sábado, 30 de abril de 2022

Bispos criticam tentativas de golpe no Brasil

Privatização e o preço mais alto da gasolina

ONU desmascara de vez o ex-juiz parcial

Expor o mau governo para calar golpismo

O carrinho do supermercado: antes e depois

Governo sabota programa das cisternas

ONU confirma: Lula foi um preso político

O STF e os limites da liberdade de expressão

Musk e Twitter: mais fake news nas eleições?

Vitória de Lula na ONU e a mídia lavajatista

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Derrotar Bolsonaro para acabar com a fome

Charge: Aziz
Por Adilson Araújo, no site da CTB:

Neste ano o 1º de Maio será celebrado num contexto especialmente adverso e crítico para a classe trabalhadora e o povo brasileiro. A legião de brasileiros e brasileiras desempregadas e desalentadas soma 16,7 milhões e o número de trabalhadores subutilizados sobe a 27,3 milhões, de acordo com as últimas estatísticas do IBGE. A fome e a insegurança alimentar frequentam hoje os lares de mais de 100 milhões de pessoas.

Associada aos dramas do emprego, estimulada pela instabilidade econômica global e a crise geopolítica, a carestia avança impondo uma perversa redistribuição da renda em prejuízo da classe trabalhadora, principalmente as camadas mais pobres que gastam a maior parte da magra renda com alimentação.

Como contornar os danos das redes sociais?

Charge: Tjeerd Royaards
Por Guto Camargo, no site Contexto Social:


A compra da plataforma de comunicação social Twitter pelo milionário Elon Musk suscita algumas reflexões sobre a função pública da internet. A declaração dada por ele após a consolidação do negócio de que a “liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, alimenta, mesmo que indiretamente, o debate de vários analistas que se dedicam a entender a importância e o impacto das novas tecnologias – particularmente as redes sociais – na vida contemporânea.

Twitter e o "direito" de ofender e mentir

Charge: Mahmoud Rifai
Por Renata Mielli e Gustavo Alves, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


O anúncio da compra do Twitter pelo bilionário norte-americano Elon Musk trouxe um misto de tristeza e revolta para quem luta contra as fake news e uma alegria incontida para a extrema-direita em todo o mundo. Mas é preciso uma análise que vá além da dicotomia e dos 280 caracteres.

A partir das declarações do próprio Elon Musk surgem pelo menos algumas motivações para a compra e uma provável mudança na curadoria de conteúdo dessa plataforma.

Esse pressuposto é fundamental para entender porque um bilionário que não tem nenhuma atuação nas plataformas de tecnologia resolveu investir US$ 43 bilhões numa empresa avaliada em pouco mais de US$ 38 bilhões e que no ano passado registrou um prejuízo líquido de US$ 221 milhões.

O verdadeiro trilhão do Guedes

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Paulo Guedes parece ter algum tipo de obsessão pela cifra de um trilhão, sejam reais ou dólares. Em várias ocasiões, o ex super Ministro da Economia lançava esse valor para se referir às supostas façanhas que ele pretendia desenvolver no âmbito da economia brasileira. Este era o cenário logo depois da posse de Jair Bolsonaro, quando o ex banqueiro passou a ser apresentado como o todo poderoso da economia e prometia fundos e fundos, só faltando mesmo a garantia de venda e entrega de terrenos na Lua aos ávidos e interessados do financismo especulativo.

Bolsonaro e o caso de Jeanine Añez na Bolívia

Fotomontagem do site Juventud Rebelde
Por Moisés Mendes, em seu blog:


Bolsonaro deve pensar tanto em Jeanine Añez encarcerada que não conseguiu evitar o desabafo desta semana diante de civis e militares. Disse, quase infantil, que jamais será uma Jeanine. E repetiu: jamais.

É terrível a situação de Jeanine Añez, a laranja boliviana que os chefes golpistas fizeram sentar na cadeira de Evo Morales em novembro de 2019. Jeanine está em prisão preventiva desde março do ano passado.

Os militares golpistas também foram presos na mesma época. Civis da mesma turma estão encarcerados. Poucos conseguiram fugir e alguns podem estar no Brasil.

Bolsonaro já confessou que teve um encontro clandestino com Jeanine em Brasília, depois do golpe. O sujeito deve lembrar o que disse, as ilusões que criou, os apoios que deu e prometeu como colega poderoso.

Por isso citou Jeanine no ato cívico de quarta-feira. Foi um péssimo exemplo do que poderá vir a ser. A situação dele, se um golpe no Brasil for um fracasso semelhante ao boliviano, será pior do que a de Jeanine.

Lula na ONU e o rabo preso da Folha

Charge: Aroeira
Por Fernando Brito, em seu blog:

Houve um tempo em que as campanhas publicitárias da Folha de S.Paulo diziam que o jornal só tinha “rabo preso com o leitor”, para marcar sua independência noticiosa.

É um bom mote para que o ombudsman do jornal explique a razão do jornal ter dado com atraso de 24 horas a notícia de que o Comitê de Direitos Humanos da ONU ter dado ganho de causa ao ex-presidente Lula e decidido que os processos movidos contra ele foram conduzidos com parcialidade e abusos.

