domingo, 7 de julho de 2013

O processo contra a Globo sumiu?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Conversei com duas fontes importantes, que trouxeram esclarecimentos sobre o episódio da sonegação de impostos da Globo, denunciada pelo blog “O Cafezinho” de Miguel do Rosário.

Uma das fontes é um ex-funcionário público (que conhece bem instituições como a Receita Federal e o Ministério Público no estado do Rio). Esse homem é o mesmo que Miguel do Rosário tem chamado de “garganta profunda”. Por isso, também o chamaremos assim nesse texto. A segunda fonte (será chamada aqui de “fonte 2″) é uma pessoa que esteve no governo federal (funcionário de carreira), nunca exerceu cargos eletivos, mas sabe muito sobre os bastidores do poder – e suas intercessões com o mundo das finanças e da mídia. Seguem abaixo as informações que recebi dos dois. O texto é longo, mas peço atenção porque trata de assunto gravíssimo.

Sabe por que favela queima?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um incêndio consumiu parte de uma favela na região de Heliópolis, em São Paulo, matando – até agora – três pessoas segundo os bombeiros. Ninguém sabe a origem do fogo, mas moradores comentam que pode ser um balão.

O poder público não risca o fósforo, gera o curto-circuito, entulha o lixo que foi combustível da desgraça de uma favela. Muito menos acende a estopa do balão.

Carta dos movimentos do campo

Do sítio do MST:

Vossa Excelência Presidenta Dilma Roussef,

Nós, organizações e movimentos sociais que vivemos no campo, trabalhamos e produzimos o alimento ao povo brasileiro, fomos convidados para uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff. Aceitamos o convite e esperamos que deste diálogo, se abra um novo momento para verdadeiras soluções dos problemas que os trabalhadores e trabalhadoras do campo vêm sofrendo há décadas e que afetam as cidades. Através desta carta, queremos contar qual será nossa posição na reunião com a Presidenta.

Todos somos Bolívia!

Por Adriana Santiago, no sítio da Adital:
Hoje o mundo está em polvorosa com o que a Bolívia qualificou como o sequestro de seu presidente Evo Morales. O incidente diplomático chamou a atenção do mundo e foi motivo de manifestações de governos latino-americanos e da sociedade civil. O mandatário boliviano ficou detido por 15 horas no aeroporto de Viena, na Áustria, após pouso de emergência depois que Portugal, Espanha, Itália e França revogaram as autorizações para cruzar o espaço aéreo ou pousar em seus territórios para reabastecimento. Evo Morales seguiu para La Paz depois da forte reação internacional ao ato que, segundo o governo boliviano, é contra a soberania da Bolívia e que ainda colocou o seu presidente em risco de morte. Com pousos previstos e autorizados nas Ilhas Canárias, na Espanha, e Fortaleza, no Brasil, para reabastecimento o presidente voou mais 15 horas sob forte expectativa da comunidade internacional.