quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Os empresários e as eleições 2018
Por Aldo Arantes, no Blog do Renato:
Enquanto o Congresso discute a questão do financiamento de campanhas eleitorais procurando uma saída para a proibição do financiamento empresarial, os empresários se preparam para interferir, com muito dinheiro, no resultado eleitoral do próximo ano.
Segundo matéria de O Estado de São Paulo, de 1º de outubro, a inciativa é liderada pelo movimento Renova Brasil que visa, particularmente, a “renovação” do perfil do Congresso. Tal movimento é dirigido por Eduardo Mufarej, do Fundo Tarpon e sócio da BRF (Sadia e Perdigão) e da Somos Educação.
Enquanto o Congresso discute a questão do financiamento de campanhas eleitorais procurando uma saída para a proibição do financiamento empresarial, os empresários se preparam para interferir, com muito dinheiro, no resultado eleitoral do próximo ano.
Segundo matéria de O Estado de São Paulo, de 1º de outubro, a inciativa é liderada pelo movimento Renova Brasil que visa, particularmente, a “renovação” do perfil do Congresso. Tal movimento é dirigido por Eduardo Mufarej, do Fundo Tarpon e sócio da BRF (Sadia e Perdigão) e da Somos Educação.
Entreguismo: o fim do conteúdo nacional
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Depois de ter reduzido a obrigatoriedade de conteúdo nacional nos novos contratos de exploração de petróleo, o governo Temer, através da ANP, quer agora aplicar a regra que favorece fornecedores estrangeiros em detrimento da indústria nacional aos contratos firmados a partir de 2005. A proposta foi tema de uma audiência pública acirrada na manhã desta terça-feira, na sede da ANP no Rio, que opôs a Petrobrás e outras petroleiras aos representantes da indústria nacional dos setores naval, siderúrgico e de máquinas. E coincidiu com a grande manifestação que ocorre no Rio, promovida pela Frente Brasil Popular, contra o entreguismo e as ameaças à Soberania Nacional. Os representantes da indústria nacional ameaçam ir à Justiça caso seja desconstruída esta importante política industrial adotada nos governos Lula-Dilma.
Depois de ter reduzido a obrigatoriedade de conteúdo nacional nos novos contratos de exploração de petróleo, o governo Temer, através da ANP, quer agora aplicar a regra que favorece fornecedores estrangeiros em detrimento da indústria nacional aos contratos firmados a partir de 2005. A proposta foi tema de uma audiência pública acirrada na manhã desta terça-feira, na sede da ANP no Rio, que opôs a Petrobrás e outras petroleiras aos representantes da indústria nacional dos setores naval, siderúrgico e de máquinas. E coincidiu com a grande manifestação que ocorre no Rio, promovida pela Frente Brasil Popular, contra o entreguismo e as ameaças à Soberania Nacional. Os representantes da indústria nacional ameaçam ir à Justiça caso seja desconstruída esta importante política industrial adotada nos governos Lula-Dilma.
Trump deflagra retrocesso contra Cuba
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Foi só Donald Trump assumir que começou o retrocesso nas relações entre Estados Unidos e Cuba, reatadas dois anos atrás, no governo Barack Obama. Hoje o presidente norte-americano ordenou a retirada de 15 diplomatas de seu país em Havana, o correspondente a dois terços de todo o pessoal da embaixada. E, como medida de “proporcionalidade”, expulsou 15 funcionários cubanos do país. Trump está usando a desculpa de supostos “ataques sonoros” que afetam a saúde dos diplomatas, embora, em um feito inédito, o líder cubano Raúl Castro tenha permitido a entrada do FBI para investigar o caso.
Temer agrava crise no ninho tucano
Do site Vermelho:
Michel Temer realizou uma maratona de encontros com deputados nesta terça-feira (3) para tentar barrar a denúncia da Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de organização criminosa e obstrução de justiça.
Ao todo, foram mais de 12 horas de agenda oficial para receber 42 parlamentares no Palácio do Planalto, fora os deputados que não constavam na agenda e apareceram “de última hora”, como Beto Mansur (PRB-SP).
A última audiência começou às 22h20, e Temer deixou o palácio às 23h45. Mas para cada encontro, Temer não dedicou mais de 20 minutos de prosa, ou melhor, de promessas.
Michel Temer realizou uma maratona de encontros com deputados nesta terça-feira (3) para tentar barrar a denúncia da Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de organização criminosa e obstrução de justiça.
Ao todo, foram mais de 12 horas de agenda oficial para receber 42 parlamentares no Palácio do Planalto, fora os deputados que não constavam na agenda e apareceram “de última hora”, como Beto Mansur (PRB-SP).
A última audiência começou às 22h20, e Temer deixou o palácio às 23h45. Mas para cada encontro, Temer não dedicou mais de 20 minutos de prosa, ou melhor, de promessas.
Diplomata brasileiro é removido de Nova York
Da revista CartaCapital:
O vice-cônsul do Brasil em Nova York Julio de Oliveira Silva foi removido do cargo após criticar publicamente o governo de Michel Temer. Economista e no cargo há três anos - ao todo oito anos na carreira diplomática - no dia 27 de setembro o diplomata publicou em sua coluna de estreia em CartaCapital o texto Temer e o projeto de subdesenvolvimento. No dia seguinte, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, assinou a portaria que afasta o diplomata de suas funções, publicada nesta terça-feira 3 no Diário Oficial da União.
