quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Só brasileiro leva a sério a Economist
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Uma das primeiras coisas que aprendi ao chegar a Londres, em 2009, é que ninguém dá a menor bola para a Economist. A revista, idolatrada no Brasil, é simplesmente ignorada em sua terra.
Ninguém fala nela. Você não encontra no metrô ou no ônibus gente a lendo. Jornalistas de primeira linha não trabalham nela – mas na BBC, no Guardian, no Times, ou mesmo em tabloides como o Sun. A Economist, de certa forma, é hoje uma invenção brasileira.
Ninguém fala nela. Você não encontra no metrô ou no ônibus gente a lendo. Jornalistas de primeira linha não trabalham nela – mas na BBC, no Guardian, no Times, ou mesmo em tabloides como o Sun. A Economist, de certa forma, é hoje uma invenção brasileira.
Restaram canhões e espiões
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Tratado com pouco caso e mesmo ironia, o projeto do governo brasileiro para criar regras internacionais para a espionagem eletrônica é mais relevante do que parece.
À primeira vista, parece uma ideia sem sentido. Deixando claro que não admite a hipótese de abrir mão do direito auto atribuído de vigiar povos e países à revelia de seus governos, Barack Obama chega a dizer que a espionagem é uma alternativa preferível às operações militares diretas. Seria um mal menor.
Dilma na ONU foi mais Dilma
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
"Contundente", "virulento", "dura", "áspera": estes foram alguns dos adjetivos empregados pela imprensa internacional para qualificar o discurso da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira na abertura da Assembleia-Geral da ONU, em que ela acusou a espionagem dos Estados Unidos de "afronta aos outros países".
Novos partidos e eleições presidenciais
Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:
O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e o Partido Solidariedade (SDD) - as duas novas siglas cujos registros foram aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça (24), apesar dos indícios de fraudes nas listas de apoiadores - não têm representatividade para influir diretamente no cenário das eleições presidenciais do próximo ano. Serão apenas mais duas sublegendas, àquelas que já nascem mirando apoiar outros partidos, como afirma o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), João Paulo Peixoto.
O Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e o Partido Solidariedade (SDD) - as duas novas siglas cujos registros foram aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça (24), apesar dos indícios de fraudes nas listas de apoiadores - não têm representatividade para influir diretamente no cenário das eleições presidenciais do próximo ano. Serão apenas mais duas sublegendas, àquelas que já nascem mirando apoiar outros partidos, como afirma o cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB), João Paulo Peixoto.
Dilma na ONU e o servilismo da Veja
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
Ontem, 24 de setembro de 2013, foi um dia histórico para as relações internacionais brasileiras. O país reafirmou sua soberania e mostrou que não aceita a posição de vassalo frente a grandes potências. O discurso da presidenta Dilma durante a abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas foi na medida. De modo firme e direto, a nossa presidenta não só cobrou dos EUA respostas e mudanças, como também chamou a comunidade internacional para posicionar-se e assumir responsabilidades frente à espionagem norte-americana.
Dilma na ONU e a reação vira-lata
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
O discurso da presidenta Dilma Rousseff na abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas ainda repercute, especialmente nas redes sociais. E o que se vê, em boa quantidade, infelizmente, é o complexo de vira-lata arraigado em muita gente, aliado a quem tenta, de uma forma ou de outra, desmerecer a postura de nossa presidenta.
Jogadores enfrentam CBF e Globo
Do jornal Brasil de Fato:
De forma espontânea, os principais atletas profissionais do futebol brasileiro decidiram, em conjunto, enfrentar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, e os próprios clubes, onde trabalham.
Um manifesto foi publicado na terça-feira (24) e assinado por 75 jogadores, como Paulo André (Corinthians), Elias (Flamengo), Alex (Coritiba), Rogério Ceni (São Paulo), Marcelo Lomba (Bahia) e D'Alessandro (Internacional).
De forma espontânea, os principais atletas profissionais do futebol brasileiro decidiram, em conjunto, enfrentar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, e os próprios clubes, onde trabalham.
Um manifesto foi publicado na terça-feira (24) e assinado por 75 jogadores, como Paulo André (Corinthians), Elias (Flamengo), Alex (Coritiba), Rogério Ceni (São Paulo), Marcelo Lomba (Bahia) e D'Alessandro (Internacional).
