sábado, 16 de julho de 2016

Mais um crime da revista “QuantoÉ”

Por Altamiro Borges

Em mais uma edição criminosa, a revista IstoÉ – também chamada nos meios jornalísticos de “QuantoÉ” pela postura mercenária dos seus donos – estampou na capa desta semana mais uma manchete espalhafatosa: “As mordomias ilegais da família de Dilma”. Sem explicar aos seus incautos leitores – cada vez mais reduzidos – como funcionam as normas de segurança asseguradas pela legislação aos presidentes da República, o pasquim rastaquera alimenta o ódio contra a mandatária eleita pela maioria dos brasileiros e deposta pelo golpe dos corruptos. Diante dos ataques levianos, a assessoria da presidenta divulgou neste sábado (16) uma nota em que afirma que “serão tomadas as medidas legais cabíveis na Justiça contra o repórter e a direção da revista”. Vale conferir sua íntegra:

Datafolha e o crime do Lula

Por Jeferson Miola

Lula comete o crime de liderar todas as pesquisas eleitorais.

Entre os dias 14 e 15 de julho, o Datafolha realizou sondagem para a eleição de 2018. O resultado é o mesmo encontrado em todas as pesquisas realizadas por diferentes institutos de pesquisa: Lula mantém a preferência eleitoral, a despeito da brutal agressão jurídica, política e midiática de que é vítima nas 24 horas do dia, nos 7 dias da semana e nos 365 dias do ano.

O desmonte do Estado Social

Do site Plataforma Política Social:

A Plataforma Política Social e o Le Monde Diplomatique realizam, no próximo dia 18 de julho, o segundo seminário público do projeto Governo Sem Voto. Esta edição do evento discutirá os ataques do governo interino sobre a cidadania social garantida a partir da Constituição de 1988. O ciclo de seminários conta com o apoio do Fórum 21 e do Instituto Polis. Veja abaixo a programação ou acesse o link do evento no Facebook aqui





Serra e o passaporte diplomático do pastor

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Alguém já lembrou que não faz sentido um homem sem amigos como Serra, que não conhece nem os vizinhos, ocupar um cargo na diplomacia.

A verdade é que Serra tem amigos. Entre eles, embora de ocasião, os pastores que quis agradar com passaportes diplomáticos - inclusive aqueles com pepinos na Justiça.

Por causa dessa amizade interesseira e altamente problemática e constrangedora, um ex-secretário geral das Relações Exteriores, Sérgio Danese, está sendo obrigado a mentir.

Turquia: entenda a tentativa de golpe

Foto: Murad Sezer/Reuter
Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

Até a publicação deste texto, a situação na Turquia era incerta. Soldados e civis disputavam o controle de redações de jornais e canais de televisão em Istambul, enquanto caças e helicópteros bombardeavam prédios governamentais em Ancara, a capital do país, e tanques de guerra atacavam o Parlamento.

No aeroporto Ataturk, também em Istambul, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, era recebido por uma multidão ao voltar do balneário de Marmaris, onde estava quando uma facção das Forças Armadas anunciou a derrubada do governo, na noite desta sexta-feira 15. Relatos de mortos e feridos se acumulavam, mas a quantidade era impossível de atestar.

A economia política da corrupção

Por Marcio Pochmann, na revista Caros Amigos:

Se entendida simplesmente por deterioração do interesse com o bem comum, a corrupção não deveria ser considerada como parte intrínseca à natureza humana, incapaz de ser superada. Há sociedades com mais ou menos sinais de corrupção – seja social, descrita, por exemplo, pela criminalidade e prostituição, seja no setor público por subornos, informações privilegiadas, desvios de recursos e outras formas.

A maior transparência na gestão pública, com regulação, fiscalização e monitoramento eficientes, bem como decentes controles políticos, sociais e culturais, tendem a assegurar menor risco à corrupção. Nas sociedades capitalistas, de modo geral, a centralidade do enriquecimento e consumo é difundida, tendo a vantagem de alguns sendo interposta sobre a desvantagem de outros.

Livro sobre o golpe é lançado em São Paulo

Por Victor Labaki, na revista Fórum:

Na última sexta-feira (15) na Quadra do Sindicato dos Bancários, no centro de São Paulo, intelectuais, políticos, jornalistas, militantes de movimentos sociais se reuniram para o debate de lançamento do livro “Por que gritamos golpe? Para entender o impeachment e a crise política no Brasil”, da editora Boitempo.

A publicação construída por 30 autores reúne uma coletânea de textos, charges e fotos feitas por pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas. A epígrafe é de Paulo Arantes, textos de capa de Boaventura de Sousa Santos e Luiza Erundina, charges de Laerte Coutinho e fotos do coletivo mídia NINJA.

O golpe na Turquia e o Brasil

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Vamos analisar a situação do Brasil a partir da tentativa (felizmente fracassada) de golpe na Turquia.

Ontem, às 19:41, o blog O Antagonista, principal blog da direita brasileira golpista, fez um post curto e grosso sobre o caso, dando o golpe contra o presidente eleito Erdogan comofait accumpli , e praticamente festejando a violação das urnas.




Temer agora trai o "centrão"

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Temer disse ontem ao Estado de S. Paulo que vai “desidratar essa coisa do Centrão”.

Se é que ainda há “Centrão”, pois está evidente que ele deixou de existir com o óbito político – falta o sepultamento – de seu líder e unificador Eduardo Cunha.

Depois tento consertar, como bem registrou o Diário do Centro do Mundo, apenas para efeito público.

A festa de aniversário da "Agência Sindical"

Do site da Agência Sindical:

O aniversário de 25 anos da Agência Sindical reuniu nesta sexta (15) amigos, clientes e parceiros no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo. O evento recebeu cerca de 60 pessoas, que participaram de um coquetel e assistiram ao lançamento do vídeo institucional que mostra o trabalho da empresa no período.

Inflação não dá folga ao neoliberal Macri

Por Max Altman, no site Opera Mundi:

Ah, a inflação. Os populistas não se preocupam com a inflação. Gastam mais, muito mais do que arrecadam. Como decorrência, uma das sequelas é a inflação que pune exatamente os que vivem de salário. Já os neoliberais cuidam muito desse aspecto. Têm responsabilidade fiscal e não admitem explosões inflacionárias.

Isto posto vamos à realidade argentina do governo conservador de direita de Maurício Macri. Apesar da recessão e da queda de vendas, os aumentos se mantêm firmes. Dentro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), o novo cálculo da “inflação núcleo”, que exclui os serviços públicos e outros itens, se acelerou no mês passado. Escalou 3 por cento, contra 2,7 de maio.