Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:
terça-feira, 1 de maio de 2012
O boicote aos anunciantes da Veja
Veja ataca Dilma e defende bancos
Por Altamiro Borges
A revista Veja não mantém estranhas ligações apenas com o crime
organizado - que finalmente poderão ser desnudadas se a CPI do Cachoeira convocar os seus “capos”
para prestarem esclarecimentos. Ela também nutre sólidas e lucrativas relações com os agiotas
financeiros que saqueiam o país e lhe garantem polpudos anúncios publicitários.
Com o mafioso, as ligações eram na moita. Com os banqueiros, elas são explícitas!
Brizola: “O simbolismo é muito grande”
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:
Habemus ministro. E não é qualquer ministro. Falamos da pasta do Trabalho. Criada por Getúlio Vargas, e ocupada por Jango, no caminho pedregoso que o levaria à Presidência da República em 1961. O Ministério confunde-se com a história do trabalhismo no Brasil. Por isso, a escolha reveste-se de um imenso peso simbólico.
Habemus ministro. E não é qualquer ministro. Falamos da pasta do Trabalho. Criada por Getúlio Vargas, e ocupada por Jango, no caminho pedregoso que o levaria à Presidência da República em 1961. O Ministério confunde-se com a história do trabalhismo no Brasil. Por isso, a escolha reveste-se de um imenso peso simbólico.
Brizola Neto e a “jornalistinha”
Boa parte da mídia está histérica com a nomeação de Brizola
Neto para o Ministério do Trabalho. Mas o artigo mais asqueroso até agora é o da
colunista da Folha, Eliane Cantanhêde, aquela da “massa cheirosa” do PSDB. Já
no título, ela revela todo o seu baixo nível e arrogância: “Ministrinho e
tijolaços”. O texto não é o de uma jornalista, mas sim de uma militante direitista
rancorosa.
Galeano e o 1º de Maio nos EUA
Por Eduardo Galeano, em "O livro dos abraços":
Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.
Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio. – Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.
Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.
Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio. – Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.
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