sexta-feira, 5 de junho de 2020

Os diversos manifestos antifascistas

Impactos da pandemia sobre o meio ambiente

Por Nilto Tatto, na revista Teoria e Debate:

Estamos chegando na metade do ano de 2020 e pela primeira vez em décadas vivemos uma situação de pandemia. Até o momento da produção deste artigo, o mundo registra mais de 6,1 milhões de casos de infectados pelo novo coronavírus, com 371.700 mortes. O Brasil responde por 514.992 desses casos, com 29.341 óbitos. Quando você estiver lendo este artigo, esse número infelizmente estará desatualizado e outras mortes e novos casos terão ocorrido.

Queda do PIB não é (só) culpa do coronavírus

Por Emilio Chernavsky, no site Brasil Debate:

No último dia 29 foi divulgado o resultado das contas nacionais, que apontou a queda de 1,5% do PIB brasileiro em relação ao trimestre anterior e citou os efeitos da pandemia e do distanciamento social como seus causadores. A sugestão de que a pandemia teria levado uma economia de outro modo próspera à recessão foi amplamente reproduzida pela grande imprensa, que ajudou assim a propagar uma falsidade.

Câmara tem pedido de CPI contra Moro

Por Alisson Matos, na revista CartaCapital:

Deputados de dez partidos já assinaram pedido para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com o objetivo de investigar o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sério Moro.

De acordo com o documento, protocolado em abril pelo deputado Rogério Correia, do PT, a intenção é apurar “os indícios de supostos crimes do Sr. Sergio Moro quando ministro, como prevaricação, obstrução a investigações, advocacia administrativa, dentre outros, tudo em proveito próprio ou alheio”.

Para Correia, em conversa com CartaCapital, Moro, quando ministro, “prevaricou o tempo inteiro e protegeu as suas relações com a Lava Jato”.

O recado do general Mourão

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Em novo artigo ameaçador, o general Mourão retoma a linguagem da Guerra Fria e, em tom beligerante, investe contra manifestantes que saíram às ruas em defesa da democracia.

Trata-se de uma espécie de "toque de reunir" das tropas do fascismo.

Mas o artigo é um pouco mais que isso. Não é uma ameaça, apenas, a setores populares que reagem à louca cavalgada do capetão. Mas um recado para o andar de cima.

Parte da elite (Globo/Bancos/PSDB - com o auxílio luxuoso dos lavajatistas e de Barroso no TSE) ameaça o bolsonarismo com um "programa máximo": cassação da chapa, via fake news.

Nesse caso, teríamos nova eleição. E Moro seria o candidato desse setor.

Tacla Durán, Zucolotto e os temores de Moro

Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:

O advogado Carlos Zucolotto Júnior já constituiu defesa para enfrentar as consequências da possível delação premiada de Rodrigo Tacla Durán na Procuradoria Geral da República.

Ele terá como advogado Renê Ariel Dotti, que é assistente de acusação da Petrobras na Lava Jato e era um defensor de Sergio Moro durante as audiências.

A informação de que Zucolotto já tem um criminalista para defende-lo foi divulgada por um site especializado em vazamentos da Lava Jato.

Ou seja, é notícia quente, passada por amigos.

O mesmo site dizia tempos atrás que o depoimento de Tacla Durán não merecia crédito.

Mourão em pele de Mourão

Por Jeferson Miola, em seu blog:                                     

Por algum tempo, o general Hamilton Mourão vestiu pele de cordeiro; quis apresentar-se como um déspota palatável caso Bolsonaro fosse afastado. Ele então posou de democrata, tolerante, racional, político aberto ao diálogo; se mimetizou de “civilizado e moderno”. Mas a camuflagem durou pouco.

Este figurino sempre soou artificial para o personagem truculento e autoritário que, todavia, transparece genuinamente no provocador e inoportuno artigo Opinião e princípios desta 4ª, 3/6.

No artigo, Mourão falsifica os fatos e ofende como “baderneiros e delinquentes umbilicalmente ligados ao extremismo internacional” os ativistas antifascistas que turbinam a reação e os protestos pacíficos e democráticos no país.

Guedes, Bolsonaro e o vídeo

Por Samuel Pinheiro Guimarães

“Eu sempre sonhei em libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda (…). O Brasil não é um terreno onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa.” Jair Bolsonaro, em Washington, 17/03/2019.

“Formei um ministério nunca visto na História do Brasil”. Jair Bolsonaro, em Jerusalém, 02/04/2019.


“Bolsonaro é o Presidente de nossos sonhos”. Olavo de Carvalho, vídeo, 23/05/2020.


As dimensões de território, de população, de recursos naturais e de desenvolvimento industrial fazem o Brasil ser capaz de se tornar uma Potência política e econômica mundial.

Se considerarmos a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha como Grandes Potências, o Brasil tem território e população muito superiores às desses países e, portanto, um mercado interno potencial muito maior assim como maiores recursos de solo e subsolo que tornam o Brasil menos vulnerável do que aquelas Potências.

A cada dia duas novas aflições

Por João Guilherme Vargas Netto

O governo anunciou que vai prorrogar o pagamento do auxílio emergencial votado pelo Congresso Nacional. Ao fazê-lo indicou que vai diminuir o montante pago antes mesmo de completar a lista dos eventuais beneficiários que não conseguiram se cadastrar e receber a primeira parcela. Alega também um alto grau de disfunção e de fraudes, que precisam ser eliminadas para não servirem de pretexto à desqualificação da rede de auxílios. É a primeira aflição.

Pandemia e natureza no Dia do Meio Ambiente

Por Alan Francisco de Carvalho

Pela primeira vez acontecendo em meio a uma pandemia, o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho de 2020, revela as precárias condições de saneamento básico da população, com ênfase nos segmentos mais pobres. No Brasil, somente cerca de 50% dos domicílios possuem rede esgotos; cerca de 15% dos lares sequer possuem água potável em casa. Uma população mais vulnerável ao contágio.

O capital e o trabalho: a história se repete

Reprodução: http://www.bu.edu/
Por Isabel Lustosa

No final do século XVIII, a Inglaterra descobriu que a escravidão era menos lucrativa do que o trabalho livre.

Mais de um século depois, as greves ensinaram aos industriais que sem os trabalhadores suas fábricas não funcionavam.

Foi aí que, representantes de um e de outro lado, sentaram na mesa e negociaram os direitos trabalhistas.

O neoliberalismo do século XXI uberizou o trabalho, eliminando direitos e impossibilitando a organização dos trabalhadores em sindicatos que os representem.