Jamil Chade, correspondente do grupo (no UOL) deu a matéria ontem, por volta do meio-dia e diversos veículos, entre eles o Tijolaço, a replicaram (com créditos a ele, claro).

A Folha só hoje publicou a informação, às 9 e meia da manhã e, depois, outro texto em que se descrevia a ação do governo brasileiro para que o julgamento do Comitê, apenas no site. No jornal impresso, nada.

Viva o 1º de Maio!

Por João Guilherme Vargas Netto


A única grande data internacional de comemoração é o 1º de Maio, como nos ensinou José Luiz Del Roio. As outras têm diferenças de calendário ou de religião.

Com exceção dos Estados Unidos – país isolado em sua discriminação à data – o mundo inteiro comemora o Dia do Trabalhador ou o Dia do Trabalho.

O 1º de Maio reavivou raízes europeias seculares de comemoração e, denunciando massacres, associou-se durante muitos anos à luta pela jornada de trabalho de oito horas diárias. O 1º de Maio, antes de ser data comemorativa, foi ocasião de luta, de reivindicações, de organização dos trabalhadores e de repressão – há muito sangue nesta história.

Preço da conciliação com crimes da ditadura

Charge: Arte Villar
Por Roberto Amaral, em seu blog:


“Por ora, a defesa do arbítrio e da violência como ferramenta política tem ficado restrita a bolsonaristas-ostentação. Posam de fortões e fortinhos arrojados, quando na verdade sofrem de covardia social. O perigo de esses milicianos da palavra passarem à ação coletiva após as eleições é real. Convém, portanto, apressarmos nosso encontro marcado pela História ainda clandestina." (Dorrit Harazim, O Globo, 24/04/2022).

O país amarga um sentimento difuso, grave, de que algo peçonhento se gesta contra a República. Às claras e à socapa estariam agindo seus inimigos de sempre. Nas esquinas e nos gabinetes cruzam-se boatos, reflexões e “informações de cocheira”. O temor de um golpe de Estado domina as especulações políticas, animando a direita e intranquilizando os democratas. A dúvida, para políticos escabreados, é tão só quanto ao momento da eclosão, se antes ou depois da derrota eleitoral do lamentável capitão.

Elon Musk compra o Twitter. E agora?

O sucesso do filme "Quando Falta o Ar"

Todo castigo para Sergio Moro é pouco

Teatro do absurdo é encenado no Brasil

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Band processa a Igreja Universal por calote

Outra razão do perdão de Jair Messias

Charge: Frank
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Sobram razões para concluir que o perdão concedido por Jair Messias a um bandoleiro musculoso chamado Daniel Silveira foi elaborado cuidadosamente para ser aplicado caso dois dos filhotes presidenciais, o deputado federal Eduardo e o criador de uma função antes inexistente, o vereador nacional Carlos (eleito na cidade do Rio de Janeiro, ele mora em Brasília), sejam condenados pela Justiça.

Além de uma afronta inédita ao Supremo Tribunal Federal, a iniciativa de Jair Messias pode abrigar, porém, um outro motivo de força maior: um hábito permanente de Daniel Silveira.

Quem ofende as fileiras

Charge: Miguel Paiva
Por Manuel Domingos Neto

A ser verdade que tenham “consultado” oficiais sobre o acatamento do resultado das urnas, Lula e Nelson Jobim agrediram as Forças Armadas: admitiram que os comandantes poderiam atuar à margem da lei. Não cabe a generais manifestação a respeito do gosto do eleitor, que materializa o princípio constitucional da soberania popular.

Ao que eu saiba, nem Lula nem Jobim confirmaram o que a imprensa noticiou. Os comandantes não reagiram. Fosse verdade, perceberiam a agressão?

Eis que, ontem, 24 de abril, o Ministro da Defesa acusa um ministro do STF de ofender seriamente as Forças Armadas. Luís Barroso disse que as fileiras estariam sendo orientadas para atacar o sistema eleitoral.

A sustentação de um golpe é improvável

Charge: Gervásio
Por Gilberto Maringoni

Bolsonaro pode até tentar um golpe, mas sua sustentação é improvável.

Em 1964, as Forças Armadas ainda exibiam prestígio pela atuação da FEB na Itália e por não terem sido protagonistas centrais da ditadura do Estado novo.

Invadiram a vida política do país por várias vezes desde o início da República, mas nunca haviam institucionalmente dirigido um governo.

Por esses e outros motivos, reuniram condições políticas para amalgamarem um conjunto de forças reacionárias e associarem-se a Washington para cometer um golpe de Estado.

Entre essas forças estavam várias frações do grande capital - industrial, financeiro e agrário - a Igreja Católica, a mídia corporativa e setores das camadas médias.

A pauta é fome, miséria e desemprego

Moradores de rua aguardando doação de alimentos no centro
histórico de Salvador/BA. Foto: Felipe Iruatã/TNH
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ei, amigas e amigos, experimentem dar uma passada de olhos nos sites de notícia vinculados à mídia comercial. Neles, a naturalização da tragédia econômica brasileira salta aos olhos.

