Já imaginou um bloco carnavalesco cujo trajeto percorresse as principais redes sociais e aplicativos, coletando por onde você andou, com quem estava, o que consumiu e tudo o que você fez ou deixou de fazer? Essa é a proposta do Bloco Dado Bem Dado, que ocorrerá no celular de todos os foliões interessados em entender a importância da discussão sobre a proteção de dados pessoais.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Bloco carnavalesco discute a internet
Já imaginou um bloco carnavalesco cujo trajeto percorresse as principais redes sociais e aplicativos, coletando por onde você andou, com quem estava, o que consumiu e tudo o que você fez ou deixou de fazer? Essa é a proposta do Bloco Dado Bem Dado, que ocorrerá no celular de todos os foliões interessados em entender a importância da discussão sobre a proteção de dados pessoais.
Golpe no Brasil: A exceção e a regra
Por Lindbergh Farias, no Jornal GGN:
“A democracia no Brasil é um grande mal-entendido”, disse certa vez Sérgio Buarque de Holanda, escritor de obras clássicas de interpretação do Brasil. O que ele queria dizer ao pronunciar a frase? O nosso autor clássico remetia a duas questões principais.
Em primeiro lugar, a constatação que na história do Brasil a interrupção da ordem democrática sempre foi mais a regra que a exceção. Na breve história republicana apenas seis constituições foram escritas, duas das quais em plena ditadura (1937 e 1967), e, após a clivagem de 1930, apenas cinco presidentes eleitos cumpriram o mandato em prazo integral (Dutra, Juscelino, FHC, Lula e um mandato de Dilma). Depois, as nossas classes dominantes, nem mesmo em processo de formação, jamais cultivaram virtudes revolucionárias e se alinharam invariavelmente aos ditames daquilo que Marx chamava no século XIX de “partido da ordem”.
“A democracia no Brasil é um grande mal-entendido”, disse certa vez Sérgio Buarque de Holanda, escritor de obras clássicas de interpretação do Brasil. O que ele queria dizer ao pronunciar a frase? O nosso autor clássico remetia a duas questões principais.
Em primeiro lugar, a constatação que na história do Brasil a interrupção da ordem democrática sempre foi mais a regra que a exceção. Na breve história republicana apenas seis constituições foram escritas, duas das quais em plena ditadura (1937 e 1967), e, após a clivagem de 1930, apenas cinco presidentes eleitos cumpriram o mandato em prazo integral (Dutra, Juscelino, FHC, Lula e um mandato de Dilma). Depois, as nossas classes dominantes, nem mesmo em processo de formação, jamais cultivaram virtudes revolucionárias e se alinharam invariavelmente aos ditames daquilo que Marx chamava no século XIX de “partido da ordem”.
O lucro do Itaú e a verdadeira corrupção
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 24,9 bilhões no ano de 2017; um ganho 12,3% maior que o lucro que teve em 2016.
O jornal Valor de 6/2/208 [página A2] informa que devido ao lucro espetacular, o Itaú decidiu distribuir um “superdividendo” de R$ 17,6 bilhões aos seus acionistas – que não são mais que um punhado de rentistas e especuladores.
Enquanto o Itaú e a orgia financeira tiveram lucros exorbitantes em 2017, o orçamento da União teve um déficit de R$ 124 bilhões.
O Itaú Unibanco teve um lucro de R$ 24,9 bilhões no ano de 2017; um ganho 12,3% maior que o lucro que teve em 2016.
O jornal Valor de 6/2/208 [página A2] informa que devido ao lucro espetacular, o Itaú decidiu distribuir um “superdividendo” de R$ 17,6 bilhões aos seus acionistas – que não são mais que um punhado de rentistas e especuladores.
Enquanto o Itaú e a orgia financeira tiveram lucros exorbitantes em 2017, o orçamento da União teve um déficit de R$ 124 bilhões.
A Cepal e a "reforma" da Previdência
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) é uma instituição integrante do sistema das Nações Unidas. A Comissão foi criada em 1948 e vai completar sete décadas de existência no próximo dia 25 de fevereiro. Desde então o organismo tem contribuído de forma significativa para o processo de desenvolvimento social e econômico da região. Por seu quadro de dirigentes passaram economistas e intelectuais de grande importância para a consolidação do pensamento e de formulações relativas a questões como a desigualdade e os obstáculos à superação do atraso relativo de nossos países.
