Por Altamiro Borges
As próximas semanas prometem ser trágicas e tristes para os brasileiros com o avanço da Covid-19 devido à postura genocida do "capetão" Jair Bolsonaro. Todos os indicadores são assustadores. Neste domingo (7) – quando costuma ocorrer uma queda no registro de óbitos –, o país teve 1.054 mortes.
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, a média móvel, que compila os dados dos últimos sete dias, subiu para 1.497 óbitos. É o nono dia seguido em que o país bate recorde nesse quesito macabro. A tendência é que a média móvel siga subindo. Já há quem preveja – inclusive no Ministério da Saúde – até 3 mil mortes diárias.
segunda-feira, 8 de março de 2021
Cartório oculta dados de Flávio Rachadinha
Por Altamiro Borges
Há algo de muito estranho na transação comercial do pimpolho 01 do "capetão" na compra de sua nova mansão em Brasília. O jornal Estadão revela que "o cartório onde o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) registrou a compra de uma casa de R$ 6 milhões escondeu informações da escritura pública do imóvel".
Segundo a matéria, o documento com os dados do negócio deveria ser acessível a qualquer pessoa. Mas eles foram barrados à consulta dos interessados. "O ato do 4º Ofício de Notas do Distrito Federal contraria a prática adotada em todo o país e representa tratamento diferenciado ao filho do presidente Jair Bolsonaro", afirma o jornal.
Há algo de muito estranho na transação comercial do pimpolho 01 do "capetão" na compra de sua nova mansão em Brasília. O jornal Estadão revela que "o cartório onde o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) registrou a compra de uma casa de R$ 6 milhões escondeu informações da escritura pública do imóvel".
Segundo a matéria, o documento com os dados do negócio deveria ser acessível a qualquer pessoa. Mas eles foram barrados à consulta dos interessados. "O ato do 4º Ofício de Notas do Distrito Federal contraria a prática adotada em todo o país e representa tratamento diferenciado ao filho do presidente Jair Bolsonaro", afirma o jornal.
Deputado antivacina do MT está na UTI
Por Altamiro Borges
O mundo é mesmo cheio de ironias. O site G1 informa que o deputado estadual Silvio Fávero (PSL) foi internado na quinta-feira (4) em um hospital na cidade de Lucas do Rio Verde, no interior do Mato Grosso, para tratar da Covid-19. Já no domingo, “ele precisou ser intubado em Cuiabá. A decisão foi tomada pela família, juntamente com a equipe médica, para dar estabilidade no quadro clínico do parlamentar, que está na UTI de um hospital particular da capital”.
O deputado estadual, um bolsonarista histérico, é "autor de um projeto contra a obrigatoriedade da vacinação". Na sua justificativa, ele alegou que sua proposta negacionista “visa evitar que a vacinação seja compulsória, eis que, atualmente, subsiste insegurança quanto à eficácia e eventuais efeitos colaterais das vacinas, onde apresentam um risco que, sem dúvida alguma, é irreparável, já que os efeitos a curto, médio e longo prazo da vacina são desconhecidos”.
O mundo é mesmo cheio de ironias. O site G1 informa que o deputado estadual Silvio Fávero (PSL) foi internado na quinta-feira (4) em um hospital na cidade de Lucas do Rio Verde, no interior do Mato Grosso, para tratar da Covid-19. Já no domingo, “ele precisou ser intubado em Cuiabá. A decisão foi tomada pela família, juntamente com a equipe médica, para dar estabilidade no quadro clínico do parlamentar, que está na UTI de um hospital particular da capital”.
O deputado estadual, um bolsonarista histérico, é "autor de um projeto contra a obrigatoriedade da vacinação". Na sua justificativa, ele alegou que sua proposta negacionista “visa evitar que a vacinação seja compulsória, eis que, atualmente, subsiste insegurança quanto à eficácia e eventuais efeitos colaterais das vacinas, onde apresentam um risco que, sem dúvida alguma, é irreparável, já que os efeitos a curto, médio e longo prazo da vacina são desconhecidos”.
A emergência é social, não fiscal
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
A sociedade brasileira sofre degradação profunda e generalizada. O processo segue em passo acelerado, sem dar sinais de que será contido. E, verdade seja dita, não chegamos nem perto do fundo do poço. Está em crise o Brasil, está em crise a civilização brasileira. E qualquer civilização cabe nos abismos da História.
Digito essa abertura apocalíptica e paro. Não vou continuar nessa toada. Não quero contribuir para o desânimo geral. E nem tenho fôlego para tratar da civilização brasileira ou dos abismos da História. Escrevi acima: “verdade seja dita”. Ora, sinceramente, o que é “a verdade”? A resposta mais interessante a essa pergunta impossível foi dada por Cristo a Pilatos – Cristo que, não sendo apenas humano, pôde responder: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
A sociedade brasileira sofre degradação profunda e generalizada. O processo segue em passo acelerado, sem dar sinais de que será contido. E, verdade seja dita, não chegamos nem perto do fundo do poço. Está em crise o Brasil, está em crise a civilização brasileira. E qualquer civilização cabe nos abismos da História.