A imprensa até publica informações sobre inflação batendo sucessivos recordes, preços da comida pela hora da morte, desemprego que não cede e precarização do trabalho em níveis alarmantes. Mas o faz com freio de mão puxado, já que os barões da mídia apoiam a gestão de Paulo Guedes/Bolsonaro.

Repare também como o cinismo dá o tom da cobertura jornalística sobre o preço dos combustíveis. A nossa gasolina já está entre as três mais caras do planeta. Só que, em ordem unida, os grupos de mídia defendem cegamente a política de preços da Petrobras.

Isto posto, abordemos a relação entre a penúria imposta ao povo brasileiro e as escaramuças e movimentações eleitorais.

A condenação de Moro pela ONU

Charge: Laerte
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Debaixo da toga de juiz de Direito se camuflava um agente político orientado pelos órgãos de inteligência e pelos Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA.

Sérgio Moro chefiou a Lava Jato como um gângster mafioso chefia uma gangue. Abusando do falso pretexto de combater a corrupção, ele e seus parceiros do judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público produziram aquilo que ficou mundialmente conhecido como o maior escândalo judicial da história.

O paralelo mundial mais próximo desta atrocidade contra Lula é o caso Dreyfus, que embasou os estudos da historiadora Hannah Arendt sobre as origens do totalitarismo e do nazismo.

Jair se apavora com prisão de Carluxo!

A relação de Queiroz com coronel do Exército

A democracia está ameaçada no Brasil

Bolsonaro incita o ódio no debate público

Elon Musk faz o mundo de otário?

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Eduardo Leite descongestiona a terceira via

Comitê da ONU dá vitória para Lula

STF mais uma vez acuado por Bolsonaro

Barroso, o STF e a nova crise militar

As distrações no debate eleitoral

Como a ditadura massacrou os povos indígenas

Ciência e tecnologia para transformar o Brasil

Caminhos da política externa brasileira

Agressão à Rússia pode gerar conflito nuclear

A presença dos grupos nazistas no Brasil

A derrota da extrema-direita na França?

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Eduardo Leite descongestiona a terceira via

Por Altamiro Borges


Depois do ex-juizeco Sergio Moro, que traiu o Podemos e foi rifado pelo União Brasil, agora outro queridinho da mídia monopolista decide abandonar a disputa presidencial, descongestionando a tal da “terceira via”. Em nota oficial divulgada na sexta-feira (22), o tucano gaúcho Eduardo Leite anunciou apoio ao paulista João Doria em nome da “união do PSDB”.

No maior cinismo, após várias semanas trabalhando por sua própria candidatura, ameaçando mudar de sigla e sabotando o vencedor das prévias internas da legenda, o ex-governador do Rio Grande do Sul jurou amor ao PSDB. Dissimulado, ele afirma que o partido “deve ter candidato a presidente e liderar o centro democrático... Hoje esse nome é de João Doria”.

Weintraub dá o tom da demência bolsonarista

Governadores do RJ e MG omitem Bolsonaro

A Venezuela ressurge do poço

Bolsonaro chamou o STF para briga

Agronegócio ameaça cerrado de Minas Gerais

Eleição incerta: os militares e as urnas

O temor de fraude nas eleições da Colômbia

O projeto de destruição do bolsonarismo

Áudios escancararam torturas na ditadura

Nota do general e a radicalização fascista

domingo, 24 de abril de 2022

Band processa a Igreja Universal por calote

Charge: JBosco
Por Altamiro Borges


As emissoras de tevê estão em guerra – e não apenas em função das linhas editoriais distintas adotadas diante do desgoverno do fascista Jair Bolsonaro. Há também razões mais concretas. O site “Notícias da TV” informa que a Rede Bandeirantes está processando a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), dona da Record, acusando-a de ter dado um calote de mais de R$ 10 milhões.

“A Band e a Igreja Universal se encaram em uma briga milionária na Justiça. O grupo de Johnny Saad cobra R$ 10,7 milhões referentes a parcelas atrasadas do aluguel de 22 horas da Rede-21, canal UHF com presença na Grande São Paulo. A Iurd, por sua vez, diz que processou a emissora do Morumbi primeiro pelo não cumprimento de cláusulas contratuais”, relata o site especializado em mídia. Band e Iurd são parceiras na cessão da Rede-21 desde 2013.

Governadores do RJ e MG escondem Bolsonaro

Imagem do site Luccata
Por Altamiro Borges


A trairagem na eleição deste ano será despudorada. Na semana passada, o site Metrópoles irritou a milícia digital bolsonarista com a seguinte notícia: "Temendo desgaste, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vem escondendo Jair Bolsonaro em sua pré-campanha à reeleição. Castro é do PL e candidato do presidente ao governo do estado".

A notinha é venenosa: "Enquanto Marcelo Freixo, candidato do PSB ao governo, ergue a bandeira de Lula em todas as agendas, Cláudio Castro nem sequer menciona o nome de Bolsonaro. No Instagram, ele também não publica foto com o presidente nem endossa discursos ideológicos do bolsonarismo... Diante da falta de acenos públicos, que é vista como infidelidade pela ala ideológica do bolsonarismo, aliados do presidente vêm incentivando a criação de um palanque alternativo no estado”.