Reforma trabalhista: ainda é possível mudar
Por Clemente Ganz Lúcio, no site Brasil Debate:
A agenda da reforma trabalhista e sindical está pautada na sociedade brasileira há algum tempo, em função de vários motivos, como as mudanças na base produtiva e na divisão internacional do trabalho, a expansão do setor de serviços e a disseminação de novas tecnologias e do trabalho imaterial – fatores que impactam o emprego e as empresas e demandam transformações do sistema de relações do trabalho.
Desde já, ressalta-se também a necessidade da reforma tributária, política, eleitoral, agrária, do solo urbano, da educação, do Estado e dos serviços. Longa é a lista das inúmeras reformas urgentes que estão paradas.
A agenda da reforma trabalhista e sindical está pautada na sociedade brasileira há algum tempo, em função de vários motivos, como as mudanças na base produtiva e na divisão internacional do trabalho, a expansão do setor de serviços e a disseminação de novas tecnologias e do trabalho imaterial – fatores que impactam o emprego e as empresas e demandam transformações do sistema de relações do trabalho.
Desde já, ressalta-se também a necessidade da reforma tributária, política, eleitoral, agrária, do solo urbano, da educação, do Estado e dos serviços. Longa é a lista das inúmeras reformas urgentes que estão paradas.
Carrasco de Cancellier é exonerado na UFSC
Luiz Carlos Cancellier |
Um dia após reassumir o cargo de corregedor geral da Universidade Federal de Santa Catarina, Rodolfo Hickel do Prado, pivô das denúncias que desencadearam a Operação Ouvidos Moucos e resultaram na prisão e suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier, foi exonerado. Portaria assinada pelo reitor pro tempore da UFSC, Ubaldo Balthazar, afastando-o do cargo de corregedor-chefe e nomeando o corregedor Ronaldo Davi Barbosa, deve ser publicada nesta quinta-feira (08/2) pelo “Diário Oficial da União”.
Eletrobras, a privatização bandida
Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:
A essa altura dos acontecimentos está mais claro para boa parte dos brasileiros que, se os golpistas seguirem implantando o seu programa, passaremos a considerar a primeira onda neoliberal, que teve seu auge no governo Fernando Henrique Cardoso, um passeio no parque. Com o golpe e a aplicação de um ultraliberalismo agressivo, que nem o FMI recomenda mais, o Estado foi colocado na condição de vilão e principal causador da crise econômica.
A essa altura dos acontecimentos está mais claro para boa parte dos brasileiros que, se os golpistas seguirem implantando o seu programa, passaremos a considerar a primeira onda neoliberal, que teve seu auge no governo Fernando Henrique Cardoso, um passeio no parque. Com o golpe e a aplicação de um ultraliberalismo agressivo, que nem o FMI recomenda mais, o Estado foi colocado na condição de vilão e principal causador da crise econômica.
Fernando Henrique, o “Angélico”
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Como este ano eu deixo – vá lá, tenham boa vontade – a meia idade e entro na implacável estrada da velhice, não posso deixar de sentir certa piedade de Fernando Henrique Cardoso, a quem o escurecer da vida não ensinou a discrição.
Porque, afinal, tudo o que tem feito na política é vestir camisetas destas que chamam “mamãe, sou forte” e exibir sua flacidez moral e intelectual em praça pública ao promover a candidatura Luciano Huck e dizer que ela “seria boa para o Brasil”, para “arejar” e “botar em perigo a política tradicional”.
Como este ano eu deixo – vá lá, tenham boa vontade – a meia idade e entro na implacável estrada da velhice, não posso deixar de sentir certa piedade de Fernando Henrique Cardoso, a quem o escurecer da vida não ensinou a discrição.
Porque, afinal, tudo o que tem feito na política é vestir camisetas destas que chamam “mamãe, sou forte” e exibir sua flacidez moral e intelectual em praça pública ao promover a candidatura Luciano Huck e dizer que ela “seria boa para o Brasil”, para “arejar” e “botar em perigo a política tradicional”.
Liminar de Fux compra quantos triplex?
