domingo, 25 de outubro de 2020
O apoio tóxico de Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
A 20 dias da eleição municipal, Jair Bolsonaro promete uma ausência providencial nas campanhas dos candidatos a prefeito das mais importantes capitais do país.
Os candidatos que apoia explicitamente nem sequer conseguem chegar perto dos índices de popularidade que as pesquisas dizem que o presidente alcança.
Caminham rapidamente para a rabeira ou então já estão por lá.
Marcelo Crivella terá 10% dos votos do Rio de Janeiro não por conta do apoio do “Mito”, mas pela sólida máquina pentecostal de arregimentação de votos.
Os candidatos que apoia explicitamente nem sequer conseguem chegar perto dos índices de popularidade que as pesquisas dizem que o presidente alcança.
Caminham rapidamente para a rabeira ou então já estão por lá.
Marcelo Crivella terá 10% dos votos do Rio de Janeiro não por conta do apoio do “Mito”, mas pela sólida máquina pentecostal de arregimentação de votos.
Bolsonaro castiga o povo com desemprego
Editorial do site Vermelho:
Os desastres sociais provocados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro parecem não ter fim. Pode-se alinhar, entre outras medidas, o corte pela metade da ajuda emergencial, o veto às vacinas contra a Covid-19, a forte recessão e a escalada do desemprego. Há ainda a prévia da inflação, que, pressionada por alimentos, vai a 0,94% em outubro, maior alta para o mês desde 1995. Isso explica as razões de Bolsonaro ser um péssimo cabo eleitoral nas grandes cidades nessas eleições municipais.
Os desastres sociais provocados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro parecem não ter fim. Pode-se alinhar, entre outras medidas, o corte pela metade da ajuda emergencial, o veto às vacinas contra a Covid-19, a forte recessão e a escalada do desemprego. Há ainda a prévia da inflação, que, pressionada por alimentos, vai a 0,94% em outubro, maior alta para o mês desde 1995. Isso explica as razões de Bolsonaro ser um péssimo cabo eleitoral nas grandes cidades nessas eleições municipais.
Bolsonaro: o grande derrotado nas capitais
Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:
A eleição de 2020 no Brasil traz duas tendências claras:
- os candidatos aventureiros (de "fora da política") perderam força; provavelmente, o eleitor compreendeu que apostar em Witzel e outros seres vindos do pântano da "antipolítica" é o caminho para a tragédia;
- a derrota pessoal de Bolsonaro nas principais capitais brasileiras.
Já tratei do primeiro ponto em outros textos. Dessa vez, vou-me debruçar sobre a segunda tendência, que fica clara após as últimas pesquisas eleitorais.
Bolsonaro é um presidente sem partido: saiu do PSL e não conseguiu viabilizar outra legenda. Mas nas duas maiores cidades brasileiras embarcou nas candidaturas do partido Republicanos, controlado pela turma de Edir Macedo: Crivella no Rio e Russomano em São Paulo.
A eleição de 2020 no Brasil traz duas tendências claras:
- os candidatos aventureiros (de "fora da política") perderam força; provavelmente, o eleitor compreendeu que apostar em Witzel e outros seres vindos do pântano da "antipolítica" é o caminho para a tragédia;
- a derrota pessoal de Bolsonaro nas principais capitais brasileiras.
Já tratei do primeiro ponto em outros textos. Dessa vez, vou-me debruçar sobre a segunda tendência, que fica clara após as últimas pesquisas eleitorais.
Bolsonaro é um presidente sem partido: saiu do PSL e não conseguiu viabilizar outra legenda. Mas nas duas maiores cidades brasileiras embarcou nas candidaturas do partido Republicanos, controlado pela turma de Edir Macedo: Crivella no Rio e Russomano em São Paulo.
Apelo de Boff a Maia é como pregar no deserto
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O teólogo Leonardo Boff é uma das grandes riquezas espirituais, políticas e humanas do nosso país em todos os tempos.
