terça-feira, 21 de outubro de 2025

Gestão Galípolo aumenta despesas do governo

Por Jeferson Miola, em seu blog:

O governo se vira atrás de fontes compensatórias de recursos para cumprir o Novo Arcabouço Fiscal e garantir o equilíbrio das contas públicas em meio às dificuldades interpostas pela Câmara dos Deputados, que deixou caducar a Medida Provisória das bets e bancos para impedir a taxação desses setores nos padrões internacionais.

Enquanto isso, por outro lado, o Banco Central [BC] mantém aberta uma tubulação de grosso calibre por onde deverão escoar mais de um trilhão e 300 bilhões de reais do orçamento federal de 2025 para o pagamento da dívida pública e dos juros, o maior gasto da União.

Galípolo assumiu a presidência do BC herdando do bolsonarista Roberto Campos Neto uma taxa de juros [Selic] de 12,25% ao ano.

Moraes repõe Valdemar nas facções do golpe

Foto: Alejandro Zambrana/TSE
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Valdemar Costa Neto, a mais serelepe figura da direita, a mais confiante, a que mais bajula Bolsonaro antes de se livrar dele, voltará várias casas no jogo do golpe. Alexandre de Moraes gritou alto, na sessão do Supremo que julgou o núcleo 4: peraí, Valdemar.

O dono do PL entrará de novo, por alerta de Moraes, na turma dos que enfrentarão o estresse de um inquérito como golpista. Uma fila que ele conhece e de onde escapou de fininho. Assim, uma sequência de perguntas terá repostas.

Se o engenheiro Carlos Cesar Rocha, dono do Instituto Voto Legal, vendeu informações falsas sobre as urnas para o PL de Valdemar em 2022. Se Valdemar e suas facções disseminaram essas informações.

Se o PL de Valdemar pagou uma multa de R$ 23 milhões ao TSE por ter usado essas informações manipuladas para acionar a Justiça Eleitoral, o que caracterizou litigância de má fé.

Boulos aposta no projeto Lula 2026

Reprodução
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Em política, como na vida, às vezes é preciso ousar e tomar decisões que, em princípio, contrariam o caminho mais fácil e seguro. Merece aplausos a decisão do deputado federal Guilherme Boulos de não concorrer a nenhum cargo eletivo para aceitar o convite de Lula e assumir a secretaria geral da Presidência da República.

Boulos trocou uma reeleição garantida - como uns dos campeões de voto, já que em 2022 obteve mais de um 1 milhão de votos - por um ministério no governo Lula, onde será o responsável pela interlocução com os movimentos sociais, função que cai como uma luva para ele devido à sua militância destacada nessa área.

Lula sai das cordas, mas cenário é preocupante