quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Atos do 7 de Setembro repercutem no mundo

Arthur Lira é cúmplice de Bolsonaro

Bolsonaro encarna o Pequeno Ditador

Atos bolsonaristas faz terceira via se mexer

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

Considero um exagero dizer que as manifestações bolsonaristas "floparam", ou seja, que teriam sido um fracasso.

Bolsonaro havia falado em números irreais, prevendo levar mais de 2 milhões de pessoas às ruas. Não conseguiu, claro. Mas o comparecimento está longe de ter sido irrisório.

Avaliação realista feita por este jornalista (adotando critérios objetivos de medição de áreas, e supondo concentração de até três pessoas por metro quadrado nos setores de maior aglomeração) indica que o comparecimento foi o seguinte:

- 90 mil a 100 mil pessoas em Brasília;

- 120 mil a 150 mil pessoas em São Paulo.

Ah, mas Bolsonaro só conseguiu isso porque parcelas do agronegócio e lideranças evangélicas despejaram dinheiro, pagaram ônibus e hospedagem. Verdade. Ainda assim, isso demonstra que há setores orgânicos dispostos a bancar um governo que só entregou ao país morte, inflação, desemprego e destruição ambiental. Não é pouco.

O rato que ruge e as instituições que miam

Por Fernando Brito, em seu blog:

Quase 24 horas depois de o presidente da República ter mandado o presidente da Suprema Corte “enquadrar o seu” ministro e já 16 horas após, na Paulista, ter ameaçado virar a mesa do que a Câmara decidiu sobre a contagem manual dos votos, Justiça e Parlamento permanecem quietos.

Dizem, segundo o que fazem cochichar à mídia , que querem evitar o “clima de briga de bar”.

A única consequência real que tem-se, até agora, é a suspensão das sessões do Senado de hoje e amanhã. Vale dizer que os senadores ficam, institucionalmente, mudos até a semana que vem. Na prática, a reação ante quem quer fechar o Senado é este fechar-se espontaneamente.

Se a alegação de “razões de segurança” procedessem, muito mais razões haveria para não haver reunião do STF.

Bolsonaro prega insurreição fascista

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:


Foi difícil acompanhar o discurso de Bolsonaro na Paulista, em função da má qualidade da transmissão, cuja exclusividade foi entregue a um dos sites de estimação do presidente.

Quando as redes começaram a decifrar o que Bolsonaro dizia, não houve propriamente surpresa. Bolsonaro havia prometido que seu discurso da Paulista seria mais “robusto”.

Mesmo assim é de revolver o estômago ouvir o presidente da república atacar grosseiramente as duas mais importantes instituições judiciais do país, a corte suprema e o tribunal superior eleitoral.

Atacar é um eufemismo.

Ao afirmar que não respeitará mais decisões do ministro Alexandre de Moraes, e que não aceitará participar de uma “farsa” patrocinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, o presidente da república pregou uma insurreição fascista contra o STF e o TSE.

Reflexões sobre o alarmismo na esquerda

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Caso se confirmassem as previsões apocalípticas feitas, na melhor das intenções, por importantes vozes da esquerda e do campo progressista, o cenário desta quarta-feira, 8 de setembro, seria de golpe consumado e de terra arrasada.

As imagens das sedes do Congresso Nacional e do STF, depois de invadidas pelas hordas fascistas e incendiadas, percorreriam o mundo, enquanto os militantes do campo popular cuidariam de seus feridos e até pranteariam seus mortos.

A arruaça criminosa teria os efetivos da Polícia Militar rebelados na linha de frente, apoiados por setores das forças armadas e das polícias civil e federal.

Bolsonaro e Barros devem ser indiciados

Bolsonaro sai mais forte ou mais fraco?

A grande imprensa no 7 de setembro

As ideias econômicas do neoliberalismo