quinta-feira, 30 de abril de 2015

O desespero de um governador nas cordas

Por José Maschio, no site Jornalistas Livres:

O massacre de servidores públicos do Paraná, nesta quarta-feira no Centro Cívico de Curitiba, em uma tentativa desesperada de o governador Beto Richa (PSDB) aprovar mudanças nos fundo de previdência do funcionalismo estadual, mostra muito mais que as cenas de barbárie.

Depois de um primeiro governo sem oposição e com a mídia estadual “adestrada” com grandes verbas publicitárias, Richa não teve dificuldades em se reeleger, em primeiro turno, para um segundo mandato. Mas, mesmo antes de ser empossado em sua segunda gestão, as contas públicas vazaram e o governo iniciou 2015 sem caixa. Nem mesmo aquela para manter a mídia como sua aliada.

O cinismo do ditador Beto Richa

Paraná é o Brasil do Aecím

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Mais de 200 feridos.

A Polícia do Secretário Francischini, tucano na alma e no porrete.

Uma Assembleia Legislativa submissa.

Um PiG aliado de todas as horas, na blindagem feroz.

Nesse sentido, o Paraná, Minas e São Paulo são como o Maranhão dos Sarney.

Corrupção e a purgação do PT

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A mais habilidosa e eficaz jogada do conservadorismo nas últimas décadas foi acuar a agenda progressista brasileira carimbando no PT a marca da degeneração ética.

Se isso pode ser revertido é outra história, mas o fato é que a operação foi concluída com sucesso.

E a tal ponto que hoje ela é a pedra angular do golpe branco, igualmente bem sucedido, que mantém o PT, o governo e o campo progressista submetidos aos ditames de uma agenda conservadora repisada diuturnamente como a ‘única’ saída para o país.

Beto Richa, o espancador de professores

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O jornal Gazeta do Povo, do Paraná, traz uma triste comparação, feita pelo cientista político Luís Domingos Costa.

A maior agressão contra professores daquele estado era a de 1988, quando o hoje senador Álvaro Dias, mandou a polícia contra a categoria: naquela ocasião, foram registrados apenas 10 feridos e cinco pessoas presas.

Castelo de Moro e MP começa a ruir

Por Bepe Damasco, em seu blog:

A decisão do STF de libertar o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, e mais oito empreiteiros presos pela Lava Jato, tem a força de um petardo demolidor contra o principal pilar de sustentação da operação montada a partir do Paraná pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro e pelos procuradores do Ministério Publico, que são as prisões pelo tempo que for preciso até que o réu se dobre à delação premiada.

O drama de ficar sem trabalho

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"São poucas as coisas que efetivamente sabemos sobre os efeitos que produz um ajuste fiscal. A primeira é que eles sempre afetam o nível do PIB e distribuem os custos de forma desigual entre os trabalhadores, os empresários do setor real e os intermediários financeiros". (Antonio Delfim Netto, na Folha).

Ainda bem que nunca passei por isso, graças a Deus. Nos meus 51 anos de carreira como jornalista, nunca fui demitido nem fiquei um dia sem trabalho. Sou um caso cada vez mais raro, eu sei.

Aliados de Moro tentam o marketing

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Após a vitória democrática no STF, quando nove empresários e executivos deixaram a cadeia onde permaneciam sem culpa formada há cinco meses e meio, os aliados do juiz Sergio Moro reaparecem com a conversa sobre a “sensação de impunidade” que essa medida pode causar.

Estamos falando de sensação, ou seja “impressão captada pelos órgãos dos sentidos visual, olfativo, gustativo,” nas palavras do Houaiss. Não estamos falando dos fatos. Nem de uma discussão racional sobre a decisão de Teori Zavaski, que na minha opinião se baseou numa visão puramente técnica das leis em vigor no país - e até poderia ter sido tomada há mais tempo. O argumento procura fugir do debate que importa. Fala de “sensações” que podem ser produzidas, construídas, manipuladas, e dificilmente serão contestadas. Alguma coisa mais próxima da música, do cheiro, do paladar.
As sensações são uma grande arma da política, sabemos todos, e garantem honorários milionários a marqueteiros e seus ajudantes.

Não houve "confronto" no Paraná

REUTERS/Joka Madruga
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O uso de uma palavra nunca é aleatório. Mesmo quando conversamos informalmente com um amigo, a razão de dizermos “casa'' ao invés de “lar'' ou “residência'', mesmo sem pensar, é um processo elaborado de nosso inconsciente que diz muito sobre quem nós somos, nossa história e nosso lugar de fala. E o que fica de fora, o que é interditado, diz mais ainda.

No jornalismo, então, a preocupação deve ser redobrada. Palavras não são apenas palavras. O processo de nomear os fatos dá cor, tom e sentido à nossa realidade e constrói a história do cotidiano.

Professores do Paraná e selfies com PMs

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro de Mundo:

Uma boa frase está repercutindo no Twitter: “Em protesto pela intervenção militar você é tratado com educação. Em protesto pela educação você é tratado com intervenção militar.”

Os manés que tiram selfies com PMs em manifestações anti Dilma deveriam, daqui por diante, guardar na mente a selvageria com que foram tratados os professores grevistas no Paraná.

Para cada clique sorridente com um soldado da tropa de choque, que venha uma imagem como esta:



Ou como esta:



Ou ainda esta:



Calúnias e difamações de Diogo Mainardi

Por Maíra Streit, na revista Fórum:

O empresário Beckenbauer Alencar desmentiu na terça-feira (28), por meio de nota, as informações publicadas pelos jornalistas Diogo Mainardi e Mario Sabino no site O Antagonista. Ao longo da semana, a página trouxe várias postagens irônicas que acusavam Alencar de manter uma gráfica fantasma que teria recebido dinheiro durante a campanha da presidenta Dilma Rousseff.

A vitória dos povos sobre o nazifascismo

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

No dia 30 de abril de 1945, diante da evidência da retumbante derrota, o líder nazista Adolf Hitler cometia suicídio. A 2 de maio, um soldado soviético içava a bandeira vermelha com a foice e o martelo na cúpula do Reichstag, marcando a rendição de Berlim ao Exército da União Soviética.

Na semana seguinte, a 9 de maio, selava-se o resultado da guerra, com a definitiva derrota do nazi-fascismo. São datas para a celebração eterna na trajetória da Humanidade na sua busca constante pela democracia, a paz, a civilização e a justiça.