Em toda vida de mais 80 anos, Boff preserva uma trajetória coerente e incorruptível; permaneceu sempre do mesmo lado da história: o lado da justiça e da igualdade social, da democracia e da liberdade, do antirracismo, do amor, da defesa da vida e da natureza, da soberania nacional, da decência e da dignidade na política.
Quando o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia/DEM acusou via twitter [24/10] o criminoso e anti-ministro bolsonarista do meio ambiente Ricardo Salles do crime de “destruir o meio ambiente do Brasil”, Boff cobrou de Maia o que a lógica e a lei determinam: o impeachment do presidente que dá as ordens ao destruidor do meio ambiente.
O teólogo Leonardo Boff é uma das grandes riquezas espirituais, políticas e humanas do nosso país em todos os tempos.
Em toda vida de mais 80 anos, Boff preserva uma trajetória coerente e incorruptível; permaneceu sempre do mesmo lado da história: o lado da justiça e da igualdade social, da democracia e da liberdade, do antirracismo, do amor, da defesa da vida e da natureza, da soberania nacional, da decência e da dignidade na política.
Quando o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia/DEM acusou via twitter [24/10] o criminoso e anti-ministro bolsonarista do meio ambiente Ricardo Salles do crime de “destruir o meio ambiente do Brasil”, Boff cobrou de Maia o que a lógica e a lei determinam: o impeachment do presidente que dá as ordens ao destruidor do meio ambiente.
A vassalagem da mídia diante de Bolsonaro
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Se a questão de fundo não fosse política, na forma do apoio disfarçado da mídia a Bolsonaro, seria recomendável que editores, repórteres e redatores do cartel da mídia deixassem de maltratar o vernáculo usando de forma flagrantemente inapropriada a palavra “polêmica”.
Vamos ao dicionário. Polêmica: “Discussão, disputa em torno de questão que suscita muitas divergências; controvérsia.”
Esse substantivo feminino se transformou, porém, na era de trevas bolsonarista, em uma espécie de guarda-chuva usado pela imprensa para abrandar e naturalizar as agressões do governo neofascista à Constituição e ao meio ambiente.
Se a questão de fundo não fosse política, na forma do apoio disfarçado da mídia a Bolsonaro, seria recomendável que editores, repórteres e redatores do cartel da mídia deixassem de maltratar o vernáculo usando de forma flagrantemente inapropriada a palavra “polêmica”.
Vamos ao dicionário. Polêmica: “Discussão, disputa em torno de questão que suscita muitas divergências; controvérsia.”
Esse substantivo feminino se transformou, porém, na era de trevas bolsonarista, em uma espécie de guarda-chuva usado pela imprensa para abrandar e naturalizar as agressões do governo neofascista à Constituição e ao meio ambiente.
Alexandre Garcia, “embaixador” das fake news
Por Altamiro Borges
Talvez na ânsia de agradar o presidente da República e a horda bolsonarista, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pisou feio na bola ao nomear Alexandre Garcia como "embaixador" da campanha contra fake news nas eleições municipais. O jornalista é um famoso difusor de fake news na mídia.
Ele é a própria expressão da mentira no jornalismo, já que foi assessor de imprensa do general João Baptista Figueiredo – o último presidente da ditadura militar que censurou, prendeu, torturou e matou jornalistas. Na sequência, na TV Globo, ele virou porta-voz das forças direitistas e das posições mais retrógradas no país.
Talvez na ânsia de agradar o presidente da República e a horda bolsonarista, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pisou feio na bola ao nomear Alexandre Garcia como "embaixador" da campanha contra fake news nas eleições municipais. O jornalista é um famoso difusor de fake news na mídia.
Ele é a própria expressão da mentira no jornalismo, já que foi assessor de imprensa do general João Baptista Figueiredo – o último presidente da ditadura militar que censurou, prendeu, torturou e matou jornalistas. Na sequência, na TV Globo, ele virou porta-voz das forças direitistas e das posições mais retrógradas no país.
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