Mais um senador bolsonarista está na lama

Por Altamiro Borges


Mais um bolsonarista está na mira da Justiça. Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou apurar denúncias sobre desvio de grana de emendas parlamentares do senador Roberto Rocha (PTB-MA). O pedido foi feito pela própria Procuradoria-Geral da República (PGR) após investigações da Polícia Federal.

"No mês passado, a PF realizou operação de busca e apreensão que mirou apenas três deputados federais do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, incluindo Josimar Maranhãozinho, flagrado contando maços de dinheiro", relata a Folha. Agora, o senador bolsonarista também surge na mutreta e é incluído no inquérito!

Jovens ainda não tiraram o título de eleitor

Forças Armadas ou milícias fardadas?

Charge: Vaccari
Por Jeferson Miola, em seu blog:


Em 31 de março e 19 de abril, o Brasil foi assombrado por mais uma escalada de ameaças e ataques de Bolsonaro e generais à democracia e ao Estado de Direito.

Essas duas datas, comemoradas como efemérides pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, representam, na realidade, mistificações ideológicas e celebrações farsescas.

O 31 de março, que marca o golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1964 e instalou a ditadura e o terror de Estado, jamais seria celebrado em qualquer democracia minimamente funcional. Afinal, é no mínimo paradoxal uma real democracia comemorar atentados que a debilitam e ameaçam sua própria existência.

Vergonha devia estragar Páscoa dos generais

Charge: Kleber
Por Ayrton Centeno, no jornal Brasil de Fato:


Nesta semana, quando o apreço pela ideia de civilização ainda se recuperava da declaração cretina do vice-presidente Hamilton Mourão, debochando da descoberta de 10 mil horas de sessões do Superior Tribunal Militar (STM) onde os próprios ministros reconhecem a prática da tortura durante a ditadura militar, inclusive em mulheres grávidas, outro personagem medalhado, o presidente atual do STM, resolveu pontificar.

“Não estragou a Páscoa de ninguém”, foi o pitaco do general Luis Carlos Gomes Mattos sobre a tortura. O que faz pensar que, naquele tempo de escuridão, decepar seios de mulheres, enfiar-lhes baratas na vagina ou violá-las com cassetetes não deve ter estragado nenhuma das 21 páscoas dos generais e muito menos a dos torturadores, diversos deles premiados com a inacreditável Medalha do Pacificador.

Partidos reagem contra perdão de Bolsonaro

Charge: Aziz
Por Cezar Xavier, no site Vermelho:


O perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira nesta quinta-feira (21), um dia após este ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques contra a democracia e a integrantes da corte, gerou repúdio e reação prática de lideranças políticas, no sentido de sustar os efeitos do decreto. A cada hora somam-se novas ações contra a medida, considerada um dos piores ataques de Bolsonaro à democracia.

Diversos partidos já protocolaram ações e outras medidas para derrubar o decreto. Até o momento, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defende, em nota divulgada, que a concessão da graça é uma prerrogativa do presidente, portanto teria sido constitucional. As lideranças parlamentares, no entanto, questionam a constitucionalidade do decreto.

Tenha modos, general!

Charge: Samuca
Por Fernando Brito, em seu blog:


O presidente do Clube Militar, general da reserva Eduardo Barbosa, autor da vergonhosa nota na qual diz que há “ministros [no STF] cujas togas não serviriam nem para ser usadas como pano de chão, pelo cheiro de podre que exalam” fez-me lembrar de meus avós.

Lá, naquele simples IAPI de Realengo, onde havia uma Escola Militar e, portanto, não era raro conhecer muita gente que, garbosamente, envergava túnicas do Exército, ouvi muitas vezes minha avó, quando o neto falava algo grosseiro, dizer: “tenha modos, Fernando”.

Ela, costureira, tinha apenas o “5° ano primário”. Meu avô, só com o 1°, e mais econômico no falar, quando eu “engrossava” nada dizia, apenas imitava o relincho de um cavalo, para mostrar-me com o que o menino parecia.

Como a mídia caiu no conto de Sergio Moro?

Charge: Thyagão
Por Eliara Santana, no site Viomundo


As redes sociais estavam em polvorosa nesta semana com o vocabulário e a miserável noção histórica e geográfica do ex-juiz e ex-ministro do governo de Jair, o incomível, Sergio Fernando Moro.

Ele justificou a mudança do domicílio eleitoral de Maringá para São Paulo dizendo que “Maringá é colonização paulista”.

Ele também falou, na mesma justificativa, que “São Paulo REBERVERA no país”

Antes, Moro já havia dito e escrito “conje” no lugar de cônjuge.

Falar errado, trocar letras, comer letras, nada disso me causa incômodo.

Na verdade, causa-me estranheza pelo fato de o cidadão em questão ser um juiz, que passou por um concurso bem concorrido. Mas nada disso chega a ser de fato espantoso.

O império contra-ataca

Charge: Zé Dassilva
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


Após um período na defensiva, a armada bolsonarista contra-ataca. Bolsonaro retomou a iniciativa política e ataca em todas as frentes.

Retomou o controle mais rígido e amplo do Congresso graças à uma farta distribuição de benesses propiciadas, entre outros instrumentos, pelo “orçamento secreto”.