"Escravidão" no Aeroporto de Guarulhos
Por Stefano Wrobleski, no sítio Repórter Brasil:
Quando o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, começou a ser construído em 1980, a população do distrito de Cumbica, onde ele fica, cresceu vertiginosamente. Os novos habitantes, em sua maioria do Nordeste do Brasil, ali se estabeleceram para trabalhar pelos cinco anos seguintes nas obras do aeroporto. Mais de trinta anos depois, os bairros do distrito agora abrigam grande parte dos 4,5 mil funcionários da OAS, uma das maiores construtoras do país e a responsável pelas obras de ampliação do aeroporto mais movimentado da América Latina. Segundo fiscalização conduzida por auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são empregados dela também 111 homens resgatados de condições análogas às de escravos. Para garantir o pagamento de verbas rescisórias e indenizações, o MPT acionou a Justiça Trabalhista, que determinou o bloqueio imediato de R$ 15 milhões da empresa*.
Quando o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, começou a ser construído em 1980, a população do distrito de Cumbica, onde ele fica, cresceu vertiginosamente. Os novos habitantes, em sua maioria do Nordeste do Brasil, ali se estabeleceram para trabalhar pelos cinco anos seguintes nas obras do aeroporto. Mais de trinta anos depois, os bairros do distrito agora abrigam grande parte dos 4,5 mil funcionários da OAS, uma das maiores construtoras do país e a responsável pelas obras de ampliação do aeroporto mais movimentado da América Latina. Segundo fiscalização conduzida por auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são empregados dela também 111 homens resgatados de condições análogas às de escravos. Para garantir o pagamento de verbas rescisórias e indenizações, o MPT acionou a Justiça Trabalhista, que determinou o bloqueio imediato de R$ 15 milhões da empresa*.
Bolsa Família do Tio Sam
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Aproveitando que a presidenta está nos EUA fazendo discursos duros contra a espionagem, vamos dar uma espiada na cozinha do Tio Sam. O que ele come quando não tem dinheiro? Há alguns dias, o Tijolaço comentou e reproduziu artigo do Paul Krugman que denuncia a tentativa dos republicanos de fazerem cortes no mais antigo e popular programa social do governo americano, o Food Stamps, hoje conhecido simplesmente como Snaps, sigla para Supplemental Nutrition Assistance Program, ou Programa de Assistência Nutricional Suplementar.
Aproveitando que a presidenta está nos EUA fazendo discursos duros contra a espionagem, vamos dar uma espiada na cozinha do Tio Sam. O que ele come quando não tem dinheiro? Há alguns dias, o Tijolaço comentou e reproduziu artigo do Paul Krugman que denuncia a tentativa dos republicanos de fazerem cortes no mais antigo e popular programa social do governo americano, o Food Stamps, hoje conhecido simplesmente como Snaps, sigla para Supplemental Nutrition Assistance Program, ou Programa de Assistência Nutricional Suplementar.
A economia e a perdição da mídia
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ontem, escrevi aqui sobre a desmoralização do jornalismo econômico brasileiro e dos jornais em geral, transformados em pasquins de propaganda oposicionista.
Não foram necessárias nem 24 horas para essa triste confirmação.
Não foram necessárias nem 24 horas para essa triste confirmação.
Significado da fala de Dilma na ONU
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR |
Por volta das 18h30, a presidente Dilma retirou-se da reunião. Tinha agendada, com Barack Obama, a conversa em que consolidaria a decisão de cancelar sua visita a Washington. No Palácio do Planalto, o encontro prosseguiu. Era 16 setembro, uma segunda-feira. De um lado, estavam representantes do Comitê Gestor da Internet (CGI) – o grupo instituído, em 1995, para que a sociedade civil participe da formulação de estratégias para o futuro da rede, no Brasil. De outro, a chefe do governo e sete ministros – da Justiça, Defesa, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Casa Civil, Planejamento, e Comunicações. Até o momento de sair, Dilma participara intensamente do diálogo. Dele recolheu alguns dos elementos centrais para fala que fez na manhã desta terça-feira, ao abrir a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Assumiu, em contrapartida, um compromisso interno: brigar pela “neutralidade na rede”, o principal ponto polêmico do chamado Marco Civil – projeto de lei que estabelece direitos e liberdades para os usuários da internet. Revelou, porém, um temor: receber do Legislativo um texto que não contemple tal princípio.
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