sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Mudanças na conjuntura e eleições municipais

Por Altamiro Borges

De forma telegráfica, em tópicos, algumas observações e preocupações sobre o cenário político brasileiro e a importantíssima batalha das eleições municipais deste ano:

1- Há sinais de mudança na conjuntura nacional. Essa alteração pode ser momentânea, fugaz. Pode?! Mas ela interfere na luta política nos próximos meses;

2- O “capetão” Bolsonaro estava nas cordas, correndo sério risco de até sofrer impeachment. Ele se desgastou em decorrência da prolongada crise econômica, do seu persistente piriri verborrágico e, principalmente, da sua postura criminosa, negacionista e irresponsável diante da pandemia do novo coronavírus;

3- O troglodita também se isolava celeremente, tendo comprado brigas com sua legenda de aluguel (PSL), com governadores que subiram ao seu palanque (como Doria e Witzel) e com lavajatistas subordinados a Moro. Até expoentes da cloaca burguesa já advertiam que o governo poderia deixar de ser funcional ao “deus-mercado”;

A queda de Witzel e a aposta na antipolítica

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

O afastamento de Wilson Witzel, eleito ao governo do Rio na onda da antipolítica e do lavajatismo, vem acompanhado ironicamente de todos os ingredientes de abusos e distorções instaurados na política brasileira pela Operação curitiboca.

O governador foi afastado por ordem judicial, atropelando assim o rito que prevê a votação do impeachment na Assembleia. É uma espécie de "golpe judicial", a partir do STJ, tribunal em que o bolsonarismo parece ter aliados importantes.

O vice de Witzel, que deve assumir o poder e segue fiel ao bando de Jair, teria se encontrado com os bolsonaristas na véspera da Operação - que incluiu busca e apreensão em gabinetes da Alerj.

Globo e Estadão têm medo da justiça

Do site Lula:

Em 1º. de novembro de 2018 a defesa do ex-presidente Lula levou ao STF um habeas corpus em que pede a anulação da sentença do tríplex e de todos os casos em que o então juiz Sergio Moro atuou contra ele. O pedido tem base em fatos notórios como os grampos ilegais, inclusive dos advogados de Lula, o abuso da condução coercitiva, a sentença que ignorou 73 testemunhos contrários à denúncia, e condenou por “atos indeterminados”, a deliberada manipulação da opinião pública por meio da mídia, tudo caracterizando a motivação política e eleitoral de Moro para perseguir Lula.

Utopias: O Brasil depois da pandemia

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. O Brasil tem o quinto maior território e a sexta maior população do mundo e está entre as doze maiores economias. Nestas três categorias de Estados, entre os doze primeiros somente se encontram cinco: os Estados Unidos, a China, a Índia, o Brasil e a Rússia.

2. Todavia, em contraste com estas características positivas, a sociedade brasileira é complexa, com enormes disparidades de riqueza; de nível cultural; de origem étnica; de gênero; regionais; entre centros e periferias urbanas. Disparidades agravadas pela ação cotidiana de um Governo retrógrado, que não tem comparação com qualquer outro no mundo, cuja intenção, declarada, é destruir tudo o que foi construído no passado, semear o ódio, a violência e a ignorância.

Bolsonaro desrespeita a agricultura familiar

Editorial do site Vermelho:

Os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao sancionar o Projeto de Lei sobre medidas emergenciais de amparo aos agricultores familiares do Brasil para amenizar os impactos socioeconômicos provocados pela pandemia da Covid-19 é mais uma ação que entra para o seu já vasto rol de maldades contra o povo. Além do presidente da República, assinam o veto o ministro da Economia, Paulo Guedes, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni

The Send, o movimento reacionário dos EUA

Por Luisa Fragão, na revista Fórum:

Em fevereiro de 2020, o Brasil foi palco de um dos maiores eventos missionários do mundo. Autointitulado como um “movimento”, a edição brasileira do The Send lotou – de forma simultânea – um estádio em Brasília e dois em São Paulo, além de ter contado com a participação de figuras importantes da política nacional, como o próprio presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Os irmãos Koch miram a América Latina

Por Carolina Rieger Massetti Schiavon e Katya Braghini, no site Outras Palavras:

Há uma rede multidimensional de instituições e grupos políticos que difundem o ideário “libertariano”, atuando sobre a formação de jovens. Nessa rede, os jovens são vistos como novas lideranças empreendedoras, perfeitos na operação de modificações estruturais na sociedade, entre elas, a alteração de fundamentos republicanos de forma ampla e a mudança no funcionamento da educação pública, de forma específica.

O príncipe das trevas de Trump

Por Léa Maria Aarão Reis, no site Carta Maior:

Para quem pouco ouviu falar dele, o lobista estadunidense nascido em Connecticut, Roger Stone, de 68 anos - também conhecido como ''o príncipe das trevas'' - foi um dos principais artífices de redes de notícias falsas, mentiras e explosões de ódio nas plataformas digitais. Mesmo antes do advento da internet ele já havia trabalhado ativamente nas campanhas políticas de Nixon e Reagan e, mais recente, não apenas como conselheiro de Donald Trump, em 2016, mas como um dos seus principais confidentes.

Imigrantes: desempregados e sem auxílio!

Corruptos, assassinos... e ninguém sabe!

Tem corrupção no MBL?

O fim de Guedes e o populismo de direita

Covid-19 e a ponte da inimizade

Economia mundial afunda e Guedes bravateia

Por Altamiro Borges

Só mesmo o charlatão Paulo Guedes, o "fritado" de um ministério em "debandada", ainda bravateia que a economia vai deslanchar em breve. Divulgado nesta quarta-feira (26), relatório da OCDE aponta que os 36 países mais ricos do planeta tiveram queda recorde do PIB, de 9,8%, no segundo trimestre deste ano.

Segundo o estudo, a pandemia da Covid debilitou ainda mais uma economia que já estava doente. Antes da atual crise, o maior recuo nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 2,3% no primeiro trimestre de 2009, quando o capitalismo viveu o auge da crise financeira global.