segunda-feira, 23 de abril de 2018
Brasil? Leva que é de graça
Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
Caso se concretize a intenção do Ministério da Fazenda anunciada na quarta-feira, 4, de reduzir a alíquota das importações de bens de capital de 14% para 4% e a de produtos de informática e de telecomunicações de entre 6% e 16% para a média internacional, conseguirá a indústria nacional sobreviver à avalanche inevitável de produtos acabados produzidos no exterior?
Há risco de um baque fatal, alertam economistas e empresários. “Não fomos chamados para discutir essa proposta. Não há estudos sobre o impacto da medida”, reclamou aos jornais José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). “A ideia é absurda. Com tarifas rebaixadas o País terá pouco ou nada a barganhar com os países desenvolvidos em futuras negociações”, protestou Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Há risco de um baque fatal, alertam economistas e empresários. “Não fomos chamados para discutir essa proposta. Não há estudos sobre o impacto da medida”, reclamou aos jornais José Velloso, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). “A ideia é absurda. Com tarifas rebaixadas o País terá pouco ou nada a barganhar com os países desenvolvidos em futuras negociações”, protestou Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Não conseguiram nos roubar o futuro
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Para o júbilo
o planeta
está imaturo.
É preciso
arrancar alegria ao futuro.
Nesta vida
morrer não é difícil.
O difícil
é a vida e seu ofício.
Vladimir Maiakóvski, no poema dedicado a Sierguei Iessiênin – poeta russo e amigo.
A prisão política do Lula não é uma injustiça qualquer.
É uma injustiça equiparável às injustiças perpetradas contra os grandes personagens da história, submetidos ao martírio porque simbolizavam interesses antagônicos aos dos poderosos do seu tempo – Sócrates, Cristo, Gandhi, Fidel, Mandela, Getúlio …
Para o júbilo
o planeta
está imaturo.
É preciso
arrancar alegria ao futuro.
Nesta vida
morrer não é difícil.
O difícil
é a vida e seu ofício.
Vladimir Maiakóvski, no poema dedicado a Sierguei Iessiênin – poeta russo e amigo.
A prisão política do Lula não é uma injustiça qualquer.
É uma injustiça equiparável às injustiças perpetradas contra os grandes personagens da história, submetidos ao martírio porque simbolizavam interesses antagônicos aos dos poderosos do seu tempo – Sócrates, Cristo, Gandhi, Fidel, Mandela, Getúlio …
A boçalidade triunfante no pós-golpe
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
23 de abril de 2018, uma segunda-feira qualquer.
Leio os jornais, abro o computador, procuro algum assunto que me desperte interesse e mereça ser comentado, não encontro nada digno de registro.
Olho para a folhinha e me dou conta do tempo que passou correndo, ninguém sabe para onde.
Está fazendo dois anos que um impeachment malaco trocou o governo do país sem consultar o eleitorado.
O lançamento do livro 'Outubro Vermelho'
Do blog Resistência:
O auditório do Centro de Estudos Barão de Itararé, no centro de São Paulo, recebeu, nesta última sexta-feira, mais de 70 pessoas que foram prestigiar o lançamento do livro “Outubro Vermelho 100 anos 1917-2017”, de autoria de José Reinaldo, Socorro Gomes e Wevergton Brito Lima.
Como parte do lançamento foi realizado também um debate intitulado “Os impactos da Revolução Russa de 1917” com a participação de Gilberto Maringoni, Iole Ilíada e José Reinaldo. Quem coordenou a mesa foi a secretária-geral do Centro de Estudos Barão de Itararé, jornalista Renata Mielli.
O auditório do Centro de Estudos Barão de Itararé, no centro de São Paulo, recebeu, nesta última sexta-feira, mais de 70 pessoas que foram prestigiar o lançamento do livro “Outubro Vermelho 100 anos 1917-2017”, de autoria de José Reinaldo, Socorro Gomes e Wevergton Brito Lima.
Como parte do lançamento foi realizado também um debate intitulado “Os impactos da Revolução Russa de 1917” com a participação de Gilberto Maringoni, Iole Ilíada e José Reinaldo. Quem coordenou a mesa foi a secretária-geral do Centro de Estudos Barão de Itararé, jornalista Renata Mielli.
Os quatro objetivos da Lava-Jato
Por Frei Sérgio Antônio Görgen, no site Mídia Ninja:
A Lava Jato, quando foi criada nos Estados Unidos, delegou tarefas à Globo e ao Judiciário e traçou quatro objetivos, claros, diretos. Todo o resto, firula e jogo de cena.
1º Objetivo – Destruir a Petrobras, a indústria nacional e entregar o potencial energético nacional, especialmente o petróleo, para as multinacionais.
Parabéns, Moro, parabéns Dallagnol, parabéns Globo, parabéns TRF4, parabéns Carmen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fux, Fachin e Alexandre Moraes.
A Lava Jato, quando foi criada nos Estados Unidos, delegou tarefas à Globo e ao Judiciário e traçou quatro objetivos, claros, diretos. Todo o resto, firula e jogo de cena.
1º Objetivo – Destruir a Petrobras, a indústria nacional e entregar o potencial energético nacional, especialmente o petróleo, para as multinacionais.
Parabéns, Moro, parabéns Dallagnol, parabéns Globo, parabéns TRF4, parabéns Carmen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fux, Fachin e Alexandre Moraes.
FHC é a expressão maior da mediocridade
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Fernando Henrique Cardoso talvez seja a expressão máxima da mediocridade do pensamento político nacional.
