quarta-feira, 17 de setembro de 2025
Fascista dá cusparada em filha de Fachin
Por Altamiro Borges
O discurso de ódio disseminado por expoentes do neofascismo nativo – como os do ex-presidente Jair Bolsonaro e vários parlamentares bolsonaristas – segue gerando cenas tristes e repugnantes. Na semana passada, a professora Melina Girardi Fachin, filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, foi alvo de agressões verbais e de uma cusparada no campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela foi chamada de “lixo comunista” por um bolsonarista hidrófobo.
A agressão foi rechaçada de imediato. A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo Lula, postou no X: “Nossa solidariedade à professora Melina Fachin, vítima de uma agressão covarde em frente à Faculdade de Direito da UFPR. Um homem a ameaçou, cuspiu nela e a chamou de ‘lixo comunista’. Isso tem nome: violência política de gênero. E não é um caso isolado, é fruto do ódio disseminado pela extrema-direita contra as mulheres, contra as universidades e a nossa democracia”.
O discurso de ódio disseminado por expoentes do neofascismo nativo – como os do ex-presidente Jair Bolsonaro e vários parlamentares bolsonaristas – segue gerando cenas tristes e repugnantes. Na semana passada, a professora Melina Girardi Fachin, filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, foi alvo de agressões verbais e de uma cusparada no campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela foi chamada de “lixo comunista” por um bolsonarista hidrófobo.
A agressão foi rechaçada de imediato. A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) do governo Lula, postou no X: “Nossa solidariedade à professora Melina Fachin, vítima de uma agressão covarde em frente à Faculdade de Direito da UFPR. Um homem a ameaçou, cuspiu nela e a chamou de ‘lixo comunista’. Isso tem nome: violência política de gênero. E não é um caso isolado, é fruto do ódio disseminado pela extrema-direita contra as mulheres, contra as universidades e a nossa democracia”.
Dudu Bananinha vira líder da minoria na Câmara
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| Charge: Fraga |
Numa manobra para salvar o mandato do deputado Eduardo Bolsonaro, vulgo Dudu Bananinha, o PL indicou nesta terça-feira (16) o traidor da pátria que conspira contra o Brasil nos EUA como o novo líder da minoria na Câmara Federal. Com essa iniciativa despudorada, o partido afirma que o filhote 03 do ex-presidente não tem mais a obrigação de comparecer às sessões do parlamento e, portanto, não poderá mais ser cassado por faltas no plenário.
A nomeação formal do novo líder da minoria ainda depende da aprovação do acovardado Hugo Motta (Republicanos-PB), bastante fragilizado desde quando os bolsonaristas se amotinaram e tomaram de assalto a sua cadeira de presidente da Câmara, no início de agosto. A provocação da extrema-direita é descarada. “Tomamos essa decisão convictos de que o Brasil precisa de união e coragem principalmente diante das perseguições políticas que Eduardo e seu pai estão sofrendo”, justificou Caroline de Toni (PL-SC), que renunciou à liderança para viabilizar a manobra.
Partido nazista triplica votação na Alemanha
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| Charge: Marian Kamensky/Cartoon Movement |
Em decorrência da prolongada e sistêmica crise do capitalismo, que gera ressentimento e falta de perspectiva na sociedade e abala a confiança nas instituições democráticas-burguesas, a extrema-direita segue crescendo no mundo. Neste domingo (14), o partido neonazista da Alemanha, a AfD, quase triplicou a sua votação na decisiva eleição regional da Renânia do Norte-Vestfália, o estado mais populoso do país – com cerca de 18 milhões de habitantes e 13,7 milhões de eleitores.
Com sua plataforma anti-imigrantes e xenófoba e seus discursos de ódio e violência, a Alternativa para a Alemanha (AfD) passou a ser a terceira maior força política na região, um resultado inédito na história da sigla. O pleito definiu 20 mil assentos em conselhos de 396 municípios, prefeitos de grandes cidades, como Colônia, Dusseldorf e Essen, e administradores distritais. Já nas eleições federais de fevereiro passado, a AfD tinha conquistado a segunda maior bancada no parlamento.
MPF pede cassação das outorgas da Jovem Pan
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| Charge: Geuvar |
O bolsonarista Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, vulgo Tutinha, chefão do Grupo Jovem Pan, deve ter sofrido um baque nesta semana. Para garantir milhões em publicidade do governo federal e evitar mais processos na Justiça, o oportunista até tentou escamotear o apoio que suas emissoras de rádio e televisão – que são concessões públicas – deram à trama golpista liderada por Jair Messias Bolsonaro, o chefão da Orcrim (organização criminosa) condenado a 27 anos e três meses de cadeia. Mas a manobra “editorial” parece que não deu muito certo.
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