quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Neoliberalismo: capitalismo como terrorismo

Por Marcia Tiburi, no site da revista Cult:

As tentativas de compreender e explicar o capitalismo servem ao processo de superá-lo. Está provado que o capitalismo não é justo para a maior parte das pessoas que habitam o mundo porque o acúmulo do capital nas mãos de poucos seres humanos, alguns indivíduos e suas famílias, em detrimento da imensa maioria da população mundial, uma grande parte em estado de inanição, implica processos de exploração do trabalho humano e de apropriação indébita do patrimônio universal, incluso o imaterial, marcados por processos de injustiças sociais e políticas até o extremo da violência.

O "pacote anticrime" e o Estado de Exceção

Por Orlando Silva, no site da Fundação Maurício Grabois:

O projeto de lei 882/2019, encaminhado ao Congresso Nacional pelo Ministério da Justiça, propõe uma série de alterações substanciais na legislação penal brasileira, afetando 14 diplomas, entre eles o Código Penal (decreto-lei 2848/40), o Código de Processo Penal (decreto-lei 3689/41), a Lei de Execução Penal (Lei 7210/84) e a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8072/90). Alega-se que o objetivo da reforma é melhorar as condições de combate à corrupção, ao crime organizado e aos crimes violentos contra a pessoa.

A tragédia do AI-5 contra a democracia

Editorial do site Vermelho:

Em O Dezoito Brumário de Luis Bonaparte, Karl Marx escreveu: "Hegel observa em uma de suas obras que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa.” Seria, segundo ele, um processo “em que a tradição das gerações mortas volta para assombrar a memória dos vivos”.

Paulo Guedes, o AI-5 e a alta do dólar

Por Renato Rovai, em seu blog:

No dia 13 de janeiro de 1999, o governo FHC depois de ganhar a eleição por manter o real valorizado frente ao dólar, num claro estelionato eleitoral, enterrou aquela política cambial.

A decisão causou um grande impacto econômico, político e social no país. E de lá até o final do mandato, FHC só segurou o tranco da malandragem. Não governou mais com autonomia, ficando refém do FMI.

Com a desvalorização cambial, o banco Marka e o FonteCindam, do ex-diretor do Banco Central do Brasil, Luiz Antônio Gonçalves, que apostaram na estabilidade do real, ficaram insolventes. Enquanto as demais instituições financeiras se preparavam para a alta do dólar. Conforme foi posteriormente comprovado em sentença definitiva no âmbito da Justiça Federal, havia um esquema de venda de informações privilegiadas, Cacciola alegou não se beneficiar dele, pois seu banco quebrou justamente porque foi um dos únicos a não apostar na desvalorização.

O petróleo nas praias do Nordeste

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