Mais um bolsonarista está na mira da Justiça. Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou apurar denúncias sobre desvio de grana de emendas parlamentares do senador Roberto Rocha (PTB-MA). O pedido foi feito pela própria Procuradoria-Geral da República (PGR) após investigações da Polícia Federal.
"No mês passado, a PF realizou operação de busca e apreensão que mirou apenas três deputados federais do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, incluindo Josimar Maranhãozinho, flagrado contando maços de dinheiro", relata a Folha. Agora, o senador bolsonarista também surge na mutreta e é incluído no inquérito!
Ainda segundo a reportagem, “os investigadores analisaram trocas de mensagem via WhatsApp. Nos diálogos, um dos suspeitos enviou tabelas e anotações com valores, nomes de pessoas e de municípios maranhenses. Um dos nomes que apareceram no material foi o do corregedor do Senado”. Em uma das tabelas, identificada como “Roberto Rocha”, está grafado o valor de R$ 980 mil em uma única data (04/11/2019). Há outras listas registrando mais grana.
Aliado do presidente fascista
Aliado do presidente fascista, o senador migrou recentemente do PSDB para o PTB, após negociações com o ex-deputado Roberto Jefferson, o chefão da sigla. “Após a apreensão e análise dos documentos, a PF encaminhou as informações à 1ª Vara Federal do Maranhão, que remeteu o caso ao STF por envolver autoridades com foro”, descreve a Folha.
“As investigações levadas a efeito no inquérito ora em análise indicam a existência de uma possível organização criminosa voltada para a compra de emendas parlamentares destinadas às ações de saúde nos municípios maranhenses”, alega o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que agora inclui o senador bolsonarista.
Como relembra o jornal, no caso dos três deputados já investigados, “a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e em empresas vinculados a eles. Além de Maranhãozinho foram alvos Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). A PF chegou a pedir buscas nos gabinetes dos deputados na Câmara Federal, mas o STF indeferiu. No caso deles, os investigadores contabilizam mais de R$ 1,6 milhão em propina”.
Josimar Maranhãozinho é o candidato de Jair Bolsonaro ao governo do estado. Só dá gente honesta no time do ético “capetão”!
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