terça-feira, 18 de julho de 2023

PGR pede dados de Bolsonaro no esgoto digital

Charge: Jika
Por Altamiro Borges


O inelegível Jair Bolsonaro possivelmente não esperava por essa facada. Agora é a Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiada pelo sempre tão dócil e servil Augusto Aras, que está exigindo das plataformas digitais os dados sobre suas fakes news contra a democracia brasileira. O pedido é assinado pelo subprocurador-geral Carlos Frederico Santos e é uma dura porrada no fascista.

Segundo notinha do site UOL, “a PGR apresentou ao STF pedido de informação às redes sociais sobre publicações de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. Ela solicita que sejam enviadas ‘a integralidade das postagens referentes a eleições, urnas eletrônicas, TSE, STF, Forças Armadas’ pelo ex-presidente, bem como fotos e vídeos relacionado a esses temas”.

Haddad e os perigos de quem fica muito forte

Foto: Diogo Zacarias
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:

Foi ele mesmo quem disse com franqueza, em entrevista à Globonews, estar se sentindo “menos na frigideira”. Fernando Haddad parece ter vencido o fogo amigo e inimigo, a descrença do mercado e de parte do PIB, e chega ao fim do primeiro semestre como o ministro mais forte do governo. Além da condução bem-sucedida da pasta e da colheita de bons números na economia - mais um "sortudo" no governo, dirão os mal-humorados -, o titular da Fazenda credenciou-se como interlocutor confiável junto ao establishment e articulador político preferido do Congresso. O resultado inevitável dessa conjuntura é o fortalecimento de seu nome para a sucessão de Lula, caso o presidente desista de se candidatar à reeleição.

Mobilização é essencial pra garantir mudanças

Foto: reprodução da internet
Do site da CTB:

Entre os desafios com que se defronta o movimento sindical na atual conjuntura destaca-se a necessidade de ampliar a capacidade de mobilização e conscientização das bases para lutar em defesa das mudanças sociais para a qual o governo Lula foi eleito, apontou o secretário de Relações Internacionais da CTB, Nivaldo Santana, durante reunião da Direção Nacional da Central classista nesta terça-feira (18) em São Paulo.

Em sua opinião, o mundo vive um “período histórico de transição na geopolítica mundial, com o centro de gravidade do poder econômico se deslocando do Ocidente para o Oriente devido à decadência dos EUA e seus aliados e emergência de novos polos de poder capitaneados pela China”.

"Barata, confissões" - um romance histórico

Do site da Kotter Editorial:

Barata, Confissões, de Bernardo Joffily, é um pequeno romance histórico, onde a ficção tenta não brigar com os fatos havidos e até aproveitá-los. Estamos em 1838. O baiano Cipriano Barata, incendiário jornalista do Sentinela da Liberdade, fervoroso revolucionário, 75 anos, doze deles nos cárceres da colônia, império e regência, finda seus dias desterrado em Natal, na época pouco mais que uma aldeia. Perdeu os óculos, espatifados por um malvado. Dita suas Confissões, título pirateado de Jean-Jacques Rousseau, a um menino cativo, Moisés, a quem ganhou do vigário local no xadrez, numa tenebrosa noite de procissão dos penitentes. A narrativa se alterna com passagens das muitas vezes amargas Confissões de Barata.

Folha e os "Cães de guarda" da ditadura

Por Marcelo Ridenti, no site da Boitempo Editorial:

A Agência Pública divulgou recentemente a matéria intitulada “Documentos indicam que aliança da Folha com a ditadura foi mais forte do que jornal admite”. O texto merece ser lido, pois resume bem os fatos da época, comprovando a cumplicidade do grupo Folha com os órgãos repressivos.

São impactantes os “documentos e testemunhos obtidos pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)”, e expostos na matéria referida. Complementam o que no essencial está presente no livro pioneiro Cães de guarda, de autoria de Beatriz Kushnir, publicado pela Boitempo em 2004, com base na tese de doutorado defendida na Unicamp. A pesquisa da historiadora demonstrou em detalhe, com farta documentação, a proximidade da Folha de S. Paulo com o sistema repressivo.

Demissões e clima de tensão na Record

Ascensão e queda/Luca Schenardi
Por Altamiro Borges


O site da revista Veja postou nesta segunda-feira (17) que “a Record começou a fazer uma série de demissões nos últimos dias e os cortes devem ocorrer até o final da semana. Por enquanto, cerca de 200 profissionais serão desligados da emissora de Edir Macedo e de suas afiliadas, principalmente no setor jornalístico”. A crise no braço midiático da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) parece grave, o que ajuda a explicar porque seus “pastores” têm procurado se aproximar do governo Lula, após a Record ser um dos baluartes do bolsonarismo.