Por Luiza Dulci, na revista Teoria e Debate:
"Desta vez tudo passou muito rápido. Como se, em apenas uma noite, a América Latina tivesse dormido de direita e acordado de esquerda. Depois da avassaladora vitória de López Obrador no México, em 2018, em apenas um mês, outubro de 2019, as forças progressistas venceram as eleições presidenciais na Bolívia, no Uruguai [ainda haverá o segundo turno] e na Argentina, elegeram um jovem economista de esquerda para o governo de Buenos Aires e ganharam as eleições na Colômbia, para o governo de suas principais cidades, como Bogotá e Medellín. E quase simultaneamente, uma sucessão de revoltas populares derrubou ou colocou de joelhos os governos direitistas de Haiti e Honduras, impondo pesadas derrotas aos presidentes de direita, do Equador e do Chile". Assim começa o artigo do economista e professor José Luís Fiori, “O ‘outubro vermelho’ e a esclerose brasileira”, publicado em 31 de outubro no portal Carta Maior.
"Desta vez tudo passou muito rápido. Como se, em apenas uma noite, a América Latina tivesse dormido de direita e acordado de esquerda. Depois da avassaladora vitória de López Obrador no México, em 2018, em apenas um mês, outubro de 2019, as forças progressistas venceram as eleições presidenciais na Bolívia, no Uruguai [ainda haverá o segundo turno] e na Argentina, elegeram um jovem economista de esquerda para o governo de Buenos Aires e ganharam as eleições na Colômbia, para o governo de suas principais cidades, como Bogotá e Medellín. E quase simultaneamente, uma sucessão de revoltas populares derrubou ou colocou de joelhos os governos direitistas de Haiti e Honduras, impondo pesadas derrotas aos presidentes de direita, do Equador e do Chile". Assim começa o artigo do economista e professor José Luís Fiori, “O ‘outubro vermelho’ e a esclerose brasileira”, publicado em 31 de outubro no portal Carta Maior.