quinta-feira, 30 de julho de 2020
Desemprego bate recorde com Bolsonaro
Por Altamiro Borges
O desemprego que já era alto no país – fruto da política econômica destrutiva da dupla Bolsonaro-Guedes – piorou ainda mais com a pandemia do coronavírus. Dados do Ministério da Economia apontam que o Brasil perdeu 1.198.363 de postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.
O mundo do trabalho foi tragicamente afetado pela pandemia, que já matou quase 100 mil brasileiros e também provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no país. O saldo negativo neste primeiro semestre está na diferença entre as 6.718.276 contratações e as 7.916.639 demissões.
O desemprego que já era alto no país – fruto da política econômica destrutiva da dupla Bolsonaro-Guedes – piorou ainda mais com a pandemia do coronavírus. Dados do Ministério da Economia apontam que o Brasil perdeu 1.198.363 de postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre deste ano.
O mundo do trabalho foi tragicamente afetado pela pandemia, que já matou quase 100 mil brasileiros e também provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no país. O saldo negativo neste primeiro semestre está na diferença entre as 6.718.276 contratações e as 7.916.639 demissões.
O Brasil caiu nas mãos do seu torturador
Por Marcia Tiburi, na revista CartaCapital:
Em 17 de abril de 2016, na votação do farsesco impeachment contra Dilma Rousseff, Bolsonaro se tornou o Ubu rei nacional. Ubu Rei é o personagem de uma peça homônima de Alfred Jarry que data do final do século 19. Nela, o personagem principal é um sujeito que quer ser rei para comer muito, matar, enriquecer ilicitamente e fazer todo tipo de maldade e grosseria que estiver ao seu alcance.
O Ubu Rei é um personagem fundamental que nos ajuda a perceber como e por que as figuras mais grotescas fazem muito sucesso na política. Quando a política não se realiza como tragédia, ela se realiza como farsa e a farsa, no sentido do teatro do grotesco que produz efeitos de poder justamente por ser desqualificado e violento, é o que vivemos há um bom tempo no Brasil. Pelo menos desde o golpe de 2016.
Em 17 de abril de 2016, na votação do farsesco impeachment contra Dilma Rousseff, Bolsonaro se tornou o Ubu rei nacional. Ubu Rei é o personagem de uma peça homônima de Alfred Jarry que data do final do século 19. Nela, o personagem principal é um sujeito que quer ser rei para comer muito, matar, enriquecer ilicitamente e fazer todo tipo de maldade e grosseria que estiver ao seu alcance.
O Ubu Rei é um personagem fundamental que nos ajuda a perceber como e por que as figuras mais grotescas fazem muito sucesso na política. Quando a política não se realiza como tragédia, ela se realiza como farsa e a farsa, no sentido do teatro do grotesco que produz efeitos de poder justamente por ser desqualificado e violento, é o que vivemos há um bom tempo no Brasil. Pelo menos desde o golpe de 2016.
A quem interessa a liberação das armas?
Por Clara Assunção, na Rede Brasil Atual:
O aumento na circulação de armas e munições no país – e suas consequências – está diretamente relacionado à liberação por decretos e portarias assinados pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início de seu mandato. É o que afirmam especialistas diante do registro de quase 140 mil novas armas de fogo apenas nos primeiros meses de 2020.
Os dados, divulgados em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, a partir de informações da Polícia Federal e do Exército, apontam para um crescimento no número de armas nas mãos dos brasileiros desde 2016. Mas que nesses primeiros meses do ano já ultrapassou o total de 2018, quando pouco mais de 138 mil armamentos foram registrados.
O aumento na circulação de armas e munições no país – e suas consequências – está diretamente relacionado à liberação por decretos e portarias assinados pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início de seu mandato. É o que afirmam especialistas diante do registro de quase 140 mil novas armas de fogo apenas nos primeiros meses de 2020.
Os dados, divulgados em reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, a partir de informações da Polícia Federal e do Exército, apontam para um crescimento no número de armas nas mãos dos brasileiros desde 2016. Mas que nesses primeiros meses do ano já ultrapassou o total de 2018, quando pouco mais de 138 mil armamentos foram registrados.
A pandemia e os efeitos sobre o SUS
Por Bruno Moretti e Ana Paula Sóter, no site Brasil Debate:
Muito se tem falado sobre a retomada do papel do Estado. Laura Carvalho [1] se refere à “volta do Estado” para designar a explicitação das funções estatais durante a pandemia. Em que condições o pós-pandemia poderia marcar esta retomada? A maior presença do Estado é atestada pelo orçamento da pandemia, de R$ 500 bilhões. Metade do valor se refere ao auxílio emergencial. Segundo a Pnad Covid-19, referente a maio de 2020, os domicílios mais pobres receberam 49% de sua renda habitual do trabalho, mas, com o auxílio emergencial, alcançaram 99% de sua renda usualmente recebida [2].
Muito se tem falado sobre a retomada do papel do Estado. Laura Carvalho [1] se refere à “volta do Estado” para designar a explicitação das funções estatais durante a pandemia. Em que condições o pós-pandemia poderia marcar esta retomada? A maior presença do Estado é atestada pelo orçamento da pandemia, de R$ 500 bilhões. Metade do valor se refere ao auxílio emergencial. Segundo a Pnad Covid-19, referente a maio de 2020, os domicílios mais pobres receberam 49% de sua renda habitual do trabalho, mas, com o auxílio emergencial, alcançaram 99% de sua renda usualmente recebida [2].
Huawei e a bofetada do império
Por Fernando Brito, em seu blog:
É uma bofetada na soberania de nosso país a entrevista do embaixador norte-americano Todd Chapman a O Globo, dizendo que “haverá consequências” se o Brasil permitir a entrada da tecnologia da chinesa Huawei no estabelecimento da telefonia 5G e que empresas norte-americanas deixariam, neste caso, de atuar aqui.
É uma bofetada na soberania de nosso país a entrevista do embaixador norte-americano Todd Chapman a O Globo, dizendo que “haverá consequências” se o Brasil permitir a entrada da tecnologia da chinesa Huawei no estabelecimento da telefonia 5G e que empresas norte-americanas deixariam, neste caso, de atuar aqui.
Um pacto em defesa do emprego e da vida
Editorial do site Vermelho:
O debate das causas do desemprego sempre oferece oportunidade para uma compreensão mais abrangente sobre os problemas sociais, especialmente em um país com tantas desigualdades sociais e econômicas como o Brasil. Na busca de meios para enfrentar seus efeitos é possível identificar a natureza de classe do problema.
Foi o que ocorreu com a proposta do governador do estado Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de um Pacto Nacional pelo Emprego feita ao presidente Jair Bolsonaro, respondida com ironia e desdém. A atitude de Bolsonaro serve bem para demonstrar sua irresponsabilidade e seu desprezo diante dos problemas enfrentados pelo povo com as crises econômica e sanitária.
O debate das causas do desemprego sempre oferece oportunidade para uma compreensão mais abrangente sobre os problemas sociais, especialmente em um país com tantas desigualdades sociais e econômicas como o Brasil. Na busca de meios para enfrentar seus efeitos é possível identificar a natureza de classe do problema.
Foi o que ocorreu com a proposta do governador do estado Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de um Pacto Nacional pelo Emprego feita ao presidente Jair Bolsonaro, respondida com ironia e desdém. A atitude de Bolsonaro serve bem para demonstrar sua irresponsabilidade e seu desprezo diante dos problemas enfrentados pelo povo com as crises econômica e sanitária.
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