terça-feira, 8 de março de 2022
O que a mídia omite sobre a guerra na Ucrânia
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Do rompimento de acordos por parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em sua expansão rumo às fronteiras russas à opressão ucraniana contra as minorias étnicas russas na região de Donbass, há muitos fatores na guerra entre Rússia e Ucrânia que a mídia hegemônica não mostra. Para além do conflito regional, também está em curso uma disputa pela Europa, por grandes interesses econômicos e pela possibilidade de se construir - ou não - um mundo multipolar.
Xadrez do golpe que será dado nas eleições
Charge: Quinho |
Peça 1 – o desmonte da velha ordem
O mundo que conhecemos acabou.
E o que vem pela frente é uma incógnita total. É o que está na raiz de todos os fenômenos políticos atuais, golpes de Estado, guerras, avanço da ultradireita, intolerância.
Todos têm uma fonte comum: a crise da velha ordem do pós-guerra, que garantia um mínimo de regras para administração de conflitos.
Com exceção dos golpes de Estado em algumas regiões do planeta – como na América do Sul – a democracia ocidental garantiu um período de estabilidade, que começa a entrar em crise já nos anos 70, com o avanço da financeirização e da desregulação da economia.
Tudo poderia ter sido diferente na Ucrânia
Por Jair de Souza
Toda guerra implica em sofrimentos cruéis, especialmente para a gente mais humilde. Por isso, evitar a guerra e suas trágicas consequências é um dever moral e um imperativo ético para todo ser humano que queira fazer jus a sua humanidade.
Este vídeo que estamos reproduzindo foi elaborado e divulgado pelas redes em 10/04/2021 pela apresentadora do canal RT Inna Afinogenova. Só pelo Youtube, ele atingiu a marca de 320.000 visualizações. Isto sem levar em conta os milhões de pessoas que devem tê-lo visto diretamente através das emissões televisivas de RT.
Centrais pedem cassação de Mamãe Falei
Charge: Fraga |
Queimadaço o filme do deputado estadual de SP Mamãe Falei (Podemos-SP). No movimento sindical, foi pronto o repúdio às suas indecências. No sábado, 5, as Centrais publicaram nota de repúdio aos comentários canalhas sobre as refugiadas ucranianas e pediram cassação.
Segundo a nota, o verdadeiro objetivo da viagem de Arthur do Val à Ucrânia em meio à guerra com a Rússia não foi ajudar um dos lados. "Seus anseios mostram uma personalidade irresponsável, ignorante, racista e profundamente misógina", criticam as entidades.
O mapa da guerra na Ucrânia
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:
O mundo observa atento o cerco a Kiev, capital ucraniana. Mas é no sul do país que as tropas de Vladimir Putin podem colher vitória mais significativa nos próximos dias.
Desde o início da guerra, a Rússia tenta criar, na região do Mar Negro e do Mar de Azov, um corredor terrestre que ligue a Península da Criméia (sob controle de Moscou desde 2014) às regiões autônomas de Donetsk e Lugansk.
A nordeste da Criméia, os russos já conquistaram as áreas de Melitopol e Berdyansk; agora, cercam o porto estratégico de Mariupol - defendido pelo Batalhão Azov, agrupamento neonazista incorporado ao exército ucraniano.
O mundo observa atento o cerco a Kiev, capital ucraniana. Mas é no sul do país que as tropas de Vladimir Putin podem colher vitória mais significativa nos próximos dias.
Desde o início da guerra, a Rússia tenta criar, na região do Mar Negro e do Mar de Azov, um corredor terrestre que ligue a Península da Criméia (sob controle de Moscou desde 2014) às regiões autônomas de Donetsk e Lugansk.
A nordeste da Criméia, os russos já conquistaram as áreas de Melitopol e Berdyansk; agora, cercam o porto estratégico de Mariupol - defendido pelo Batalhão Azov, agrupamento neonazista incorporado ao exército ucraniano.
Lutas e pautas do 8 de Março
Brasília, 8/3/22. Foto: Mídia NINJA |
É com a marca da unidade, da amplitude e da luta que brasileiras e brasileiros saem às ruas, nesta terça-feira (8), para celebrar o 8 de Março. O diálogo entre as diversas entidades feministas do País e os movimentos sociais culminou numa agenda nacionalizada e unificada, com um lema comum: “Pela vida das mulheres – Bolsonaro nunca mais! Por um Brasil sem machismo, sem racismo e sem fome!”.
Aliar as pautas históricas às batalhas conjunturais é uma tradição no Dia Internacional das Mulheres. Com o 8 de Março de 2022, não poderia ter sido diferente. É preciso denunciar e combater o machismo, a violência doméstica e outras formas de opressão contra a mulher, a baixa representação feminina na política, entre outros pontos seculares.
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