quinta-feira, 6 de junho de 2024
A centro-esquerda e o dever de agir
Por Roberto Amaral, em seu blog:
É preciso contemplar os desafios do quadro político resgatando algo dos pressupostos que dominavam o pensamento e a estratégia da esquerda brasileira antes do fim do “socialismo real” e da infiltração do ideário neoliberal, que contaminou setores consideráveis do movimento progressista, conquistado pelo imediatismo: a ilusória expectativa de conquista do poder mediante a renúncia ao projeto socialista. O campo de ação dos dias de hoje nada guarda de lembrança daqueles que deram o tempero do pleito de 1989 – o qual, mesmo elegendo o delfim da ditadura, consagrou, com as campanhas de Lula e Brizola, a emergência eleitoral da esquerda, pela primeira vez na república disputando a presidência.
É preciso contemplar os desafios do quadro político resgatando algo dos pressupostos que dominavam o pensamento e a estratégia da esquerda brasileira antes do fim do “socialismo real” e da infiltração do ideário neoliberal, que contaminou setores consideráveis do movimento progressista, conquistado pelo imediatismo: a ilusória expectativa de conquista do poder mediante a renúncia ao projeto socialista. O campo de ação dos dias de hoje nada guarda de lembrança daqueles que deram o tempero do pleito de 1989 – o qual, mesmo elegendo o delfim da ditadura, consagrou, com as campanhas de Lula e Brizola, a emergência eleitoral da esquerda, pela primeira vez na república disputando a presidência.
Todo apoio à Conalis
Por João Guilherme Vargas Netto
A luta de classes tem seu reflexo no mundo do direito que, neste assunto, não é ciência, é técnica.
Os interesses divergentes opõem os trabalhadores e os patrões e toda a ideologia dominante reveste como um manto este puro choque e, desde as escolas de sua formação, os operadores do direito são envolvidos pela aparente racionalidade da propriedade, do comando, do esforço individual e do mérito.
Isto é evidente no Direito do Trabalho que se biparte: aqueles a serviço dos dominantes e aqueles que compreendem as necessidades dos trabalhadores e atuam para equilibrar o jogo, contrariando tecnicamente o “justo” desequilibrado ao valorizarem o coletivo, essência definidora da Justiça do Trabalho.
A luta de classes tem seu reflexo no mundo do direito que, neste assunto, não é ciência, é técnica.
Os interesses divergentes opõem os trabalhadores e os patrões e toda a ideologia dominante reveste como um manto este puro choque e, desde as escolas de sua formação, os operadores do direito são envolvidos pela aparente racionalidade da propriedade, do comando, do esforço individual e do mérito.
Isto é evidente no Direito do Trabalho que se biparte: aqueles a serviço dos dominantes e aqueles que compreendem as necessidades dos trabalhadores e atuam para equilibrar o jogo, contrariando tecnicamente o “justo” desequilibrado ao valorizarem o coletivo, essência definidora da Justiça do Trabalho.
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