quinta-feira, 25 de março de 2021
Abertura das escolas alastrará a Covid-19?
Por Gilson Reis, na revista CartaCapital:
Informações divulgadas na imprensa há cerca de duas semanas apontam que uma análise dos dados móveis de celulares, a partir de rastreamento feito pelo Google, evidenciou uma alta movimentação de pessoas em áreas públicas simultaneamente aos períodos que antecederam o aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil.
Em outras palavras, o crescimento alarmante de contaminações, internações e mortes por Covid-19 está atrelado à exposição a que os brasileiros se submeteram e ainda têm se submetido. Isso teve relação com as compras de Natal, com as festas de Ano Novo, com as viagens em janeiro, com os blocos clandestinos de Carnaval, com a flexibilização das medidas de distanciamento em diversas cidades e estados do país e, por que não dizer, pode também ter a ver com o retorno precipitado e irresponsável às aulas presenciais, onde essas voltaram, sem que houvesse a segurança sanitária para tanto.
Ficar vivo e agir corretamente
Por João Guilherme Vargas Netto
A velocidade dos acontecimentos faz quem insista em suas exigências passar por repetitivo. O agravamento da pandemia e seu cortejo de mortes e de desespero contido, ao mesmo tempo em que exige pressa em seu enfrentamento, alimenta uma interminável confusão de propósitos em que o essencial se perde como pormenor de pouca relevância.
É preciso persistir e continuar insistindo em que a VIA é o caminho: vacina para todos e vacinação organizada, isolamento social com regras suscetíveis de angariar apoio da população e auxílios emergenciais capazes de garantir um nível mínimo de sobrevivência nas difíceis situações por que todos passam.
A velocidade dos acontecimentos faz quem insista em suas exigências passar por repetitivo. O agravamento da pandemia e seu cortejo de mortes e de desespero contido, ao mesmo tempo em que exige pressa em seu enfrentamento, alimenta uma interminável confusão de propósitos em que o essencial se perde como pormenor de pouca relevância.
É preciso persistir e continuar insistindo em que a VIA é o caminho: vacina para todos e vacinação organizada, isolamento social com regras suscetíveis de angariar apoio da população e auxílios emergenciais capazes de garantir um nível mínimo de sobrevivência nas difíceis situações por que todos passam.
General Pazuello tomba atirando. E os nomes?
Por Altamiro Borges
Talvez temendo ser largado no campo de batalha, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – chutou o pau da barraca. "Vídeo interno da cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evidenciou o grau de descontentamento do agora ex-ministro", relata o site da CNN-Brasil, que obteve a gravação.
A reportagem descreve a cena patética e constrangedora: "Em conversa com Queiroga, Pazuello diz ter sido alvo de uma 'ação orquestrada' e afirma que desde o mês passado sabia que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estudava trocá-lo e inclusive que o nome do cardiologista era cogitado".
Talvez temendo ser largado no campo de batalha, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – chutou o pau da barraca. "Vídeo interno da cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evidenciou o grau de descontentamento do agora ex-ministro", relata o site da CNN-Brasil, que obteve a gravação.
A reportagem descreve a cena patética e constrangedora: "Em conversa com Queiroga, Pazuello diz ter sido alvo de uma 'ação orquestrada' e afirma que desde o mês passado sabia que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estudava trocá-lo e inclusive que o nome do cardiologista era cogitado".
Lira ameaça com “remédios amargos, fatais”
Por Altamiro Borges
No noticiário das tevês, rádios, jornais e sites crescem os relatos dramáticos e tristes de pessoas morrendo no chão dos hospitais à espera de maca e de doentes que acordam durante a intubação por falta de sedativo. O clima é de terror! Profissionais da saúde, pacientes e familiares estão apavorados com a escassez de leitos nas UTIs.
Apesar desse cenário de guerra, o genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid como "gripezinha" e fez de tudo para sabotar o enfrentamento à pandemia – segue fazendo seu teatrinho. Agora, um ano após o início da tragédia e mais de 300 mil mortos, o “capetão” anuncia a criação de "comitê nacional" para tratar do coronavírus. É um farsante!
No noticiário das tevês, rádios, jornais e sites crescem os relatos dramáticos e tristes de pessoas morrendo no chão dos hospitais à espera de maca e de doentes que acordam durante a intubação por falta de sedativo. O clima é de terror! Profissionais da saúde, pacientes e familiares estão apavorados com a escassez de leitos nas UTIs.
Apesar desse cenário de guerra, o genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid como "gripezinha" e fez de tudo para sabotar o enfrentamento à pandemia – segue fazendo seu teatrinho. Agora, um ano após o início da tragédia e mais de 300 mil mortos, o “capetão” anuncia a criação de "comitê nacional" para tratar do coronavírus. É um farsante!
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