segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Silvio Santos é um lambedor de botas

Indonésia é o modelo de Eduardo Bolsonaro

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Em entrevista ao Estadão, o deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro contou que vai lutar para tipificar como terrorismo os atos do MST.

“Se for necessário prender 100 mil, qual o problema?”, questionou o filho de Jair, que deseja transformar o comunismo em crime.

“É uma proposta que eu gostaria que fosse adiante, mas que depende de renovação do Congresso”, falou.

“É seguir o exemplo de países democráticos, como a Polônia, que já sofreu na pele o que é o comunismo. Outros países também proibiram, como a Indonésia”.

Globo já tem um presidente: Moro!

O primeiro erro de Jair Bolsonaro

Por Rodrigo Perez Oliveira, no site Jornalistas Livres:

Depois de uma derrota traumática, é natural que os derrotados façam um duplo exercício: primeiro vem a negação, a tristeza, a depressão. Depois vem a análise, a reflexão, o autoflagelo, ou, para usar um termo da moda, a “autocrítica”.

Pelo que ouço, pelo que vejo, pelo que sinto, acredito que já estamos na fase da reflexão, do autoflagelo. A “autocrítica”, ao menos para mim, passa por uma pergunta fundamental: por que subestimamos tanto Jair Bolsonaro?

Bolsonaro contra o Brasil

Por Adilson Araújo, no site Vermelho:

São lamentáveis as declarações de Jair Bolsonaro (PSL) em que chama de “organização” e “refundação” o desmonte de espaços como os ministérios do Trabalho, da Cultura e da Indústria, centrais para o desenvolvimento nacional em diferentes aspectos. Pelo que observamos, até a sua posse ele pretende administrar o país via twitter e WhatsApp da sua sala de estar, no Rio de Janeiro.

O fim do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pasta criada há 88 pelo então presidente Getúlio Vargas, vai na contramão da luta por um Brasil democrático e justo. Embora esvaziado ao longo dos últimos anos, o MTE desempenha importante papel na promoção do emprego e do desenvolvimento nacional bem como na progressiva humanização das relações sociais de produção, hoje submetidas a um brutal retrocesso.

Quem está por trás do site O Antagonista?

Por André Pasti e Luciano Gallas, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Nestas eleições de 2018, o portal O Antagonista ganhou destaque ao se prestar ao serviço de “assessoria de imprensa” informal da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Como ele é um dos dez sites noticiosos brasileiros mais acessados em 2017, é pertinente investigar seu papel na ascensão da extrema-direita no país, assim como os interesses que motivam a empresa na defesa da candidatura de Bolsonaro e na construção de um imaginário antipetista no Brasil.

Relincha Brasil, a república dos burros

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Merece atenção uma mensagem publicada pelo juiz Rubens Casara em seu twitter: “O empobrecimento subjetivo, que também leva à regressão do Eu, faz com que o brasileiro busque identificação com políticos, artistas, pastores, padres, comediantes e outras figuras públicas a partir daquilo que os une: a ignorância. Perdeu-se a vergonha de ser ignorante ou burro.”

Casara acertou na mosca: a onda obscurantista que varre o país pode ser comparada a uma espécie de epidemia galopante de burrice. Até há pouco tempo, era comum numa roda de amigos ouvir expressões do tipo “sou apolítico” ou “nada entendo de política, por isso não vou opinar” ou ainda a frase-síntese da alienação: “política, religião e futebol não se discutem.”

Oposição a Bolsonaro e frente pela democracia

Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

A oposição ao governo de extrema-direita e a constituição de uma ampla frente pela democracia são as ações indispensáveis e inadiáveis para todos os que têm compromisso com os destinos da nação. Mas os primeiros sinais do momento pós-eleitoral parecem indicar que o caminho a percorrer será sinuoso. A instauração do governo Bolsonaro deveria ser entendida como uma convocação aos democratas para resistir e lutar com frontalidade e convergência de posições contra a ameaça fascista e neocolonialista.

Guedes, do pinochetismo ao bolsonarismo

Por Jeferson Miola, em seu blog:               

“A ditadura de Augusto Pinochet estava a todo vapor, e a universidade vivia sob intervenção militar. Economistas de Chicago haviam sido convidados pelo regime a implementar uma política econômica liberal, baseada nos fundamentos da economia de mercado defendidos por Milton Friedman. Chamados de ‘Chicago boys’, eles se instalaram na universidade e se revezaram em cargos no governo. O convite a Guedes partiu de um deles, Jorge Selume, então diretor da Faculdade de Economia e Negócios e diretor de Orçamento de Pinochet”.

Essa passagem da vida do Paulo Guedes é retratada na reportagem da repórter Malu Gaspar na edição 144 da Revista Piauí.

O "projeto de poder" da bancada evangélica

Por Lu Sudré, no jornal Brasil de Fato:

Antes mesmo de Jair Bolsonaro (PSL) ser eleito presidente nas eleições de outubro, a Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional lançou o chamado “Manifesto à Nação: O Brasil para os brasileiros”. Com 180 signatários, o documento propõe uma agenda de governo dividida em 4 eixos principais: Modernização do Estado, Segurança Jurídica, Segurança Fiscal e “Revolução na educação”.

Em declarações recentes, o militar reformado e sua equipe têm seguido as diretrizes principais do proposto pela bancada evangélica. A redução ministerial, por exemplo, já foi anunciada. As 29 pastas atuais se tornarão 15 a partir do ano que vem. Outros pontos programáticos do manifesto como a abertura comercial e a não priorização do Mercado Comum do Sul (Mercosul), alvo de críticas do setor industrial, são frequentemente defendidas pelo futuro "superministro" da Economia, Paulo Guedes.

Bolsonaro e as questões óbvias sobre os EUA

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

Em tempos de governantes de “ peruca solta” parece necessário tratar de reforçar algumas obviedades, antes que elas também sejam alvo dessa máquina de destruição de sentidos que tanto estrago causou no recente processo eleitoral.

No campo da economia, é preciso dizer em voz alta que não somos e nunca seremos os Estados Unidos. Não apenas porque temos outra história e outra dimensão econômica, mas, principalmente, porque eles são os emissores da moeda internacional, o dólar. E isso faz que a gramática da economia de lá funcione muito diferente da que utilizamos por aqui. Vejamos porque: