domingo, 15 de julho de 2018

Carta da juventude ao presidente Lula

Enviada por André Tokarski

Carta da militância da União da Juventude Socialista a Luís Inácio Lula da Silva

Querido presidente Lula, nós da União da Juventude Socialista somos milhares de jovens espalhados pelo país. Estamos reunidos em nosso congresso nacional após um amplo processo de mobilização que envolveu o campo e a cidade, a escola, a universidade, os centros e as periferias. Durante todo esse rico processo reafirmamos a certeza de que a sua condenação sem provas é o retrato do Estado de exceção em curso no Brasil. Por isso gritamos em alto e bom som: LULA LIVRE! Defenderemos até o fim o seu legítimo direito de se candidatar.

Reunida em Cuba, esquerda aposta na unidade

Por Waldo Mendiluza, no blog Resistência:

Representantes de partidos e organizações da esquerda latino-americana e caribenha buscam a partir deste domingo (15), em Havana, Cuba, elaborar estratégias que contenham as ações da direita regional, na 24ª reunião anual do Foro de São Paulo.

O Foro de São Paulo, que se reúne de 15 a 17 de julho em Havana, foi criado em 1990. Agrupa mais de uma centena de forças progressistas do continente e se reúne pela terceira vez na ilha (1993 e 2001), em um cenário semelhante ao que o viu nascer há quase três décadas.

Os sentimentos comandam a sociedade

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Explorando medo e descontentamento, as elites criam uma agenda cujo centro da discussão é a violência, a corrupção e o crime. Essa agenda tem um duplo sentido. Ela cria uma percepção de que estamos todos ameaçados, é intimidatória, dissemina o medo. E tem uma função estratégica, de definir os temas do debate público. Não se fala de enfrentar a desigualdade, reduzir os juros bancários, cobrar impostos dos ricos. Se fala da luta da policia contra os bandidos.

A "liberdade de expressão" da TV Globo

Dodge, a parcial, diz que Moro é 'imparcial'

Do blog Socialista Morena:

A Procuradoria-Geral da República atestou na última sexta-feira que o juiz Sérgio Moro, responsável pela prisão do ex-presidente Lula, é um juiz absolutamente “imparcial” e que as reclamações do petista de que está sendo perseguido não passam de “inconformismo” dele. A afirmação da Procuradoria veio em parecer ao Superior Tribunal de Justiça, se manifestando contra o pedido da defesa de Lula para que o juiz de primeira instância seja considerado suspeito para julgar a ação penal relacionada ao sítio da Atibaia.

O eclipse da ética na atualidade

Por Leonardo Boff, em seu blog:

Entre os dias 10 e 13 de julho de 2018 realizou-se em Belo Horizonte um congresso internacional organizado pela Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (SOTER) em torno dos temas: Religião, Ética e Política. As exposições foram de grande atualidade e de qualidade superior. Refiro-me apenas à discussão acerca do Eclipse da Ética que me coube introduzir.

A meu ver dois fatores atingiram o coração da ética: o processo de globalização e a mercantilização da sociedade.

Moro é agente da CIA?

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

O parecer do subprocurador-geral da república Nívio de Freitas Silva Filho sobre a parcialidade de Sergio Moro é um das peças jurídicas que entrarão para a história como o relatório do coronel Job Lorena de Santana sobre o atentado do Riocentro, em 1981.

Segundo o coronel, não eram os militares que explodiriam uma bomba no show onde havia milhares de pessoas. Na verdade, eles estavam ali para garantir a segurança do espetáculo e acabaram alvo de um atentado realizado por organizações de esquerda.

Para Nívio de Freitas Silva Filho, no processo em que a defesa de Lula pede o afastamento do juiz por falta de parcialidade, Moro é um juiz exemplar. “Moro se manteve imparcial durante toda a marcha processual”, escreveu o subprocurador.

A Embraer vai virar Vemag?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A gente era guri e entre os carros mais populares do Brasil estavam os DKV-Vemag (na verdade, DKW, de Dampf Kraft Wagen, em alemão): um sedã, uma camioneta, o jipe “Candango” e, já no final, um coupé, o Fissore.

Vemag, acredite, significava “Veículos e Máquinas Agrícoslas”, a empresa brasileira que detinha os direitos de fabricação dos alemães da Auto Union – hoje a Audi, subsidiária da Volkswagen).

Quando lançados, tinham metade das peças produzidas aqui e, anos depois, todas elas.

Eleições-2018: Alckmin na ofensiva

Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:

A desistência do pré-candidato do PRB, Flávio Rocha, deve ser entendida como parte do esforço desesperado do tucano Geraldo Alckmin para tonificar sua candidatura, garantindo o apoio dos partidos do Centrão e impedindo que fechem com Ciro Gomes, do PDT.

Com o apoio dos quatro partidos médios e o tempo de televisão ampliado Alckmin calcula que poderá brigar por uma vaga no segundo turno.

Se a eleição fosse hoje, a disputa final seria entre Bolsonaro e o candidato do PT.

O valor do gesto de Rocha vai além, portanto, do 1% que ele sempre teve nas pesquisas.

TRF-4 só autoriza decisão de juiz antipetista

Por Beatriz Vargas Ramos, no blog Viomundo:

Um desembargador de plantão defere um pedido liminar em Habeas Corpus (o HC foi impetrado contra o juízo da execução penal).

Coisa que às vezes acontece, nada de mais, não seria a primeira vez.

Aí então, um juiz de primeiro grau, que já não tinha jurisdição no caso (porque já havia sentenciado – processo findo, jurisdição esgotada), “decide” que precisa de uma orientação para saber “como proceder” (quando a ele não competiria proceder nem para A nem para B).

Decide que alguém precisa decidir o que o fazer com a decisão do desembargador de plantão.

A política externa e as eleições de 2018

Por Marcelo Zero

No Brasil, as questões relativas à inserção internacional do país normalmente não têm centralidade nos debates e programas eleitorais. Com efeito, ao contrário dos temas atinentes à política econômica, educação, saúde, segurança pública etc., a política externa ocupa espaços secundários, muito restritos, nos discursos eleitorais.

Isso é o que é, mas não é o que deveria ser.

Por quê? Porque a política externa, que conduz a uma determina inserção internacional do país, condiciona ou mesmo determina o possível projeto de Nação a ser implantado e o rumo das próprias políticas internas.

Portugal enfrenta o "austericídio" e cresce!

Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:

Portugal comemora o terceiro ano de governo de Esquerda com índices econômicos inéditos no país e uma acelerada recuperação, depois das fracassadas políticas "de austeridade" impostas pelo sistema financeiro internacional. O aumento do PIB em 2017, de 2,7%, foi o maior atingido neste século; e o desemprego ficou em 7,3%, o menor desde 2002!