Assumiu a presidência devido à simpatia pessoal que lhe era devotada pelo então presidente Itamar Franco. O Plano Real caiu no seu colo. Produziu desastres de monta no seu período na presidência. Mas, quando saiu, houve um trabalho diuturno da mídia para uma releitura do seu governo que permitisse ser o contraponto do governo Lula.
Fernando Henrique Cardoso talvez seja a expressão máxima da mediocridade do pensamento político nacional.
Assumiu a presidência devido à simpatia pessoal que lhe era devotada pelo então presidente Itamar Franco. O Plano Real caiu no seu colo. Produziu desastres de monta no seu período na presidência. Mas, quando saiu, houve um trabalho diuturno da mídia para uma releitura do seu governo que permitisse ser o contraponto do governo Lula.
O cálculo político da senadora Ana Amélia
Por João Filho, no site The Intercept-Brasil:
Quando contei para uma tia minha que havia dado uma entrevista para a Al-Jazeera sobre a greve geral no ano passado, ela me olhou com olhos de Ana Amélia Lemos. Ela claramente ficou incomodada com o prefixo “al”. Um incômodo que foi incutido nela durante anos pelas marteladas contra o mundo árabe dadas pela mídia ocidental. Diferentemente da senadora do PP, a ligação da minha tia com a política e o mundo se dá basicamente pela acompanhamento diário do Jornal Nacional. Ana Amélia é jornalista há quase 50 anos e se destacou sendo comentarista política. Mesmo com esse currículo, foi capaz de cometer esse atentado verbal no Senado:
Águas turvas do pútrido sistema de justiça
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Instituto de quem, cara pálida?
Poucos dias antes de encerrar seu segundo mandato de presidente da República, FHC reuniu, em jantar em pleno Palácio Alvorada, a nata dos empreiteiros do país. Na ocasião, teve coroado de êxito seu objetivo ao promover o convescote: depois de passar o chapéu, arrecadou nada menos do que 10 milhões de reais para erguer o instituto FHC, que jamais foi incomodado pela justiça.
Instituto de quem, cara pálida?
Poucos dias antes de encerrar seu segundo mandato de presidente da República, FHC reuniu, em jantar em pleno Palácio Alvorada, a nata dos empreiteiros do país. Na ocasião, teve coroado de êxito seu objetivo ao promover o convescote: depois de passar o chapéu, arrecadou nada menos do que 10 milhões de reais para erguer o instituto FHC, que jamais foi incomodado pela justiça.
“Estive preso e me impediram de visitar-te”
Por Leonardo Boff, em seu blog:
Há uma cena de grande dramaticidade no evangelho de São Mateus quando se trata do Juízo Final, quer dizer, quando se revela o destino último de cada ser humano. O Juiz Supremo não perguntará a que Igreja ou religião alguém pertenceu, se aceitou os seus dogmas, quantas vezes frequentou os ritos sagrados.
Esse Juiz se voltará aos bons e dirá: ”Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós desde a criação do mundo; porque tive fome e de me destes de comer, tive sede e me destes de beber, fui peregrino e me acolhestes, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava preso e viestes me ver… todas as vezes que fizestes a um destes meus irmãos e irmãs menores, foi a mim que o fizestes…e quando deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes (Evangelho de S.Mateus,25, 35-45).”
Há uma cena de grande dramaticidade no evangelho de São Mateus quando se trata do Juízo Final, quer dizer, quando se revela o destino último de cada ser humano. O Juiz Supremo não perguntará a que Igreja ou religião alguém pertenceu, se aceitou os seus dogmas, quantas vezes frequentou os ritos sagrados.
Esse Juiz se voltará aos bons e dirá: ”Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós desde a criação do mundo; porque tive fome e de me destes de comer, tive sede e me destes de beber, fui peregrino e me acolhestes, estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, estava preso e viestes me ver… todas as vezes que fizestes a um destes meus irmãos e irmãs menores, foi a mim que o fizestes…e quando deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes (Evangelho de S.Mateus,25, 35-45).”
Boff, Esquivel e FHC, velhos e velhacos
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Sua ex-amante, Mirian Dutra, o chamou de “velhaco”. É justo.
Fernando Henrique envelhece mal, refém de si mesmo.
Em “Um Conto de Natal”, a história da redenção de um ancião mesquinho visitado por três fantasmas, Charles Dickens escreve que “a escuridão era barata, por isso Scrooge gostava dela”.
Há velhos homens públicos que vivem na luz, outros que preferem as trevas.
Se Leonardo Boff e Adolfo Pérez Esquivel dão exemplo de dignidade e firmeza, FHC, aos 86 anos, vai no sentido contrário.
Há velhos homens públicos que vivem na luz, outros que preferem as trevas.
Se Leonardo Boff e Adolfo Pérez Esquivel dão exemplo de dignidade e firmeza, FHC, aos 86 anos, vai no sentido contrário.
Sua ex-amante, Mirian Dutra, o chamou de “velhaco”. É justo.
Fernando Henrique envelhece mal, refém de si mesmo.
A luta contra o 'enjaulamento' de torcedores
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O coletivo "Futebol, Mídia e Democracia" lançou uma nota de repúdio à medida adotada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro em parceria com o Gepe e o consórcio Maracanã que implanta um setor de 2 mil lugares para as torcidas organizadas. Um setor cercado de grades que mais parece uma prisão para isolar todas as torcidas do resto dos torcedores "comuns".
Confira a nota e abaixo as torcidas, movimentos, coletivos e demais entidades que assinam o documento:
Confira a nota e abaixo as torcidas, movimentos, coletivos e demais entidades que assinam o documento:
Assinar:
Postagens (Atom)