Maceió. Lula prosseguiu: "É o crime de falar a verdade, mostrar que os Estados Unidos, estavam grampeando muitos países do mundo, inclusive grampeando a presidente Dilma Rousseff".
A reação de Lula está em linha entidades democráticas do planeta, a começar pela Anistia Internacional, celebrada há décadas. "Permitir que Assange seja extraditado para os EUA o colocaria em grande risco, numa mensagem assustadora para jornalistas de todo mundo", denunciou a entidade.
Lula cresce em Minas e arrasta Kalil
Foto: Ricardo Stuckert |
Reza a tradição política que, em eleições presidenciais, quem vence em Minas, vence no Brasil, por ser um estado que sintetiza o país em distribuição eleitoral: uma grande metrópoles, um sertão “nordestino” e um Oeste onde o agronegócio comanda a política.
Se é assim, má notícia para Bolsonaro. Pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de Minas, divulgada hoje, mostra que o ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Jair Bolsonaro. Os 8,6 pontos que tinha de frente em fevereiro sobre o atual presidente (36,1% a 27,7%) viraram 12,1 pontos, agora, com Lula atingindo 43,6%, frente a 31,5% de Bolsonaro.
Se é assim, má notícia para Bolsonaro. Pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de Minas, divulgada hoje, mostra que o ex-presidente Lula ampliou sua vantagem sobre Jair Bolsonaro. Os 8,6 pontos que tinha de frente em fevereiro sobre o atual presidente (36,1% a 27,7%) viraram 12,1 pontos, agora, com Lula atingindo 43,6%, frente a 31,5% de Bolsonaro.
Mídia governista ataca Petro na Colômbia
Por Caio Teixeira, no site da Agência ComunicaSul:
A poucos dias do segundo turno das eleições presidenciais na Colômbia, que acontecem neste domingo (19), o país assiste a um ataque massivo dos meios de comunicação comerciais, em evidente conluio com o governo, buscando difamar, com fake news, o candidato progressista Gustavo Petro, à frente das principais pesquisas de intenção de voto.
Antes de entrarmos no assunto da mídia, se faz necessário um esclarecimento essencial. As grandes manifestações contra o atual governo de Iván Duque em 2019 - quando anunciou de uma só vez imensos retrocessos por meio das reformas trabalhista, previdenciária e tributária - produziram uma organização da juventude que foi às ruas, denominada “Primeira Linha”.
Antes de entrarmos no assunto da mídia, se faz necessário um esclarecimento essencial. As grandes manifestações contra o atual governo de Iván Duque em 2019 - quando anunciou de uma só vez imensos retrocessos por meio das reformas trabalhista, previdenciária e tributária - produziram uma organização da juventude que foi às ruas, denominada “Primeira Linha”.
Os fracassos dos generais de Bolsonaro
Por Moisés Mendes, em seu blog:
A elite militar que trabalha para Bolsonaro pode ter feito, pela avaliação de entendidos, boas gestões de quartéis e de planejamento tático e estratégico das suas atividades estritamente castrenses.
Mas essa elite fracassou, e fracassou muito, quando se meteu em áreas que nem os marechais e generais e seus gênios civis da ditadura dominavam.
Os generais fracassaram junto com as missões do Brasil em nome da ONU no Haiti. Fracassaram com Braga Netto na intervenção militar no Rio.
Fracassaram com o desastre de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde e fracassaram com Hamilton Mourão no comando da Amazônia.
Os generais fracassaram já no lançamento, em 2020, do que deveria ter sido o Programa Pró-Brasil, apresentado como um arremedo dos planos desenvolvimentistas da ditadura.
Esses são os militares do entorno de Bolsonaro, muitas vezes vistos não como subalternos do sujeito, mas como seus tutores desde o início do governo.
A elite militar que trabalha para Bolsonaro pode ter feito, pela avaliação de entendidos, boas gestões de quartéis e de planejamento tático e estratégico das suas atividades estritamente castrenses.
Mas essa elite fracassou, e fracassou muito, quando se meteu em áreas que nem os marechais e generais e seus gênios civis da ditadura dominavam.
Os generais fracassaram junto com as missões do Brasil em nome da ONU no Haiti. Fracassaram com Braga Netto na intervenção militar no Rio.
Fracassaram com o desastre de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde e fracassaram com Hamilton Mourão no comando da Amazônia.
Os generais fracassaram já no lançamento, em 2020, do que deveria ter sido o Programa Pró-Brasil, apresentado como um arremedo dos planos desenvolvimentistas da ditadura.
Esses são os militares do entorno de Bolsonaro, muitas vezes vistos não como subalternos do sujeito, mas como seus tutores desde o início do governo.
À memória de Bruno e Dom
Ilustração: Vaccari |
O dossiê “Fundação Anti-indígena”, organizado pela INA (Indigenistas Associados) e pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), expõe com profusão de detalhes e documentação, como a Funai, sob Bolsonaro, se transformou numa máquina de guerra contra os povos indígenas.
A estrutura do órgão está a serviço de uma política de extermínio, que impede novas demarcações, facilita a invasão dos territórios e a implantação de atividades predatórias e criminosas. O dossiê também mostra as perseguições contra funcionários que tentam resistir ao projeto de etnocídio, como foi o caso de Bruno Pereira.
O banditismo em territórios indígenas
Bruno Pereira com indígenas. Foto: reprodução |
“A perda do Bruno hoje seria exatamente a perda de um grande embaixador de relação com os povos indígenas do Brasil” - Antenor Vaz, Conselho de Proteção dos Povos Indígenas Isolados
“Agora que os espíritos do Bruno estão passeando na floresta e espalhados na gente, nossa força é muito maior” - Beatriz Matos, antropóloga, esposa de Bruno
Ainda estamos muito longe de conseguir apreender e compreender a dimensão e as consequências do assassinato do indigenista Bruno Pereira, ocorrido de modo bárbaro junto com o jornalista inglês Dom Philips na terra indígena do Vale do Javari.
Para o sertanista Antenor Vaz, do Conselho de Proteção dos Povos Indígenas Isolados, o assassinato do Bruno representa “a perda de um grande embaixador de relação com os povos indígenas do Brasil”.
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