quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

A deprimente guerra dos generais

Charge: Miguel Paiva
Por Fernando Brito, em seu blog:

Nada poderia ser mais deprimente e corrosivo para a Forças Armadas que o fato de terem sido transformadas em palanque para saber quem é o general aposentado que, em seu nome, será indicado como “irmão fortão” do desaforado capitão fascista e lhe servirá de “ameaça” aos políticos (para não se atreverem a um impeachment) ou mesmo a todo o país, pelo medo de que se arraste os militares para uma tragédia golpista ante o resultado das urnas.

Pois, afinal, é isso o que está em jogo na “disputa” entre os generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto pela vaga de vice na chapa bolsonarista.

Kataguiri abala candidatura de Sergio Moro

Do Jornal GGN:


O episódio da última segunda-feira (7/2) do Flow Podcast, no qual o ex-apresentador Monark e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) fazem apologia ao nazismo continua tendo repercussão, as quais também envolvem o mundo da política e especificamente as aspirações do parlamentar paulista para as eleições de 2022.

Antes da veiculação do programa, Kataguiri era tido como um dos principais articuladores da candidatura de Sergio Moro à Presidência da República, e seu movimento, o MBL (Movimento Brasil Livre), era um dos principais responsáveis pelo trabalho comunicacional da campanha do ex-juiz.

Uma prova disso é que o canal do YouTube do deputado foi a plataforma onde se realizou a live, no dia 28 de janeiro, na qual tentou-se justificar as dúvidas sobre o escândalo da contratação do ex-juiz e ex-ministro por parte da consultora Alvarez & Marsal, que atua para empresas prejudicadas pela Operação Lava-Jato.

O “direito ao nazismo” e o libertarianismo

Charge: Dodô

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Nazismo é crime. Assim como o fascismo de Mussolini, o nazismo de Hitler é classificado universalmente como crime contra a humanidade. Inclusive no Brasil, país signatário de tratados internacionais a esse respeito.

A atrocidade nazista exterminou cerca de 6 milhões de judeus, mas não só. Outros muitos milhões de inimigos do regime, como negros, ciganos, homossexuais e comunistas – a raça inferior – também foram perseguidos, sacrificados e exterminados em campos de concentração.

A Alemanha do imediato pós-2ª guerra proscreveu o nazismo e proibiu o uso de símbolos, linguagens, místicas e propagandas nazistas.

Esta decisão significou o reconhecimento, pela Alemanha, do enorme equívoco da democracia liberal que, nos anos 1930, permitiu a institucionalização e o ascenso do Partido Nazista que, à continuação, destruiu a própria democracia e perpetrou a maior barbárie contra a humanidade.

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