Desde o início do ano, avança paulatinamente nas pesquisas eleitorais, graças também a iniciativas como o Auxílio Brasil, empréstimos facilitados, distribuição do FGTS, antecipação do 13º salário, aumento, ainda que muito modesto dos salários do funcionalismo público, distribuição de dinheiro para governadores e prefeitos aliados etc.

O alívio na pandemia, propiciado pela CPI do Senado e pela reação de governadores e da sociedade, contribui, da mesma forma, para um clima mais propício ao governo.

A história da ditadura precisa ser contada

Soldado do Exército relata como torturavam

sábado, 23 de abril de 2022

Bolsonaro desvia o foco das desgraceiras

Indulto de Bolsonaro aumenta tensão com STF

Bolsonaro livra Daniel Silveira

História dos Krenak, vítimas da ditadura

O bolsonarismo quer apagar a história

Os poetas da Inconfidência Mineira

As telecomunicações nos desafios brasileiros

Fascista move mais uma engrenagem do golpe

O indulto e a batalha final pela democracia

Queiroga toma medida eleitoreira na pandemia

Operação-abafa contra a CPI do MEC

Guerra na Ucrânia: levantar a bandeira da paz

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Bolsonaro desvia o foco das desgraceiras

Charge do Facebook: Insosso Golpe
Por Altamiro Borges

Utilizando uma técnica aplicada pelos neofascistas no mundo, Jair Bolsonaro faz de tudo para desviar o foco e evitar o debate dos grandes temas nacionais. Na sua tática diversionista, ele provoca e destila ódio. Nos últimos dias, o “capetão” indultou um criminoso condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a atacar as instituições democráticas e o sistema eleitoral e fez insinuações golpistas sobre as Forças Armadas – que “não dão recado e sabem como proceder”. Ele também disparou acusações levianas contra Lula, falou sobre a “ameaça comunista” e abordou a pauta conservadora de costumes. Enquanto isso, as injustiças e contradições se acumulam no Brasil das trevas bolsonarianas.

Aras é cumplice do genocídio na pandemia

Congresso precisa derrubar esta aberração

Charge: Vaccari
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O indulto concedido por Bolsonaro ao deputado fascista Daniel Silveira é, até aqui, o ataque mais comprometedor ao pouco que ainda resta de democracia e de Estado de Direito no Brasil.

Este decreto corresponde ao AI-5, o Ato Institucional nº 5 da ditadura militar promulgado em 13 de dezembro de 1968. O AI-5 foi o mais duro, totalitário e violento ataque da ditadura.

Apoiado no AI-5, a ditadura aprofundou o arbítrio e o terror de Estado, cassou mandatos parlamentares, promoveu intervenções nos Estados e Municípios, suspendeu direitos e garantias constitucionais.

Com o AI-5 a ditadura amplificou drasticamente a repressão e institucionalizou a tortura, o aniquilamento e o desaparecimento dos opositores do regime sanguinário.

Bolsonaro é um incendiário

Charge do site BL
Por Hildegard Angel

Como tenente, Jair Messias planejou atentados a bomba contra instalações militares, em protesto contra salários baixos, e o tribunal militar, após condena-lo em 1ª instância, passou mão na sua cabeça e o transferiu para a reserva com patente de capitão.

O que ele não seria então capaz de fazer como Presidente da República?

O ilustre jurista Carlos Roberto de Siqueira Castro [1], consultado por mim, prevê desdobramentos para esse indulto, anunciado por Bolsonaro em sua Live, ao deputado Daniel Silveira das condenações imputadas pelo STF.

Sem questionar o poder da graça do Presidente da República, o jurista aponta o abuso de poder e o desvio de finalidade, antes mesmo do trânsito em julgado do acórdão condenatório do STF.

Ianque copia francês

Por Manuel Domingos Neto

No Washington Post de hoje: a pedido de Zelensky, Biden enviará onze helicópteros russos M-17 para a Ucrânia.

O gesto é apresentado como uma ajuda extraordinária para o exausto e desguarnecido exército ucraniano.

Este tipo de aeronave serve para transportar pessoal, mas tem capacidade de combate, pode lançar foguetes.

A notícia é apresentada como exaltação ao espírito solidário dos ianques. Um presente, um alento extraordinário aos ucranianos! Quem sabe, com essas aeronaves, seja possível evacuar tropas cercadas e mesmo atingir forças russas.

Bolsonaro afronta o STF em prol da ruptura

Charge: Aroeira
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Nas próximas horas veremos as reações do mundo político e jurídico ao ato mais ousado de Jair Bolsonaro em seu confronto com o Poder Judiciário.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o ideal é que haja uma unidade de forças democráticas em um recurso ao Supremo, contestando o decreto presidencial que concede graça, ou indulto individual, ao deputado Daniel Silveira, menos de 24 horas depois de sua condenação pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão e à perda do mandato.

- Com este decreto ele foi ao limite, esticou a corda ao máximo. Só posso entender que está em busca de uma crise institucional. Se ele terá coragem e condições para impor uma ruptura é outra coisa, mas eu diria que a democracia corre perigo. Não sei se o PT vai apresentar recurso mas entendo que a iniciativa deve ser o mais ampla possível, reunindo partidos e organizações da sociedade civil comprometidos com a democracia. O Congresso, através de seu presidente, também precisa se posicionar.