Caso Aécio acirra briga entre PMDB e PSDB
Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:
O PSDB vive dias complicados não apenas por protagonizar uma disputa com o Judiciário por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), como também junto ao PMDB e integrantes da base do governo. O recado mais evidente foi passado na noite de ontem (3), durante a votação do Senado que adiou a apreciação do caso de Aécio pela Casa. Por 50 votos contra 20, o plenário decidiu postergar a votação do caso para o dia 17 – tudo o que os tucanos não queriam.
Deduragem e fascismo midiático. Chega!
Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:
“Minha morte foi decretada no dia de minha prisão”, escreveu o reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no bilhete que deixou ao se suicidar nesta segunda-feira, 2/10, em Florianópolis.
Não foi um suicídio discreto. Cancellier, morto aos 60 anos, deixou à vista de todas e todos o seu corpo inerte no meio do vão central às 10h30, no mais tradicional shopping da capital catarinense, o Beiramar.
Trata-se de suicídio que cobre de vergonha todo o país, que consagrou como métodos de investigação a deduragem, a humilhação pública e a prisão estrepitosa, sob os holofotes de uma mídia linchadora e vulgar.
Não foi um suicídio discreto. Cancellier, morto aos 60 anos, deixou à vista de todas e todos o seu corpo inerte no meio do vão central às 10h30, no mais tradicional shopping da capital catarinense, o Beiramar.
Trata-se de suicídio que cobre de vergonha todo o país, que consagrou como métodos de investigação a deduragem, a humilhação pública e a prisão estrepitosa, sob os holofotes de uma mídia linchadora e vulgar.
A dupla função de uma manchete perversa
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Não é difícil entender a função real da última indecência de um jornal da mídia grande contra Lula. Você sabe do que estou falando. Ao perguntar ao eleitor brasileiro se ele gostaria de ver Lula na cadeia, a Folha de S. Paulo reviveu os piores momentos de sua história.
Recapitulando. Durante a ditadura militar, a Folha emprestava caminhonetes azuis-amarelas usadas na distribuição de jornais para ajudar a máquina de repressão e tortura a localizar e prender militantes de organizações que combatiam o regime.
Não é difícil entender a função real da última indecência de um jornal da mídia grande contra Lula. Você sabe do que estou falando. Ao perguntar ao eleitor brasileiro se ele gostaria de ver Lula na cadeia, a Folha de S. Paulo reviveu os piores momentos de sua história.
Recapitulando. Durante a ditadura militar, a Folha emprestava caminhonetes azuis-amarelas usadas na distribuição de jornais para ajudar a máquina de repressão e tortura a localizar e prender militantes de organizações que combatiam o regime.
Manifesto por eleições irrestritas em 2018
Enviado por Eleonora de Lucena
Líderes do Projeto Brasil Nação apresentam nesta quinta-feira, 5 de outubro de 2017, às 17 horas, manifesto em defesa de eleição direta e irrestrita em 2018. O lançamento ocorrerá no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530, São Paulo), com entrevista coletiva dos ex-ministros Luiz Carlos Bresser-Pereira (governos Sarney e Fernando Henrique Cardoso) e Celso Amorim (governos Lula e Dilma Rousseff) e do historiador e cientista social Luiz Felipe de Alencastro.
Líderes do Projeto Brasil Nação apresentam nesta quinta-feira, 5 de outubro de 2017, às 17 horas, manifesto em defesa de eleição direta e irrestrita em 2018. O lançamento ocorrerá no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (Rua Rego Freitas, 530, São Paulo), com entrevista coletiva dos ex-ministros Luiz Carlos Bresser-Pereira (governos Sarney e Fernando Henrique Cardoso) e Celso Amorim (governos Lula e Dilma Rousseff) e do historiador e cientista social Luiz Felipe de Alencastro.
Senado protela agonia de Aécio Neves
Por Altamiro Borges
A agonia do cambaleante Aécio Neves, um dos líderes do golpe dos corruptos que alçou ao poder o “quadrilhão” de Michel Temer, parece não ter mais fim. Nesta terça-feira (3), por 50 votos a 21, o Senado adiou novamente a análise do ofício contra as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal que afastaram o tucano do mandato e impuseram o seu recolhimento noturno. Longe das baladas, Aécio Neves curte seu total de isolamento e observa, tristonho, a sua carreira virar pó. Uma nova votação do requerimento foi marcada para 17 de outubro, após a sessão do STF que analisará a ação direta de inconstitucionalidade que pede que as sanções contra parlamentares sejam submetidas ao Congresso Nacional.
A agonia do cambaleante Aécio Neves, um dos líderes do golpe dos corruptos que alçou ao poder o “quadrilhão” de Michel Temer, parece não ter mais fim. Nesta terça-feira (3), por 50 votos a 21, o Senado adiou novamente a análise do ofício contra as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal que afastaram o tucano do mandato e impuseram o seu recolhimento noturno. Longe das baladas, Aécio Neves curte seu total de isolamento e observa, tristonho, a sua carreira virar pó. Uma nova votação do requerimento foi marcada para 17 de outubro, após a sessão do STF que analisará a ação direta de inconstitucionalidade que pede que as sanções contra parlamentares sejam submetidas ao Congresso Nacional.
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