Por Altamiro Borges
A decisão do lavajatista Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal, de anular as condenações arbitrárias contra o ex-presidente Lula repercutiu com força na mídia brasileira e internacional. Mas de forma bem diferente. Os "calunistas" nativos dos jornais, rádios e tevês estão indignados, quase histéricos.
Porta-voz da Lava-Jato – operação que aplainou o terreno para o golpe do impeachment contra Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a ascensão ao poder do fascista Jair Bolsonaro –, a mídia não aceita a anulação do injusto processo. Até hoje, ela trata o juizeco Sergio Moro como um herói – e até aposta na sua candidatura presidencial.
terça-feira, 9 de março de 2021
Vilania de Fachin deve fracassar
Por Fernando Brito, em seu blog:
Não foram necessárias mais que algumas horas para que se tornasse tão evidente a manobra de Luiz Edson Fachin ao anular os processos de Lula em Curitiba para evitar a decretação da parcialidade de Sergio Moro que, ao que tudo indica, ela está fada ao fracasso.
Até a direita de punhos de renda está atônita, diante do fato de que é impossível negar que a finória canetada de Fachin visa, essencialmente, proteger Moro e sua trupe da escancarada parcialidade.
Essa é a principal razão, pois Fachin sabe que seria virtualmente impossível, salvo por um escândalo ainda maior do que o da Lava Jato, validar os processos de Curitiba em um ano e meio, repetir a condenação e, ainda, confirmá-la em segunda instância.
Não foram necessárias mais que algumas horas para que se tornasse tão evidente a manobra de Luiz Edson Fachin ao anular os processos de Lula em Curitiba para evitar a decretação da parcialidade de Sergio Moro que, ao que tudo indica, ela está fada ao fracasso.
Até a direita de punhos de renda está atônita, diante do fato de que é impossível negar que a finória canetada de Fachin visa, essencialmente, proteger Moro e sua trupe da escancarada parcialidade.
Essa é a principal razão, pois Fachin sabe que seria virtualmente impossível, salvo por um escândalo ainda maior do que o da Lava Jato, validar os processos de Curitiba em um ano e meio, repetir a condenação e, ainda, confirmá-la em segunda instância.
A volta de Lula muda tudo no jogo político
Foto: Ricardo Stuckert |
Hoje é o dia 1 das eleições presidenciais de 2022.
O dia das mulheres, que enfrentaram corajosamente Bolsonaro em 2018 com o #elenão, abre a avenida para a possível volta de Lula ao planalto.
O dia das mulheres, que enfrentaram corajosamente Bolsonaro em 2018 com o #elenão, abre a avenida para a possível volta de Lula ao planalto.
O Brasil não é verdadeiramente um país para amadores. É preciso ser além de profissional, muito malandro e ainda contar bastante com a sorte para tentar fazer análise política neste território que se diz verde amarelo.
Se alguém ousasse dizer na semana passada que o ministro Fachin iria aceitar a tese de que a vara de Curitiba, sob a jurisdição de Sergio Moro, não era competente para julgar o ex-presidente Lula, provavelmente essa pessoa seria internada.
Se alguém ousasse dizer na semana passada que o ministro Fachin iria aceitar a tese de que a vara de Curitiba, sob a jurisdição de Sergio Moro, não era competente para julgar o ex-presidente Lula, provavelmente essa pessoa seria internada.
Além de incompetente, Moro ainda é suspeito
Da Rede Brasil Atual:
O jurista Lenio Streck diz não ter dúvidas de que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, mesmo após decisão do ministro Edson Fachin que anulou os processos da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Esse juiz não era só incompetente. Mas Moro também era suspeito. E, portanto, essa suspeição não fica só nos casos do Lula. Tem outras pessoas interessadas no processo”, disse o jurista.
De acordo com o professor de Direito Constitucional da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, todas as irregularidades cometidas por Moro e os procuradores da Lava Jato não podem simplesmente “se esfumaçar no ar”.
“Esse juiz não era só incompetente. Mas Moro também era suspeito. E, portanto, essa suspeição não fica só nos casos do Lula. Tem outras pessoas interessadas no processo”, disse o jurista.
De acordo com o professor de Direito Constitucional da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, todas as irregularidades cometidas por Moro e os procuradores da Lava Jato não podem simplesmente “se esfumaçar no ar”.
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