Compras exóticas desgastam os militares

Eleitorado quer saber de comida no bucho

A renúncia do deputado Arthur do Val

Áudios sobre tortura desmascaram militares

Teorias críticas são excluídas da academia

Bolsonaro x STF: o indulto a Daniel Silveira

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Bolsonaro prevê seu futuro como presidiário?

De casa nova, Barão de Itararé promove festa

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


Passar dois anos longe de todos os amigos e amigas do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé foi difícil. A saudade e a vontade de retornar aos debates, aos cursos e às famosas ‘cachaçadas’ com todo mundo reunido em nossa casa nos deu força para resistir neste período - perdemos, inclusive, a nossa casa na Rua Rêgo Freitas.

A novidade da Federação Brasil Esperança

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Esperançar! A esperança virou verbo a exigir democracia, emprego, direitos trabalhistas e dias melhores para o povo. Esta é a essência da Federação Brasil Esperança (FE Brasil) registrada na segunda (18), no Tribunal Superior Eleitoral. Além de disputar as próximas eleições presidenciais com Luís Inácio Lula da Silva, a Federação formada por PCdoB, PT e PV, tem em seu programa e em seus estatutos a baliza da união desses partidos em defesa do Brasil e pela reconstrução nacional.

A FE Brasil se propõe a ser o instrumento das forças democráticas e progressistas para vencer as eleições neste 2022 e trazer a esperança ao povo brasileiro, tão massacrado nesses anos de (des) governo autoritário, incompetente e de miséria para o povo.

Sergio Moro acabou apanhando do Datena

Ilustração: Crisvector
Por Fernando Brito, em seu blog:


Na Folha de hoje, Sergio Moro – que depois da “fantasia’ de Homem de Ferro que andou exibindo nas redes sociais deveria se chamar Sergio Marrrrvel, com aquele sotaque carregado do interior do Paraná – é desafiado por José Luiz Datena a ser candidato ao Senado por São Paulo, porque o apresentador diz fazer questão de mostrá-lo como um “traidor”.

“Moro para mim não é o Batman. Ele é o Coringa. Ele desarmou a Lava Jato quando fez um julgamento viciado de Lula. As palavras não são minhas, são do Supremo Tribunal Federal. Depois desse julgamento viciado, ele aceitou um cargo do Bolsonaro para ser ministro da Justiça, o mesmo Bolsonaro que foi beneficiado pela condenação do Lula. Pouco depois, saiu do governo traindo [o presidente] e aceitou um cargo em uma empresa americana para defender os bandidos que tinha colocado na cadeia. Moro é uma sequência de contrassensos”.

Indigência militar, um tema inadiável

Ilustração: Hector
Por Roberto Amaral, em seu blog:

“Incompetência, roubalheira e pusilanimidade é o resumo do noticiário militar. E há ainda o golpismo permanente. Vai ficando cada vez mais difícil sustentar que as Forças Armadas se modernizaram e democratizaram." (Hélio Schwartsman, Folha de S. Paulo, 20/04/2022)

Era de se esperar – se a lógica fosse a mestra da História – que o ensino e a vida militar (incluindo os cursos no exterior) formassem, na caserna, cidadãos mais ou menos qualificados como os egressos das universidades públicas brasileiras, esta entidade fundamental para nosso desenvolvimento que o atual governo intenta destruir.

A pauta da segurança pública

Ilustração: Latuff
Por Luiz Eduardo Soares, no site A terra é redonda:


O Brasil precisa de mudanças profundas e urgentes, mas qualquer candidatura progressista que tente se viabilizar para derrotar o neofascismo bolsonarista necessitará coligar-se com forças conservadoras, em torno de um projeto centrista de reconstrução democrática. A situação é tão dramática e o país regrediu tanto, que a vitória da coalizão moderada será celebrada como o triunfo da vida sobre a morte.

Nesse contexto, como a segurança pública deveria ser pautada?, considerando-se que: (i) reformas tópicas e incrementais não produziram efeitos consistentes, seja por sua insuficiência, seja porque foram descontinuadas; (ii) reformas institucionais de natureza constitucional, embora indispensáveis, não foram sequer votadas no Congresso, tal a resistência que ensejam; (iii) o próximo governo, mesmo antifascista e socialmente sensível, terá de acomodar alianças tão amplas que se verá impedido de promover transformações onde reações conservadoras ameaçarem a coalizão política.

Pauta unitária (apesar de tudo...)

Por João Guilherme Vargas Netto


Realizada, com êxito, a Conclat-2022 e tomadas as medidas necessárias para seu enraizamento e aplicação de suas resoluções, as preocupações das direções sindicais majoritárias voltam-se para a preparação da comemoração do 1º de Maio na Praça Charles Miller, no Pacaembu, em São Paulo, embora haja outras comemorações programadas.

Para que o movimento sindical tenha este ano o êxito que teve durante a pandemia com as comemorações virtuais unitárias é preciso não descuidar do esforço unitário, que continua como exigência, não agravando os erros divisionistas, nem se engalfinhando nas disputas políticas eleitorais.

