segunda-feira, 29 de novembro de 2021
Doria ganha as batatas?
Charge: Jota Camelo |
A vitória de João Doria, comemorada com juras de união com o grupo de Eduardo Leite – candidato de Aécio Neves – representa, claro, um triunfo do governador paulista.
Dar-lhe-á, como no Quincas Borba, de Machado de Assis, as batatas da sobrevivência no jogo sucessório.
Foi miúda, pequena como suas estatísticas nas intenções de votos, mirradas para quem é governador de São Paulo, onde sua lavoura anda raquítica, embora conte com a máquina governamental, que ara a terra e cava votos.
Disso depende o que poderá fazer com sua candidatura: levá-la teimosamente em frente ou tornar-se meeiro de Sergio Moro, o que só poderá fazer se começar a exibir musculatura em seu estado.
Nosso futuro está logo ali
Charge: Dino Alves |
Volto a fazer das tripas coração para falar do papel planetário que o Brasil será chamado a desempenhar em breve. O nosso futuro está logo ali, repito.
Não quero exagerar e muito menos assumir ares de profeta, mas sinto que corro esse risco outra vez, malgré moi même. Vou tentar segurar a onda.
Já escrevi sobre o papel planetário do nosso país em artigos anteriores desta coluna, publicados em julho e agosto últimos: “Brasil, país-planeta” e “A Rota da Boa Esperança”. Foram artigos meio delirantes, reconheço. Mas, desta vez, tenho o que os jornalistas chamam de “gancho”. E que “gancho”! Estou falando do sucesso retumbante da recente turnê europeia do ex-presidente Lula. Para surpresa de muitos aqui no Brasil, inclusive na esquerda, mas não para mim, o ex-presidente recebeu tratamento de chefe de Estado e liderança mundial nos vários países europeus que visitou.
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