Digito essa abertura apocalíptica e paro. Não vou continuar nessa toada. Não quero contribuir para o desânimo geral. E nem tenho fôlego para tratar da civilização brasileira ou dos abismos da História. Escrevi acima: “verdade seja dita”. Ora, sinceramente, o que é “a verdade”? A resposta mais interessante a essa pergunta impossível foi dada por Cristo a Pilatos – Cristo que, não sendo apenas humano, pôde responder: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.
Cuidado com os Jipes!
A denúncia, veiculada na matéria assinada pelo jornalista Seth Abramson, no site Proof, de jornalismo investigativo dos EUA, de que o Deputado Eduardo Bolsonaro teria participado da reunião que definiu a estratégia para tentar impedir o reconhecimento da vitória de Biden pelo Congresso, a qual resultou na invasão do Capitólio, é muito grave e deve ser levada a sério.
Em primeiro lugar, é preciso considerar que Seth Abransom não é um jornalista qualquer.
Formado no Dartmouth College e em Harvard, duas das melhores universidades dos EUA e do mundo, Abramsom é professor universitário em New Hampshire e tem doutorado em língua inglesa pela Universidade em Madinson-Wisconsin. Possui, portanto, excelente formação.
Como jornalista, foi colunista da Newsweek e do Huffinton Post, além de ter publicado muitas matérias no Washington Post e no The Guardian, entre vários outros jornais revistas e de prestígio.
Em segundo, tudo indica que as informações referidas na matéria, inclusive a relacionada à possível participação de Eduardo Bolsonaro, sejam provenientes das investigações que o FBI vem fazendo sobre a invasão do Capitólio.
Como explicar a decisão de Fachin?
Por Luis Felipe Miguel
Segundo algumas interpretações, embora beneficiando Lula no imediato, ela teria o objetivo de proteger Moro - anulando o julgamento sobre sua suspeição nos processos que enviesou contra o ex-presidente.
Mas a condenação de Moro no STF seria tão favas contadas assim, a ponto de exigir essa intervenção?
Se é isso, não há de ser um movimento isolado de Fachin, mas fruto de uma negociação entre os ministros do Supremo.
Seja como for, é a pá de cal na Lava Jato.
Segundo algumas interpretações, embora beneficiando Lula no imediato, ela teria o objetivo de proteger Moro - anulando o julgamento sobre sua suspeição nos processos que enviesou contra o ex-presidente.
Mas a condenação de Moro no STF seria tão favas contadas assim, a ponto de exigir essa intervenção?
Se é isso, não há de ser um movimento isolado de Fachin, mas fruto de uma negociação entre os ministros do Supremo.
Seja como for, é a pá de cal na Lava Jato.
O roque de Fachin
Foto: Ricardo Stuckert |
A defesa de Lula pede, desde o início das investigações sobre Lula, que se declare a incompetência da 13a. Vara Criminal de Curitiba para analisar os casos que foram parar nas mãos de Sérgio Moro.
O primeiro, aliás, foi uma “forçação de barra” inacreditável: todos os réus no processo sobre compra de imóveis no condomínio do Guarujá responderam ao processo na Justiça paulista e foram, sem exceção, absolvidos.
Só o caso de Lula foi levado para Moro e, claro, resultou numa condenação, capenga, como todos sabem.
Os pedidos para a decretação da incompetência jurisdicional foram sucessivos e sucessivamente recusados; ao próprio Moro, ao Tribunal Regional Federal da 4a. Região e ao Superior Tribunal de Justiça e é esta última recusa que Fachin julgou em habeas corpus.
Da mesma forma, foram apresentadas como preliminar a ser examinada nas três instâncias e solenemente rejeitada, embora óbvia.
O primeiro, aliás, foi uma “forçação de barra” inacreditável: todos os réus no processo sobre compra de imóveis no condomínio do Guarujá responderam ao processo na Justiça paulista e foram, sem exceção, absolvidos.
Só o caso de Lula foi levado para Moro e, claro, resultou numa condenação, capenga, como todos sabem.
Os pedidos para a decretação da incompetência jurisdicional foram sucessivos e sucessivamente recusados; ao próprio Moro, ao Tribunal Regional Federal da 4a. Região e ao Superior Tribunal de Justiça e é esta última recusa que Fachin julgou em habeas corpus.
Da mesma forma, foram apresentadas como preliminar a ser examinada nas três instâncias e solenemente rejeitada, embora óbvia.
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