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Quando o novo presidente do TSE Luiz Fux ameaça retirar Lula da campanha presidencial ao dizer que "Ficha Limpa está fora do jogo democrático", cabe lembrar a origem da condenação: um triplex que Lula não comprou, não usou nem alugou. Também cabe recordar que em 2014 o novo presidente do TSE Luiz Fux assinou liminar autorizando o pagamento de auxílio moradia no valor de R$ 4.300 a 17.000 juízes federais, decisão capaz de gerar uma conta atual de R$ 884 milhões por ano. Por baixo, daria para comprar pelo menos 490 triplex a cada ano passado depois da aprovação da liminar. Ou alugar 15.000 imóveis de ótimo padrão num bairro nobre de São Paulo.
Mídia almeja a imagem de Lula preso
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Todos sabemos desde que a perseguição a Lula se iniciou que há um risco claro e expressivo de seus inimigos conseguirem encarcerá-lo. Talvez até temporariamente, pois muitos acreditam que mantê-lo preso indefinidamente pode se converter até em ameaça à democracia.
Mas o que os inimigos de Lula querem, acima do que alardeiam em meio ao fedor insuportável de hipocrisia que exalam, é uma imagem. Essa imagem seria a compensação pelo sofrimento que lhes causaram as quatro derrotas eleitorais acachapantes que sofreram para o insolente pau-de-arara de Garanhuns.
Todos sabemos desde que a perseguição a Lula se iniciou que há um risco claro e expressivo de seus inimigos conseguirem encarcerá-lo. Talvez até temporariamente, pois muitos acreditam que mantê-lo preso indefinidamente pode se converter até em ameaça à democracia.
Mas o que os inimigos de Lula querem, acima do que alardeiam em meio ao fedor insuportável de hipocrisia que exalam, é uma imagem. Essa imagem seria a compensação pelo sofrimento que lhes causaram as quatro derrotas eleitorais acachapantes que sofreram para o insolente pau-de-arara de Garanhuns.
A bizarra entrevista de Fux à Globo
Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:
Luiz Fux, ministro do STF que tomou posse como presidente do TSE na última terça, concedeu entrevista ao jornal O Globo.
O nível da submissão de Fux à agenda da Globo e a quantidade de absurdos proferidos na entrevista são surreais.
A manchete do site do Globo nesse momento, em letras garrafais, é a seguinte: “Político ficha-suja é “irregistrável”, diz Fux”.
Luiz Fux, ministro do STF que tomou posse como presidente do TSE na última terça, concedeu entrevista ao jornal O Globo.
O nível da submissão de Fux à agenda da Globo e a quantidade de absurdos proferidos na entrevista são surreais.
A manchete do site do Globo nesse momento, em letras garrafais, é a seguinte: “Político ficha-suja é “irregistrável”, diz Fux”.
Sobre auxílios e a hipocrisia das elites
Por Beatriz Cerqueira, no jornal Brasil de Fato:
Foi de um grupo de WhatsApp que recebi o cartaz. Nele uma mulher, negra, deitada numa rede, pergunta ao telefone: "Alô, é da Caixa? Já depositaram meu Bolsa Família, Bolsa Escola, seguro desemprego?"
No momento em que se desnudam os "auxílios" que são, na verdade, privilégios a magistrados e políticos, deveríamos nos perguntar: em que país vivemos onde o auxílio-moradia de um juiz é superior ao salário de uma professora? Que valores temos ou queremos construir como sociedade? Também é preciso nos questionarmos sobre que país é este de desigualdades estruturais, onde o que incomoda não é o auxílio do juiz, mas a política de combate à fome!
Foi de um grupo de WhatsApp que recebi o cartaz. Nele uma mulher, negra, deitada numa rede, pergunta ao telefone: "Alô, é da Caixa? Já depositaram meu Bolsa Família, Bolsa Escola, seguro desemprego?"
No momento em que se desnudam os "auxílios" que são, na verdade, privilégios a magistrados e políticos, deveríamos nos perguntar: em que país vivemos onde o auxílio-moradia de um juiz é superior ao salário de uma professora? Que valores temos ou queremos construir como sociedade? Também é preciso nos questionarmos sobre que país é este de desigualdades estruturais, onde o que incomoda não é o auxílio do juiz, mas a política de combate à fome!
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