Bolsonaristas choram por Daniel Silveira

Rússia intensifica ofensiva na Ucrânia

Bolsonaro insinua um novo golpe

quarta-feira, 20 de abril de 2022

MPF arquiva denúncia contra Lula e Dilma

O laranjal bolsonariano é dos corruptos

"Há um Brasil que morreu com Bolsonaro"

A 'porta giratória' nas estatais brasileiras

Forças Armadas ignoram escândalos em série

Colômbia terá uma mudança estrutural?

Violência de gênero e o golpe contra Dilma

Obrador e a defesa da economia mexicana

Deboches e a monstruosidade dos militares

A luta pelo direito à comunicação

A inflação da cesta básica no Brasil

terça-feira, 19 de abril de 2022

Bolsonaro já prevê futuro como presidiário?

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges

O "capetão" parece já antever o seu futuro. Durante um encontro com evangélicos em Cuiabá (MT) nesta terça-feira (19), Jair Bolsonaro choramingou que se sente como um "presidiário sem tornozeleira eletrônica" quando está só no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Será que seu destino e de seus filhotes será na Papuda?

Segundo relato da Folha, o deprimido mandatário “falou sobre as dificuldades do trabalho como presidente. ‘Por melhor que seja a residência onde eu esteja, o Palácio da Alvorada, com tudo que se possa imaginar, a solidão é ensurdecedora, muitas vezes me sinto ali como um presidiário sem tornozeleira eletrônica’”.

TV de Valdemiro demite e templo vai a leilão

Lula e a austeridade fiscal

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:

Existe uma regra inescapável a respeito dos meses que antecedem as disputas eleitorais no Brasil, em especial os pleitos envolvendo a Presidência da República. Tendo em vista a baixa institucionalidade dos partidos políticos na elaboração dos programas das candidaturas e de suas alianças, cria-se um clima de vale-tudo em torno das figuras dos candidatos, que costumam contar com uma dose expressiva de capacidade decisória no que se refere aos seus projetos de governo. Esse elevado grau de personalismo na forma como se desenvolve a política em nosso País costuma oferecer um grau de incerteza a respeito o de qual será o perfil do programa a ser eleito e de qual será o comportamento do futuro Chefe do Executivo.

A que ponto chegamos, Mourão!

Charge: Brum
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Eu já disse e redisse aqui, e reitero agora, que todos, sem exceção, os que integram o governo do pior presidente da História não valem absolutamente nada.

São desprezíveis, quando não asquerosos. Mas volta e meia alguém se supera na indecência.

É o que fez agora o general da reserva do Exército e vice-presidente Hamilton Mourão.

Vi várias vezes na internet essa figura tenebrosa debochando das vítimas da ditadura militar que tanto ele quanto Jair Messias elogiam sem parar.

A razão da minha insistência: comprovar que tipo de gente foi alçada ao governo e o perigo que representam todos eles.

Que o filhote presidencial Eduardo Bananinha se derrame em elogios sobre um criminoso chamado Newton Cruz não surpreende ninguém. É parte do jogo da família.

Viagra e o uso da verba do SUS por militares

Charge: Nani
Por Paulo Motoryn, no jornal Brasil de Fato:


Cobranças por explicações, piadas e memes deram o tom das reações à notícia de que o Ministério da Defesa aprovou a compra de 35.320 comprimidos de Viagra para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica. A substância é conhecida por tratar casos de disfunção erétil.

O caso, no entanto, deve servir como "oportunidade" para tratar de assunto sério.

A constatação é do economista Francisco Funcia, consultor da Comissão de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e vice-presidente na Associação Brasileira de Economia da Saúde.

Funcia é um dos autores de um estudo que aponta que o uso de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Defesa bateu recorde no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Moro e seu estelionato político

Por Fernando Brito, em seu blog:

A coluna Painel, da Folha, reproduz uma mensagem de Antonio Bivar, presidente do União Brasil, onde este diz, com todas as letras, a apoiadores de Sergio Moro que “ao tomar sua decisão [de filiar-se ao partido], ele [Moro] estava ciente de que em nenhum momento a legenda para a disputa presidencial lhe fora prometida”.

Ou seja, não foi Moro o enganado nesta história, mas a opinião pública, à qual o ex-juiz levou a crer ter sido vítima “dos políticos”, com a pantomima do “desisto de desistir” que ele encenou (e ainda encena) sobre sua candidatura presidencial.

O fim da emergência da Covid. E agora?

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Guerra cognitiva: 'hackear' as mentes

segunda-feira, 18 de abril de 2022

TSE libera motociata milionária de Bolsonaro

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O fracasso do modelo econômico ocidental

TSE libera motociata milionária de Bolsonaro

Charge: Joaquim
Por Altamiro Borges


Mesmo sendo alvo de ataques e ameaças, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não toma atitudes mais duras para conter os abusos cometidos pelo fascista Jair Bolsonaro. Na milionária motociata desta sexta-feira (15) em São Paulo, o presidente cometeu crime eleitoral explícito, fazendo campanha antecipada. Mas não sofreu sequer uma reprimenda do TSE!

Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública, o showzinho custou R$ 1 milhão aos cofres públicos de São Paulo. De acordo com o órgão, cerca de 1.900 policiais militares foram acionados ao longo do percurso para “proteger as pessoas, preservar patrimônios e garantir o direito de ir e vir, bem como o de livre participação no ato e a fluidez no trânsito”.

domingo, 17 de abril de 2022

Aras é cumplice do genocídio na pandemia

Charge: Nani
Por Altamiro Borges


Completado um ano da instalação da CPI da Covid no Senado, Augusto Aras, o bajulador-geral da República (PGR), nada fez para apurar as graves denúncias dos crimes que resultaram em mais de 660 mil mortes no Brasil. O negacionista Jair Bolsonaro e outros denunciados seguem impunes. O sinistro procurador é cúmplice desse genocídio!

Conforme aponta reportagem da Folha deste sábado (16), Augusto Aras conseguiu evitar a “responsabilização judicial das pessoas indiciadas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito, ao mesmo tempo em que uma parte delas se articula para disputar as eleições. O destino preferencial foi o PL, o partido do presidente Jair Bolsonaro”.

Jovens ainda não tiraram o título de eleitor

Por Altamiro Borges

O interesse da juventude por uma eleição decisiva para o futuro do Brasil ainda está bem aquém do desejado. Até o final de março, apenas 17,32% dos adolescentes de 16 e 17 anos tiraram o título de eleitor, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o menor engajamento desta vasta e importante camada da população desde 2004.

Como alerta Maria Carolina Trevisan em artigo no site UOL, os jovens ainda "se sentem invisíveis e apartados do processo eleitoral em 2022", o que é um fato preocupante: "Em uma disputa tão polarizada, esse contingente de voto pode definir a eleição”. Mais de cinco milhões de adolescentes ainda não tiraram o título de eleitor e o prazo termina em 4 de maio.

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Augusto Aras blinda corrupção de Bolsonaro

Charge: Duke
Por Tânia Maria Saraiva de Oliveira, no jornal Brasil de Fato:

Em abril de 2020, escrevi um artigo aqui na coluna onde já apontava a atuação do Procurador-geral da República, Augusto Aras, como semelhante à de Geraldo Brindeiro, ocupante do mesmo cargo durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, marcada pela blindagem de qualquer investigação de ações do Poder Executivo, mesmo diante de evidências de desvios.

O tempo é senhor da História e o caso presente só confirma aquele diagnóstico. Passados dois anos, os dados não deixam dúvidas que o Procurador-geral da República abandonou qualquer decoro e compromisso de representar e defender os interesses da sociedade e age, de fato, como advogado do governo Bolsonaro.

Doria, suicídio do PSDB e perigo para o PT

Charge: Milton César
Por Fernando Brito, em seu blog:


O afastamento do presidente do PSDB, Bruno Araújo, do comando da campanha de João Dória – lugar em que, todos viram, só desempenhava o papel de sabotador – é só mais uma das pás de cal que vai sendo depositada sobre aquele que foi, goste-se ou não, o partido da direita no Brasil desde o início dos anos 90.

O que resta a Dória são os cacos do que fez como governador do Estado – aliás, num desempenho que esteve longe de ser desastroso – mas que mostra que não tem significado político nacional, e que torna o tucanato menos do que sempre foi. Se não passava das fronteiras de São Paulo, apenas atraía com o poder deste estado, agora nem mesmo para dentro das terras paulistas já funciona.

Tiozão do Whats vai desafiar a democracia

Charge do site Nieman
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Um tiozão do WhatsApp pode disparar mensagens hoje para no máximo 255 outros tiozões de um mesmo grupo. Com o novo sistema que o aplicativo promete implantar somente depois da eleição – e talvez apenas depois da posse do presidente eleito –, o tiozão poderá atingir milhares de pessoas.

O tiozão vai trocar um revólver da Taurus por uma pistola Glock, que dispara 20 tiros por segundo. O poder de fogo dos disseminadores de fake news será tão devastador que é impossível imaginar seus estragos se comparados ao que aconteceu em 2018.

O TSE foi vencido naquela eleição pelos operadores e pelos patrocinadores de disparos de mensagens em massa, e não conseguiu nem mesmo puni-los mais tarde.

É urgente sepultar o bolsonarismo

Charge: André Barroso
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A política é o encontro do desejável com o possível e o necessário (ou contingente). Nem sempre esses três elementos se dão as mãos. A boa ciência está em optar pelo melhor possível quando as condições são desfavoráveis. Ou seja, fazer do limão uma limonada, sem, todavia, renunciar ao estratégico (o desejo), mas lutando sempre pela alteração da contingência.

É o exemplo que nos oferecem a luta e vida de Nelson Mandela, contrapostas à entrega voluntarista de Che Guevara. Nesta quadra brasileira, nenhum socialista pode, fora do delírio, antever a possibilidade da revolução social, nosso leitmotiv. Diante de nós, a realidade expõe os limites de uma peleja limitada à defesa da ordem democrático-burguesa que herdamos dos constituintes de 1988. Nem por isso podemos renunciar à politica, muito menos à luta estratégica, sonho ou utopia.